Capítulo I.

110 7 20
                                    

1859 palavras

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

1859 palavras.


Era o primeiro dia do fim da minha vida. Claro que eu não sabia disso quando levantei da cama naquela manhã de sol nada atípica de Los Angeles. Ainda me restava alguns minutos antes de ir para a escola, então me vesti com um jeans claro e uma blusa de alças finas.

Na noite anterior, minha mãe tinha me ligado para confirmar que voltaria para casa a tempo do meu aniversário. Ela não viajava tanto a trabalho, mas naquela semana calhou de precisar comparecer à uma Comic Con em Toronto. Sempre quis ir com ela a esses eventos, mas ela nunca me levava, e com o tempo parei de pedir.

Minha mãe me criou sozinha, não me lembro de ter tido babás na infância, nem mesmo funcionários trabalhando em casa. Ela era cuidadosa em relação a minha imagem, estava sempre me escondendo de paparazzis e fofoqueiros disfarçados de jornalistas. Mas é difícil ser filha de um ícone do cinema e não poder espalhar isso aos quatro ventos.

◇◆◇◇◆◇

Na escola, eu estudava com filhos de gente poderosa de verdade, desde filhos de grandes apresentadores e atores de Hollywood até os filhos dos políticos mais influentes do país. Era cada playboyzinho arrogante de nariz em pé que eu era obrigada a aturar. Apenas alguns fugiam desse padrão entediante.

— Bom dia, loira. — disse Lia, minha melhor amiga, uma das poucas pessoas que eu mantinha relação dentro daquela escola.

— Não sou loira, Liana. — retruquei e me sentei na carteira ao lado dela. Meu cabelo tinha um tom incerto de castanho claro, quase loiro, o que eu tinha certeza que não havia herdado da minha mãe, já que ela tinha cabelos castanhos intensos, assim como seus olhos marrons, a única herança genética dela que eu enxergava em mim.

— E então, onde vamos comemorar o seu aniversário amanhã? — minha melhor amiga perguntou, virando em minha direção.

— Em casa, como sempre. - respondi sem dar tanta importância.

— Que sem graça, Lauren. — ela me olhou com tédio, fazendo biquinho. — Você não disse que sua mãe está viajando?

— Ela volta amanhã.

— Então podemos sair hoje.

— Sem chances, Lia. Você sabe que eu não posso.

— É o seu aniversário de dezesseis anos, Lauren. Você merece se divertir um pouco. — disse olhando para mim. Confesso que os olhos verdes dela sempre me deixavam um pouco atordoada. — Sexta-feira é dia de caipirinha de graça lá no Vox, e nós só ficaríamos fora por algumas horas.

My Mom Is Lana ParrillaOnde histórias criam vida. Descubra agora