Após fugir de casa na noite de seu casamento, o navio onde Park Jimin navegava é saqueado por piratas e todos os tripulantes são mortos, exceto por ele. Para não ter o mesmo destino, Jimin conta a maior mentira de sua vida: de que é o herdeiro legít...
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N/A: capítulo NÃO NEM UM POUCO revisado (pois não tenho leitora beta e também não tenho tempo). boa leitura!
Capítulo Dezesseis:
Duas semanas depois, Sooyoung desceu junto a Jaehyun em uma ilha próxima a Cuba, que era um enorme paraíso fiscal em que governadores usavam para despistar a coroa de seus países. Com a promessa de um enorme navio e duas simples barras de ouro, Roque e François desembarcaram junto com os piratas, enquanto Jaehyun apontava uma espada para o pescoço de ambos. Aí ia a coisa: com o 'resgate' feito por Jeon, o trato de soberania ao capitão do Duquesa incluía que ambos os piratas tinham que fazer o contrário: convencer a Ferris e sua mãe que quem deveria reger o Frenchwind era Sooyoung, e espalhar rumores de que Park Jimin estava em um convento no interior do País das 13 Colônias, lá para o norte da América e que havia jurado sua vida para o Estado Pontifício.
Era estúpido? Sim. Mas assim ele se livrava de três problemas ao mesmo tempo.
O sol escaldante queimava as costas de Jimin, este que estava a um passo de pular dentro do mar, não apenas para se refrescar, mas para se livrar de Taehyung e suas aulas estúpidas. Ao lado estava Soobin, que mesmo com semanas de aulas, mal conseguia empunhar a espada pesada para o alto. Cheirava à beira do ridículo. Jimin sentia mais pena do adolescente do que de si mesmo. Negou, com a cabeça pegando fogo, os fios de cabelo se assemelhando ao próprio sol. Como Jeon achava que eles iriam se sair com aquilo? Pareciam dois idiotas. Ao menos, ele tinha mais sorte do que o mais novo, já que apesar de até alguns meses atrás não saber sequer descascar uma laranja - ele aprendeu na última semana, e bem, cortou a cabeça do indicador, longa história -, ele estava se saindo bem. Ao menos, depois da segunda semana de treinamento ele parou de cambalear para trás com o peso do instrumento. Sempre se lembrava daquele dia da ilha, em que brandiu a espada com tanta valentia e facilidade. Ou algo havia o possuído, ou essas espadas de Taehyung eram feitas de chumbo.
Ele apostava que era a primeira opção.
— Anda logo, seu saco de batatas — Taehyung gritou, e jogou uma faca em Jimin, o pegando de surpresa, e ele rapidamente desviou a cabeça do objeto, que passou zumbindo em seu ouvido, e que por pouco não pegou Hyunjin que passava atrás com um barril de água.
— Mas que porra! — o loiro gritou, quase deixando a água cair, e o Kim sorriu.
Lá vamos nós.
— Lute comigo, ou irá ficar sem jantar — gritou, jogando uma segunda faca, que dessa vez quase acertou Yeji, que deu um pulo, miando alto e indo atrás do alfa.
— Mas nós nem almoçamos ainda — choramingou.
— Porque você já perdeu o almoço — justificou, jogando outra adaga, e Jimin fez como ensinado, brandiu a espada e empurrou a adaga para o lado. Por pouco não acertava seu olho esquerdo.
