07 de Janeiro, 2018
Senti mãos firmes em minha cintura e minhas costas se chocarem contra a parede. Mordidas leves e chupões eram deixadas no meu pescoço enquanto eu tombava a cabeça para o lado, dando mais espaço para a ela e suspirava em satisfação.
— Eu quero tanto te beijar, Minjeongie... — Ela sorriu passando a língua no meu ponto de pulso, me tirando um gemido baixo.
A excitação tomava conta do meu corpo e eu aos poucos estava perdendo a cabeça afim de sentir mais dos seus toques. Suas mãos desceram para a minha bunda, onde ela apalpou e apertou com força, me fazendo gemer baixo em seu ouvido.
Eu a puxei pelo colarinho da sua roupa e tomei seus lábios num beijo afoito e intenso. Assim que senti sua língua entrar em contato com a minha de uma forma tão boa que eu nunca senti antes, suspirei contra sua boca, o que a fez abrir os botões da minha blusa. Ela tirou minha camisa e apertou meus seios ainda cobertos pelo sutiã. Ela logo arrancou a peça que cobria meus seios e abocanhou o direito como se estivesse desesperada em me provar por inteiro. Eu tombei a cabeça para trás, gemendo e empurrei sua cabeça ainda mais contra os meus seios, tentando aprofundar o contato.
— Porra! V-você faz isso tão bem! — Eu gemi ao sentir ela morder de leve meu mamilo e puxá-lo entre os dentes. Revirei os olhos e levei uma das minhas mãos até suas costas ainda cobertas e tentei arranhar a pele para descontar o prazer que eu sentia.
— Você é tão sensível, Minjeongie... — Ela riu. Sua voz era excitante, rouca e profunda, mas ao mesmo tempo feminina. — Vejamos como está a sua situação aqui em baixo... — Ela adentrou uma mão na minha calcinha, provocando meu clitóris sensível. Eu revirei os olhos e gemi alto surpresa. — Você está tão molhada, amor... — Ela riu irônica.
Ela arrancou minha calcinha do meu corpo e apoiou uma das minhas pernas em seu ombro. Eu tive qua me segurar contra a parede para não cair assim que senti sua língua passar por toda a minha intimidade, capturando toda a minha lubrificação natural.
Um alarme pôde ser ouvido, nos assustando.
— Desliga isso, Minjeong! — Yizhuo resmungou.
Yizhuo?!
Abri os olhos rapidamente e suspirei decepcionada ao perceber que estava no quarto da chinesa.
Porra, eu tive um sonho erótico enquanto dormia ao lado das minhas melhores amigas! Pensei.
Desliguei rapidamente o alarme e saí do quarto. Aeri não estava mais na cama, apenas Yizhuo que não iria trabalhar o resto da semana por isso podia continuar na cama.
Peguei minhas toalha e fui até o banheiro tomar um banho frio para despertar e me acalmar daquele sonho. Levei a mão até intimidade e tremi ao sentir o quão sensível e molhada ela estava.
Eu poderia até me aliviar se eu soubesse como o fazer. Pensei.
[...]
Eu estava organizando as prateleiras quando ouvi meu nome ser chamado. Eu conhecia muito bem aquela voz.
Kim Taeyeon.
Eu me virei para a mulher já trêmula e a encontrei com um olhar preocupado, um olhar que eu nunca tinha visto antes.
— Como você está? — Ela perguntou.
— Desde quando você se importa?
— Você é minha filha, minha única filha, é claro que eu me importo, Minjeong. — A mulher mais velha suspirou.
— Você deixou bem claro de que eu não era mais a sua filha quando me expulsou de casa, Taeyeon. — Respondi tentando demonstrar que eu não me importava nem um pouco, mesmo que eu me importasse muito.
— Seu pai morreu, Minjeong. Nós lemos seu bilhete e ele decidiu investigar, nós descobrimos que você estava falando a verdade, mas ele matou-o. — Ela explicou.
Meus olhos se encheram de lágrimas.
Aquele maldito abusou de mim, me fez ficar grávida, ser expulsa de casa e assassinou o meu pai?!
— A polícia já sabe do que aconteceu? — Perguntei, ela apenas concordou.
— Estamos esperando o julgamento dele, espero que a pena dele seja alta. Assassinato, estupro, assalto à mão armada e violência doméstica são as acusações dele. — Ela encarou o chão e eu concordei com a cabeça.
Espero que esse maldito pague por tudo que ele fez.
— Minjeong, me perdoe... Eu nunca fui uma boa mãe para você, mas eu realmente passei dos limites quando coloquei você para fora de casa, correndo o risco de morrer. Eu fui péssima para você durante toda a sua vida e eu me amaldiçoou todos os dias. Eu sinto muito, meu amor... — Ela segurava as lágrimas.
— Nós podemos conversar outra hora? E-eu estou trabalhando agora... — Mordi o lábio inferior.
Ela concordou.
— Certo. — Ela suspirou e colocou uma receita médica no balcão. Eu peguei para procurar o medicamento.
Um antidepressivo?
Franzi a testa ao ler aquilo, mas logo fui atrás do remédio.
— São oitenta mil wons.
Ela apenas concordou e me entregou o dinheiro.
— Você continua com o mesmo número de telefone?
Concordei.
— Não quero ser invasiva, mas como está o bebê? — Ela perguntou receosa.
— Estou grávida de quatro meses, ainda não sei o sexo.
— Pode contar com a minha ajuda para montar o enxoval, certo?
— Eu sei, Taeyeon. Obrigada! — Sorri fraco.
— Pode me chamar de mãe, Minjeong.
Finalmente encarei seu rosto, ela tinha uma expressão suave, mas seu olhar estava completamente apagado, ainda mais do que já era. Me preocupei mesmo não devendo.
Ela havia perdido a única filha e o marido, tudo por conta da mesma pessoa. E agora ela estava sozinha. É deprimente, isso deve explicar os antidepressivos.
— Você está livre no sábado? — Ela perguntou.
— Tenho um compromisso, só tenho tempo livre no domingo pela tarde. — Respondi.
— Me encontre naquela cafeteira que íamos com sua vó, a do centro, às 15h00. Eu preciso conversar com você... — Ela disse e eu concordei.
— Tchau, minha filha!
— Tchau, mãe. — Aquela palavra para se referir à ela se tornava estranha.
Mãe deveria ser alguém que te amasse incondicionalmente, te educasse e respeitasse, certo? A minha mãe me espancou grávida e me expulsou de casa sem ter para onde ir, sem ter ao menos um emprego. O buraco é ainda mais embaixo do que isso, ela já fez muita coisa ruim para mim e eu não podia reclamar que ela me batia até que eu sangrasse ou desmaiasse. Tenho as cicatrizes até hoje.
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Bruised | WinRina
RomanceTalvez Minjeong sofra muito, e talvez Jimin seja a cura de toda sua dor. +18 | Karina G!P | KARINA × WINTER (20/24)