Nossa Deusa

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Comentem bastante se estão gostando.

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Ao chegar no quarto, fechou a porta e se encostou nela, ofegante.
Yuzuha estava cansada e mal tirou o sapato ao deitar na cama, dormindo logo em seguida. Simplesmente jogada de qualquer jeito.

Seu coração estava aflito, o acontecimento no quarto te fez querer o beijar. Mas de repente ele tinha uma mulher, a mãe das crianças.
Você nunca pensou no que aconteceu com ela, e poderia muito bem estar se precipitando agora, pois, se eles estavam sozinhos — sem uma figura feminina — em um cruzeiro em alto mar, significava que eles não tinham mais nada.

Ah, foda-se. Sua cabeça estava pedindo socorro, cansada demais para pensar agora e a cada pensamento surgindo seu coração bombeava mais e mais. Você precisava urgentemente descansar.

Respirou fundo e andou até Yuzuha. Retirou seus sapatos e a acordou, ela se sentou na cama ainda sonolenta e levantou os braços, conforme você pediu. Retirou o vestido dela e colocou uma camisa grande que achou na mala dela.
Tirou a pouca maquiagem de seu rosto com água micelar ao som dos resmungos da ruiva.

— Me deixe dormiiir... Hmm...

— Não enquanto eu não tirar esse delineado, quer acordar amanhã igual um panda? Eu acho que não.

— Hm... Então acaba logo...

Ela se rendeu e assim que você terminou a deixou dormir.
Se ajeitou e deitou também.

Será que Ken tem uma mulher fora desse navio?

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Adormeceu que nem se deu conta, só acordou quando a buzina do navio soou. E então lembrou que, na confraternização da noite passada, o homem elegante de terno que estava no palco disse algo sobre buzina, chamada para a diversão, e coisas assim.
Não se deu o trabalho de entender.

Se levantou quando um segundo estrondo soou.

— Que droga.

Odiava quando te acordavam, você preferia acordar sozinha e no seu tempo.

Passou os olhos ao redor do quarto e não viu a Shibba, mas também nem se importou, não tinha como ela sair do navio. E provavelmente estava devorando o café da manhã.

Riu anasalada, sozinha.

Yuzuha só come, e aluga triplex para caralho na sua cabeça.

Trocou de roupa e retirou toda os resquícios de maquiagem da noite anterior, colocou uma roupa confortável com um biquíni por baixo e abriu a porta, saindo do quarto.

Caminhando em passos lentos e aproveitando a brisa morna que adentra  o navio, você chegou até o salão. A encontrando, assim como imaginado.

— Obrigada.

— Imagina, quando não quiser acordar igual um zumbi me chama, estou aqui para isso.

— Normalmente sou eu que faço essas piadas sem graça. O que houve com você?

— Nada. Eu só tô pensando um pouco e...

— A qual é, estamos em um puta de um navio, com muitas atrações, em todos os sentidos. Você acredita que até um mini musel tem? Eu fiquei em choque. Olha essas porções de comida, e estamos apenas no café da manhã. — Yuzuha falava de uma maneira que você desconfiava de que ela não tinha comida em casa, mesmo sabendo que era impossível e que ela apenas tinha uma conexão muito forte com comidas em geral. — E você fica pensando na vida, a me poupe, amiga.

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