trinta e cinco

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Consegui chegar em Chicago no tempo em que eu tinha prometido

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Consegui chegar em Chicago no tempo em que eu tinha prometido. Pelo menos uma coisa estava dando certo. O cansaço acumulado das semanas em Newport me pesava nos ombros, mas a visão da cidade me deu uma renovada sensação de propósito.

Estava monitorando o mapeamento que o homem de Theo fez. Onde os homens nomeados por Marcella como Rebeldes, passariam nas próximas vinte e quatro horas.

Mas quando meu taxi parou em casa, decidi deixar o trabalho por um momento e guardei meu tablet.

Pertencia apenas a Marcella durante os únicos miseráveis dias em que eu estaria em Chicago. Já estava abrindo mão dela o suficiente pra estar longe e conseguir fazer a nossa vida do jeito que ela queria. O nosso recomeço.

Paguei o taxista e peguei minha bagagem, respirando fundo antes de entrar em casa. O cansaço ainda me pesava, mas a expectativa de ver Marcella e sentir sua presença era suficiente para me dar um impulso de energia. Assim que abri a porta, Marcella correu em minha direção e se jogou em meus braços envolvendo o meu pescoço.

Ainda bem que ela conseguiu convencer Dante a trazê-la aqui.

Ela me deu um beijo possessivo nos lábios, tão voraz quanto apenas ela poderia ser.

Senti sua pele contra meus dedos, inalei seu perfume e me agraciei com sua presença, e apenas então eu me ajoelhei diante dela, pressionando minha mão em sua barriga.

— Ei, garoto! É o papai aqui. — Murmurei, sentindo uma onda de emoções ao tocar sua barriga. O simples fato de estar ali, com Marcella e nosso bebê, me fez esquecer temporariamente o peso das responsabilidades e dos perigos que enfrentávamos diariamente.

Marcella riu suavemente, acariciando meu cabelo enquanto eu ficava ali, ajoelhado a sentindo.

— Ele sentiu sua falta. — disse ela, sua voz carregada de amor e alívio. — E eu também.

Levantei-me, mantendo meus braços ao redor dela, e a beijei novamente, desta vez mais suavemente.

— Eu não sei que quero ir pra Newport e te deixar outra vez, amor. É quase uma tortura.

— Me diga como estão as coisas por lá? O prefeito aprovou o funcionamento da boate? — Perguntou, abrindo espaço para discutirmos assuntos menos emocionais. Marcella sempre foi pragmática, mesmo em momentos de intimidade.

Eu fiz um beicinho a puxando para mim e a abracei forte.

— Por que você é sempre tão viciada em trabalho? Eu só queria ficar um pouco com você, sem pensar em problemas. Será que é possível?

Ela soltou um longo suspiro.

— Me responda apenas isso e eu te dou o que você quiser de mim, amor. — Ela disse, estreitando os olhos de forma desafiadora, mas com um leve sorriso nos lábios.

Proibido Desejo - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora