quarenta e um

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Eu tinha um uma pulseira de Marcella em mãos

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Eu tinha um uma pulseira de Marcella em mãos. Estava arrasado por não conseguir estar lá com ela. Claro que quanto Theo me ligou, eu fiz de tudo para entrar no avião naquele mesmo instante.

Mas houve algumas complicações e o piloto precisou atrasar o voo.

Senti um peso ser tirado do meu coração quando o avião finalmente pousou em Chicago, soltei um longo suspiro.

Queria chegar logo ao hospital, queria abraçá-la e segurar a sua mão, apesar de saber que o parto já havia acontecido.

Meu garoto havia nascido antes do tempo, e pelo que me contaram, ainda iria precisar ficar mais um pouco no hospital.

Depois que entrei no carro em direção ao hospital da Genovese, peguei eu celular para ligar diretamente para ela. Chamou algumas vezes, mas caiu na caixa de mensagens. Depois disso aconteceu o mesmo nas próximas quatro ligações, então decidi mandar uma mensagem.

Matteo: Estou tentando falar com você. Está tudo bem?

Fiquei olhando para o celular por um longo tempo, mas eu não tive uma resposta. Meu estômago revirou, ansioso enquanto eu esperava e acabei apelando.

Ligar para o irmão dela era a melhor escolha. Mas Theo também não atendeu, então decidi não recorrer aos Bianchi, já que ainda não confiavam plenamente em mim. Decidi ligar diretamente para o Massimo, que apesar de ter demorado a atender era minha única opção no momento. Ele finalmente atendeu, a voz dele soava preocupada. Havia alguma coisa acontecendo.

— Matteo? Já está em Chicago?

— O que está havendo, Massimo?

— Precisamos de você aqui. Theo está cercando o hospital, mas seria arriscado simplesmente invadir e ele não confia em mim para ajudar.

— Do que você está falando, porra? — Rosnei, apertando o celular com força entre meus dedos.

— Lembra quando os rebeldes fizeram aquele circo em volta do hospital e vocês achara que era por uma distração longe dele? Eu disse a vocês que deveríamos ficar de olho exatamente no hospital e ninguém quis me ouvir? — Ele perguntou.

— Vá direto ao ponto, Massimo. — Ordenei

Sabia que nada que ele pudesse dizer seria bom.

Mesmo que Massimo mantivesse a voz calma. Não dava para se enganar com ele.

Meu consigliere sempre manteve o controle de tudo, ele era frio, no entanto, um sanguinário perigoso.

— Eles sequestraram o hospital. —Um frio percorreu na minha espinha — Theo está descontrolado, porque ele quer tirar Marcella lá de dentro, mas....

Não esperei que ele completasse, encerrei a ligação e pedi para que o motorista acelerasse o carro ou eu iria o arrancar daquele volante e dirigir eu mesmo.

Proibido Desejo - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora