Quem nunca viveu um amor impossível?
"Você já viveu um amor impossível?" Acredito que todos nós já passamos por essa experiência. Mas o que torna um amor impossível? Minha história com Vince se encaixa em um caso de amor impossível. Sua empresa es...
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Capítulo 06
Liza Lobo
Antes mesmo de atravessar os portões do meu prédio, já tinha o visto de longe. Vincent me esperava do lado de fora do carro. Vestia um terno azul marinho slim, camisa branca, sem gravatas e sapatos caramelos sem meias. Um fetiche para qualquer mulher. "Ele é muito mais lindo do que eu imaginava", pensei.
- Veio vestida de chapeuzinho vermelho? - Me perguntou ao me cumprimentar com um beijo no rosto.
- Você está linda! Já o perfume é melhor em você. - É claro, corei na hora.
– Obrigada. – consegui responder.
Como um cavalheiro, abriu a porta do carro para que eu entrasse, se dirigindo à outra porta para sentar ao meu lado.
- Como foi seu dia hoje?
- Corrido. Tentei chegar mais cedo em casa, mas acabei me enrolando na agência e tive que me apressar para me arrumar. – fui sincera. Assim que saí da agência, passei correndo no shopping para escovar meus cabelos e fazer uma maquiagem básica para não chamar muita atenção. Em casa, apenas coloquei o vestido e uma sandália nude para alongar minhas pernas, caprichei no perfume e como joia um brinco em ouro com pedra de ametista.
- Valeu a pena esperar... - disse me olhando dos pés à cabeça, me deixando completamente sem graça.
- Não vai mesmo me dizer aonde nós vamos? - Perguntei mais uma vez na esperança que Vincent me desse alguma pista sobre o que faremos essa noite.
- É surpresa... O trajeto é curto, já estamos chegando.
Assim que paramos em frente ao Restaurante Villa Tevere fiquei encantada.
- Minha vontade era levar você para a Itália, como hoje isso não seria possível, tentei trazer um pouquinho da cultura italiana até você. – fiquei emocionada. Mal ele sabe o quanto gosto do seu país de origem.
- Mas nós não vamos ficar aqui... Nossa mesa é lá em cima.
Subimos as escadas e Vincent me conduziu com uma mão em minhas costas, mantendo sempre o contato entre a gente.
- Por aqui. - Entramos em uma sala privativa bem decorada com traços da cultura italiana, nunca havia estado ali, apesar de já ter ido a este restaurante uma vez. No local, uma mesa já estava posta apenas nos esperando. Não pude deixar de perceber os inúmeros arranjos de rosas vermelhas que deixava o ambiente mais bonito e perfumado.
Ao puxar a cadeira para eu sentar, Vincent se aproximou e beijou meu pescoço descoberto. Senti um arrepio por todo meu corpo, mas consegui me segurar.
- Desculpe... Não resisti. – sussurrou em meus ouvidos, me deixando muito sem graça.
