vinte e três

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Fazia três dias que eu estava em Lansing, e Nico havia acabado de voltar de Newport Beach

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Fazia três dias que eu estava em Lansing, e Nico havia acabado de voltar de Newport Beach. Estava ansiosa quando ele bateu na sala do meu escritório, para contar o que ele descobriu na cidade que eu estava de olho.

Eu deixei espaço para ele entrar, e mantive meus olhos curiosos atentos a ele. Nicolo entrou de maneira leve e relaxada, andando até o centro da minha sala e se sentou confortavelmente.

Ele soltou um suspiro profundo.

— Você pode começar a falar, Nico?

— Calma, chefe. — Ele ergueu as mãos.

Eu não sei o porquê estava tão ansiosa, se nos últimos dias eu estava pensando seriamente se daria realmente aquele território para o Theo.

Ele já tinha territórios o suficiente, por que ele realmente queria mais um?

Nem sei se Theo realmente daria conta, já que não confiava em muita gente pra colocar como underboss.

— Eles não têm ninguém lá. Gangue, máfia, nenhum outro tipo de organização. — Explicou. — Eu fiz algumas perguntas, dizendo que era pra pesquisas do governo, e descobri que a prefeitura é péssima. Você conseguiria manipular o prefeito e a polícia facilmente.

— E o prefeito? Como está nossa influência sobre ele? — perguntei, mantendo meu olhar firme no de Nicolo.

Ele sorriu, revelando um brilho de confiança em seus olhos.

— Já comecei a plantar as sementes, chefe. Um pequeno incentivo financeiro aqui, um favor ali. Em breve, ele estará dançando na palma da nossa mão.

— Nico, eu quero mais detalhes. Não podemos correr riscos desnecessários. O que você disse ao prefeito, exatamente? E como estamos lidando com a polícia local?

Ele se inclinou para frente, os olhos fixos nos meus, como se soubesse a importância dessa informação.

— Disse a ele que temos interesses comerciais na região, investimentos que poderiam revitalizar a economia local. Quanto à polícia, alguns subornos estratégicos garantiram que nossa presença seja tolerada e até mesmo bem-vinda. — Ele franziu a testa — Você vai avisar ao seu irmão?

Eu neguei com a cabeça lentamente.

— Ainda não, por enquanto. Não sei se a Genovese tem condições de adicionar mais uma cidade, se Theo não confia nos nossos homens.

— Mas... mas nós temos recursos pra tomar a cidade. —  Argumentou. — Você tem certeza de que esse é o problema?

Eu ergui uma sobrancelha.

Queria Newport, mas não queria que Theo a tivesse. Mas eu não diria todas as minhas razões.

— Você é leal a mim ou ao meu irmão? — Perguntei.

Proibido Desejo - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora