Quem nunca viveu um amor impossível?
"Você já viveu um amor impossível?" Acredito que todos nós já passamos por essa experiência. Mas o que torna um amor impossível? Minha história com Vince se encaixa em um caso de amor impossível. Sua empresa es...
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Capítulo 11
Liza
Achei que me chamaria pra subir ao seu apartamento. Apesar de ficar um pouco desapontada e louca de excitação por aquele homem que já tinha mudado minha vida, me senti especial. Vince me respeitava.
Durante o trajeto até em casa, ficamos em silêncio, imersos em nossos próprios pensamentos. Talvez lamentando o momento da despedida ou imaginando como seria quando estivéssemos despidos, fazendo amor. O único contato era de nossas mãos que nunca se separavam.
Assim que James parou em frente ao meu condomínio, Vince desceu primeiro para mais uma vez abrir a porta para eu sair.
- Passo para pegar você amanhã às 10hs? Falou já quase se despedindo, mas eu queria que ele ficasse mais.
- Você não quer subir para tomar mais uma taça de vinho ou um café? Convidei timidamente.
- Liza, tem certeza que quer que eu suba? - acenei com a cabeça, baixando o rosto para olhar para o chão e mordendo os lábios. Instantaneamente ele pegou em meu queixo levantando meu olhar em direção ao dele.
- Pequena não tem que ficar tímida comigo e também não tem que se sentir obrigada a me convidar para entrar. - Alguma coisa nele me fazia pirar. Junto a Vince, meus sentimentos estavam em constante colapso. Eu queria desesperadamente me entregar por completo, mas algo dentro de mim me puxava, me obrigando a ter cuidado. Com suas duas mãos no meu rosto e polegares na minha bochecha – eu adorava quando ele fazia isso – ele me beijou suavemente, mas com os dentes puxou meu lábio inferior me fazendo arrepiar.
- Você me deixa louco quando morde assim em seus lábios. – disse ainda me beijando.
- Eu quero sim que você conheça onde eu moro. - Afirmei entre os beijos. Assim que se afastou de mim, Vincefoi à frente do carro conversar com seu motorista e voltou.
Tentei parecer o mais natural possível, mas a tensão entre nós era lasciva. Ele parecia conter-se o tempo todo, talvez pela promessa que fez de irmos devagar; de nos conhecermos primeiro. Não sei se hoje, mas eu também o queria.
