Porchay; 1.

893 100 65
                                    

RESUMINDO O CAOS QUE FORAM ESSES ÚLTIMOS MESES EM QUE ESTIVE FORA: após ter meu celular roubado, e ter surtado porque perdi absolutamente tudo o que tinha, desde fotos preciosas a vídeos que representavam momentos inesquecíveis, e tudo o que se relacionava às minhas fanfics, e ter que praticamente vender meu rim pra pagar um novo, sem qualquer respaldo que iria conseguir continuar fazendo, por SIMPLESMENTE estar em período de treinamento na empresa em que atualmente trabalho, (FIRMEI NELA, FAMÍLIA) onde sequer tinha, até então, sido formalmente contratada, eu despiroquei. Comecei a fazer tratamento psicológico porque desenvolvi ansiedade por algumas questões, estudei e fiz dois vestibulares, nos quais passei para a faculdade que tanto queria fazer, de Psicologia. Eu consegui passar, firmei no trabalho, tava dando uma guinada na vida, e então nos últimos meses comecei a sentir dores após o tratamento que tinha feito de gastrite (episódio no qual compartilhei com vocês). Passei os último meses na fossa, até no último eu descobrir que não era meu estômago e sim a minha vesícula que tinha dado pau. É, a Maria Eduarda só se fode. Fiz a cirurgia pra retirada dela, e das pedrinhas no dia primeiro desse mês, e fui pra casa. Pra dois dias depois ter que voltar porque deu ruim no meu pós-operatório, onde os canais estavam dilatados porque uma pedrinha minúscula e maldita (todas eram) deu uma volta dentro de mim e inflamou meu pâncreas. Novamente, a Maria Eduarda só toma no cu. ENFIM, fiquei internada durante quatro dias, voltei pra casa e agora tô de molho por mais alguns dias, do meu trabalho, por conta do meu atestado generoso. DAÍ EU PENSEI, eu finalmente vou ter tempo e força de vontade para voltar a escrever, e foi isso o que eu fiz. Escrevi esse capítulo para vocês (sim, tô com tempo, porque a fodida da Maria Eduarda não pôde começar a faculdade por questões de saúde e nem vai poder no início do ano que vem, vou ter que fazer outra cirurgia, meu fígado tomou no rabo nesse episódio da vesícula). TÔ DE VOLTA, ENFERRUJADA, MAS DE VOLTA. DISPOSTA, MAS ENFERRUJADA. Por isso, peço que tenham um pouco de paciência comigo. Já tô com o próximo capítulo no forno, hehe...

AGORA, voltando às programações de sempre:

Voltei, meu povo! Como vocês estão? Espero que bem! Espero que alguém ainda esteja aí♡

Então, VAMOS LÁ!

Eu gostaria de pedir um favorzinho, apertem a estrelinha de voto. Comentem, também, sobre o que estão achando. E, sigam o meu perfil para que vocês possam ficar atualizadas (os) das fanfics♡

*Não me abandonem nos comentários e na hora da votação!♡

*Críticas construtivas e opiniões são muito bem-vindas.

Espero que gostem do capítulo de hoje! Amo vocês♡

Bjs com Nutella (para os que não gostam, que tal brigadeiro?) e uma boa leitura.

.♡.

Fui deixado por conta própria
Muitos dias se passaram sem nada para mostrar
...
Mas se você fechar os olhos
Quase parece que
Nada mudou afinal?
E se você fechar os olhos
Quase parece que
Você já esteve aqui antes?
Como posso ser otimista sobre isso?
...

Bastille - Pompeii.

.♡.

Sexta-feira 07:45 AM.

Eu tento ser otimista, mas quando eu abro os meus olhos, a primeira coisa que a minha mente absorve, com todas as suas hábeis, inesgotáveis engrenagens trabalhando arduamente, incansavelmente para tal reconhecimento, é que um novo hoje se inicia; e me aguardando, nublado. Esta sendo uma, de inúmeras outras, manhãs solitárias à qual fui submetido... Tal percepção é crua, e me acerta como um chicote nas costas, chibatando toda a extensão, reverberando e punindo cada vértebra, rasgando, e arrebentando a pele, abrindo e expondo a carne que pulsa e sangra, as rachaduras desfazendo as costuras em um único, firme e certeiro golpe que me leva a estremecer na cama. Os meus olhos enchem d'água e meus braços me envolvem, em uma cúpula desesperada, quente, segura, enquanto a queimação em minha coluna, e boca do estômago, persiste em me torturar. Sinto o fogo ardente marcar e consumir minha pele, firme, crepitando cada centímetro dela, formigando, e ele me consome de dentro para fora. Irredutível, ele se inicia na base da minha lombar, rasgando a coluna vertebral antes de sua potência vibrar por todos os meus membros maltratados pelo desgaste, tão bem quanto o próprio emocional sentido, abalado, e tão fragilizado. O cheiro da fumaça, o fantasma do que não é de fato real, ardendo as narinas ao inalar sua abundância que inunda os meus olhos de lágrimas, preenchendo meus pulmões com sua nuvem cinza. Sinto o gosto das cinzas na ponta da língua. Todo o inferno lambendo minha pele, queimando todos os meus sentidos e incendiando o meu dia, antes dele sequer começar. Não há dignidade o bastante. Fogo brilha sob a minha pele, efervescente, borbulhando meu sangue e subjugando as minhas veias à dor da queimação que não cessa, sequer oferece a trégua.

𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐅𝐄 || 𝐊𝐈𝐌𝐂𝐇𝐀𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora