Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu sabia que não deveria fazer o pedido outra vez. Era certo que ela não aceitaria, já que ela olhava para os irmãos como se eles fossem deuses. Como se eles fossem os únicos que tinham permissão para errar.
Eu dirigi pelas ruas do território dos Bianchi, tentando ser rápido. Já havia arriscado o suficiente em ir até o prédio que Marcella morava.
Mas já que estava no território, peguei meu celular e enviei uma mensagem para a minha irmã. Beatrice respondeu imediatamente dizendo que estava em casa.
Massimo tinha razão. Eu tinha em Beatrice tudo o que eu podia tirar de Theo. Os filhos dele.
Digitei uma outra mensagem rápida para ela.
Matteo: Vou estacionar na porta do seu condomínio em dois minutos. Não posso perder tempo. Seja rápida.
Recebi a resposta de Beatrice enquanto dirigia pelas ruas familiarmente perigosas do território rival. Seus textos eram breves e diretos, refletindo a urgência da situação.
Beatrice: Estou pronta.
Estacionei o carro diante do condomínio na Villa Bianchi e, antes mesmo de desligar o motor, ela apareceu na entrada, olhando ao redor antes de entrar rapidamente no veículo.
Minha irmã usava um sobretudo que a cobria completamente, como se precisasse se camuflar ou se esconder do idiota do seu marido, e os cabelos louros para dentro do casaco.
Ela me encarou, e antes de dizer qualquer coisa, comecei a dirigir rápido para longe.
— Você não deveria vir aqui, Matteo. É perigoso.
— Eu não tenho medo do seu marido. — respondi, mantendo o foco na estrada.
— Enquanto você está sozinho e não tem reforços, você deveria ter. O que você quer?
— Marcella é leal aos irmãos dela, talvez eu espere o mesmo de você.
Beatrice suspirou, desviando o olhar para a janela enquanto a cidade se movia além de nós. A tensão no carro era palpável, e eu me perguntava se ela entendia a gravidade do que estava acontecendo.
Éramos ela e eu até que meu pai decidiu dar ela como uma barganha por causa de uma aliança com eles. E ela nem precisava disso.
Nós não precisávamos dessa aliança.
Eu sabia que Bea sempre havia tido uma queda pelo Theo, e na realidade, ela ficou feliz quando descobriu que se casaria com ele. Mas minha irmã era influenciável e era fraca.
Além de tudo, apesar de ela ser uma Bianchi, agora, ainda éramos ela e eu.
— O que você quer que eu faça? — perguntou.
— Eu não posso esperar muito tempo por uma resposta. Mas quero que você venha comigo. Pegue as crianças e eu vou abriga-los em uma de nossas propriedades fora de Chicago.
