Capítulo XXX.

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Olhei para o relógio monumental que ficava no meio do pátio da escola, e notei que eram exatas dez e quarenta e cinco da manhã

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Olhei para o relógio monumental que ficava no meio do pátio da escola, e notei que eram exatas dez e quarenta e cinco da manhã. O horário de aulas havia encerrado mais cedo naquele dia por conta das provas, então a maioria dos alunos estavam saindo mais cedo.

Liana e eu não nos falamos mais depois do que aconteceu entre nós... Depois de eu pisar na bola. Nos encontramos algumas vezes nos corredores e nas salas de aula depois daquilo, mas sequer nos olhávamos, e sem a sua amizade eu me vi completamente sozinha dentro daquela escola enorme.

O barulho de meu celular vibrando em minha mochila atrapalhou meus pensamentos, e eu precisei abrir o zíper para pegá-lo. Era uma chamada de voz.

— Olá. — eu disse.

— Lauren?

— Oi, mãe... — eu disse sem muito entusiasmo, colocando a mão no bolso de minha calça jeans.

— Onde você está, sweetheart? — disse ela. Sua voz parecia calma, só um pouco insegura.

— Na escola. — respondi, olhando novamente para o relógio e o céu azul logo atrás. — Onde mais eu estaria?

Não escutei nada por alguns segundos, até pensei que a ligação tinha caído, mas não.

— Mãe? — eu disse, mas minha mãe não me respondeu. — Mãe? — repeti.

— Estou aqui. — disse ela, finalmente. Eu pude ouvir sua respiração entrecortada, como se estivesse chorando.

— Está tudo bem? — perguntei, já sentindo uma leve aflição.

— Sim. — uma pausa. — Está. — disse ela. — Que horas você sai da escola hoje?

— Na verdade vou sair mais cedo hoje. — eu disse. — Semana de provas... Sabe como é.

Naquele momento, avistei um pouco ao longe um carro conversível na cor verde-pastel, que não me era estranho, e comecei a acompanhá-lo com os olhos. Ele seguiu o mesmo trajeto que Liana e eu fazíamos quando saímos da escola e íamos direto para o Vox.

— Lauren. — a voz de minha mãe despertou meus pensamentos. — Quando sair da escola, vá direto para a...

O relógio do pátio começou a badalar alto e sem parar, indicando que faltava uma hora para o meio-dia, me impedindo de ouvir o que quer que minha mãe tivesse dito no fim.

— O quê? Eu não escutei nada! — falei um pouco mais alto para que minha mãe ouvisse, mas de nada adiantou. — Mãe, eu não consigo te ouvir... Mais tarde a gente se fala, pode ser?

My Mom Is Lana ParrillaOnde histórias criam vida. Descubra agora