Capítulo VIII.

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2098 palavras

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2098 palavras

Na manhã posterior ao jantar com Fred, eu acordei com o barulho chato e alto de seu ronco ao meu lado, nem mesmo meu despertador havia tocado ainda.

Após o banho, eu me vesti com um roupão branco e enrolei meu cabelo na toalha. Me olhei no espelho retangular e largo do banheiro, eu não estava com a melhor aparência, mas não perderia meu tempo com maquiagem, já que fariam isso no estúdio.

Tirei a toalha do cabelo e separei os fios úmidos com meus dedos, mas reparei em uma mancha roxa um pouco abaixo do meu umbigo, não era tão grande, mas não me lembro de como a consegui.

Pressionei o dedo no local onde estava manchado, mas não senti nenhuma dor, o que descartava a possibilidade de ter sofrido alguma pancada, mas preferi deixar de lado e terminar de me arrumar.

◇◆◇◇◆◇

Me olhei no retrovisor antes de descer do carro, minhas olheiras eram nítidas e estavam profundas demais, eu precisava urgentemente dar um jeito naquilo. Tomei uma aspirina antes de sair de casa, mas continuava com dor de cabeça, provavelmente por causa da bebedeira na noite anterior. Por sorte, acredito que Lauren não percebeu nada no café da manhã, mas se percebeu, não comentou sobre.

Coloquei os olhos e desci do carro, batendo a porta e travando os trincos. Coloquei a bolsa nos ombros e caminhei até o estúdio, ainda bem que não encontrei com ninguém no estacionamento, não estava muito a vontade para conversar àquela hora da manhã.

— Bom dia, dona Lana. — disse o segurança ao me ver passar pela porta giratória.

Eu não respondi, mas lhe acalentei com um meio sorriso. Continuei caminhando pelo corredor dos camarins, alguns funcionários da equipe passavam por mim, mas não me direcionavam nenhuma palavra. Acho melhor assim.

Escutei a voz rouca a poucos metros de mim, quando olhei na direção, me deparei com o único que podia ser dono daquele sotaque britânico marcante. Seu olhar também encontrou o meu e rapidamente ele dispensou o homem com quem estava conversando e se aproximou de mim, mas continuei andando sem dar importância para sua presença... ou pelo menos tentando.

— Oi, Lana. — disse Sean, me dando um sorriso gentil. — Bom dia.

Ele se posicionou a minha frente, bloqueando minha passagem e me forçando a parar.

— Bom dia. — eu disse indiferente. Desviei caminho e passei por ele pela lateral.

— Eu vi você ontem no restaurante. — disse ele. Senti malícia em suas palavras.

— Ah, você estava lá? — me virei para olhá-lo, o fato de estar de óculos me deixava mais segura para olhar para ele. — Eu nem percebi.

My Mom Is Lana ParrillaOnde histórias criam vida. Descubra agora