cap 28

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O trajeto foi uma neblina de pensamentos confusos e um nó na garganta que me sufocava, meu corpo queimava fortemente por causa do esforço físico, o hospital estava cheio de pessoas cada vez mais lotado, a última vez que estive aqui foi por causa dos meus pais, meu coração batia forte no peito enquanto eu andava em direção ao terceiro andar, meu raciocínio estava  lento a sensação que o mundo estava acabando impregnado em minhas veias, meu corpo tremia fortemente enquanto as lágrimas rolavam sem eu fazer esforços para segura.

Assim que entro no corredor vejo Sarah sentada de cabeça baixa enquanto minha avó estava ao lado dela, meu corpo parou aos poucos quando vejo ela levanta a cabeça para me encara, seus olhos verdes estavam vermelhos as bochechas em uma coloração fria.

— Evi.... Eu sinto muito — Sua voz parecia agulhas me perfurando profundamente.

Suas palavras foram como um golpe em meu estômago me fazem sentido ele revira, minha garganta se fecha impedindo que eu consiga respirar, meu peito subia e descia cada vez mais rápido.

Vejo ela se mexer vindo em minha direção enquanto passar os braços em minha volta, era como se ela estivesse me segurando para se manter firme, lentamente abraço ela de volta sentindo as lágrimas caindo. Não....não fazia sentindo....

Meus olhos se fecham contra minha vontade enquanto sinto a dor finalmente tomar não somente meu corpo, mas minha alma, ele se foi, meu irmão estava morto, ele me deixou sozinha novamente, me deixou para lidar com tudo, o soluços saíram de meus lábios.

Meu irmão, meu querido irmão, havia sofrido um acidente e não havia resistido. O mundo ao meu redor pareceu desmoronar, as paredes do hospital pareciam se fechar sobre mim. Eu mal conseguia processar a informação, era como se estivesse em um pesadelo do qual eu não conseguia acordar.

Sarah me solta  com os olhos vermelhos e a expressão vazia, o médico se aproximou, com um semblante sério e condolente.

Eu não escutava o que o médico falava, nenhuma palavra dele parecia chegar até mim. Nenhum som era escutado, eu apenas estava parada imóvel observando o médico falar sobre os detalhes do acidente, meu irmão havia sido atropelado por um motorista bêbado e não resistiu aos ferimentos

Cada palavra que saía da boca do médico era como um peso insuportável sobre os meus ombros, eu mal conseguia processar o que estava ouvindo.

A dor era insuportável, um vazio avassalador tomou conta de mim. Eu mal conseguia acreditar que nunca mais ouviria a sua risada, nunca mais sentiria seus braços me envolvendo em um abraço reconfortante. Meu coração se partia em mil pedaços, e a sensação era de que jamais seria capaz de juntá-los novamente.

A perda do meu irmão foi um golpe avassalador, uma ferida que nunca cicatrizará por completo. Seu sorriso, sua presença, tudo o que representava para mim se foi em um piscar de olhos. E a dor da perda irá me acompanhar por toda a vida.

Eu me sento no banco sem forças para sustentar meu próprio corpo, meus olhos observando a parede branca do hospital, eu não queria estar respirando, não queria estar viva, eu só queria ficar perto do meu irmão.

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Oii gente, desculpe a demora, mas escrever um capítulo sobre morte não é meu tema favorito, desculpa se a história está se tornando chata, e desculpa por não postar muito, sei que muitos gostam da fic e talvez o lado que estou tentando trazer possa ser insuportável para alguns, então espero que gostem ok.

MEDDLE ABOUT- Devil's night Onde histórias criam vida. Descubra agora