Capítulo 23

6 1 0
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Liza

O domingo foi bem diferente da festa de cerimônia. Todos estavam sentados ao redor de uma enorme mesa, rindo, brincando e comendo. Hoje entendi o que Vince quer em uma família: união.

- Fico feliz que meu filho tenha dado o colar de minha mãe pra você. – disse D. Rita ao ficarmos sozinhas.

- Você se importa? - Questionei.

– Não, claro que não. Foi um presente que ela deu pra que ele desse para o seu grande amor. Isso já determina sua importância na vida dele. Ele guarda essa joia há 20 anos. - Fiquei emocionada ao vê-la falar do tempo em que ele guardava a relíquia.

- Liza, - D. Rita segurou em minhas mãos - o que quer que venha fazendo com Vince, continue. Eu nunca o vi tão feliz. Ele é um ótimo filho, mas sua prioridade sempre foi os negócios. É focado, quase nunca se solta. Sua vida pessoal era deixada de lado. Com você eu vi o quanto ele se divertiu nesses dias. Ele se dedicou exclusivamente a você. Obrigada! – com essa declaração não consegui conter as lágrimas de emoção.

- Não tem que me agradecer D. Rita. Conhecer Vince foi a melhor coisa que me aconteceu. Nunca havia amado ninguém em toda minha vida, não como eu amo Vince. – sentindo sinceridade em minhas palavras D. Rita me abraçou com muito carinho.

Vince se aproximou, sua mãe o beijou e nos deixou a sós, sem dirigir uma só palavra a ele, somente um olhar de ternura.

- O que minha mãe falou com você?

- Nada. Só me contou o quanto você é ranzinza e reclama de tudo; disse também que ronca e fala dormindo. – falei, abraçando seu pescoço e ficando na ponta dos pés para beijá-lo.

- Ah é? – agarrou em minha cintura me levantando com seu corpo, fazendo meu vestido subir. Soltei um grito de susto, segurando a barra da minha roupa.

- Vamos... Quero fazer amor com você antes de embarcar. Desta vez não vamos sozinhos, então quero me fartar de você, antes de seguirmos para Turim.

- Você anda muito sedento, Sr. Montanari.

- Estou mesmo, mas sei que você gosta. - afirma com convicção.

- Só um pouquinho. – falei e sorri.

***

O assunto Irina foi definitivamente deixado para trás. Depois que nos amamos novamente, arrumei nossas coisas, enquanto Vince trabalhava na sala do apartamento. Com certeza sentirei saudades do fim de semana que passamos juntos.

- Sabe qual a vantagem de viajar com você? É ter alguém para desfazer e refazer minhas malas.

- Além do meu corpinho, você também me quer só pra isso? Como uma escrava.

Quando o amor parece impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora