Capítulo XVII.

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4700 palavras

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4700 palavras

— Por que você veio embora de Uber? O que aconteceu com o seu carro? — foi o que Fred me questionou primeiro quando eu cheguei em casa.

— Levei o meu carro para trocar os vidros. — eu respondi. A última coisa que queria no momento era inventar papo com Fred e me lembrar de suas burradas.

Não sei por por quanto tempo mais eu precisaria jogar o joguinho dele, mas tenho quase certeza que seria bem menos do que eu imaginava. Ainda me surpreendia o fato de Fred desviar dinheiro da construtora, ele não precisava disso, quando o conheci já era bem endinheirado, me dava vários presentes caros e me levava em viagens sempre de primeira classe e ficávamos hospedados nos melhores hotéis.

— Você já está pronto? — perguntei já sabendo qual era a resposta, pois ele estava vestindo um smoking all black que eu mesma havia lhe dado de presente no ano passado, antes de descobrir sua traição.

— Sim.

— Ok, então eu vou me trocar bem rápido e nós podemos ir. — eu disse. — Ah, e antes que eu me esqueça, liga pro restaurante e reserva uma mesa à três. Eu chamei a Lauren para vir conosco.

— Ela vai? — ele parecia desapontado. — Pensei que seríamos só você e eu... Como antes.

Eu revirei os olhos sutilmente, ele sabe que se falar "como antes" ativa um pequeno gatilho em mim e me faz amolecer, mas dessa vez não. Dessa vez iria ser diferente.

— É que faz tempo que não saímos os três juntos, você sabe... Como antes. — eu disse com um sorriso de canto.

Notei que Fred ficou incomodado, mas tentou não transparecer tanto, pois ainda achava que eu estava acreditando em sua mudança.

— Tudo bem, mas da próxima vez iremos apenas nós dois. — disse ele. — Imagine como se fosse o nosso primeiro encontro.

Fred me puxou para perto e me fez sentar em seu colo, no sofá. Ele cheirou meu pescoço e beliscou o lóbulo de minha orelha com os próprios dentes, o que me causou um arrepio de desconforto. Ele abriu os dois primeiros botões da minha blusa e tentou abrir o restante, mas eu o interrompi.

— Lauren está em casa... — eu disse parecendo sem graça, tentando me desvencilhar dele.

— Vai ser rapidinho, prometo.

Ele continuou beijando meu pescoço e chupando, com certeza deixando marcas, mas as suas mãos pararam de tentar abrir os botões da minha blusa e ele passou a apertar os meus peitos com força, não era excitante como antes... Só era dolorido.

My Mom Is Lana ParrillaOnde histórias criam vida. Descubra agora