trinta e dois

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Havia motivos para eu ser cegamente leal a cada um dos meus irmãos

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Havia motivos para eu ser cegamente leal a cada um dos meus irmãos. Eles sempre lutaram por mim, como eu sempre lutei por eles.

Sempre estiveram lá, apesar de eles terem sido extremamente egoístas desde que descobriram sobre meu relacionamento com Matteo.

Por um lado, eu entendia. Matteo era o inimigo e mesmo quando não era, eu sempre escondi deles com medo de que eles tentassem transformar nosso namoro em algo a mais do que já era.

O casamento.

Essa palavra me aterrorizava na época. Ouvir em me casar, para mim era como perder a liberdade que eu sempre estive estando com a minha família.

Eu nunca estive pronta para perder a liberdade que eles sempre me deram.

No entanto, a guerra entre eles mudou completamente meu ponto de vista. Acho que foi o pensamento de que talvez eu não pudesse ter mais ele, a ideia de um amor impossível e o fato de que talvez nunca pudéssemos terminar juntos.

Agora eu precisava ser clara com meus irmãos. Eu os amava, mas não podia viver pra sempre em prol deles, enquanto cada um deles tinham suas próprias vidas com as mulheres que eles amavam.

Convidei os três pra uma reunião no meu escritório em Lansing, iria finalmente dar a eles a notícia sobre minha decisão.

Entretanto, quando eles passaram pela porta, senti minhas pernas fraquejarem, eu não estava mais tão confiante.

Luca era o mais novo entre todos nós, portanto, sua expressão era a mais suave entre eles.

Dante era do tipo que não podia se deixar enganar. Ele tinha uma expressão descontraída, um sorriso simpático, mas no fundo de seus olhos escuros, eu podia ver a intensidade de seus pensamentos, ele sempre foi muito observador e eu precisava ter cuidado.

Theo estava um pouco agitado, sua postura era mais tensa do que o normal, o que me deixava apreensiva.

— Vejam pelo lado bom — Dante murmurou, cruzando os braços —, pelo menos ela não está tão irritada, uh? A Morgan está de mau humor desde o início da gravidez.

Eu arqueei uma sobrancelha, me virando para ele.

— O que a gravidez da sua esposa tem a ver comigo?

— Apenas conte o que você tem a contar, e eu digo se minha teoria está certa.

Theo deu um pigarro, pegando um uísque no bar e se serviu com uma dose.

— Você faz muitas teorias na sua cabeça, Dante. — Reclamou — Acho que seria de senso comum que você apenas compartilhasse seus pensamentos.

— Quem te contou? — Olhei fixamente para o Dante, franzindo as sobrancelhas. — Não é justo que você saiba de alguma coisa antes que eu possa contar.

Proibido Desejo - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora