trinta

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Quando voltei para Lansing, Diego veio junto comigo

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Quando voltei para Lansing, Diego veio junto comigo. Matteo percebeu que forçar a Colombo a ele não seria uma solução válida, e Theo acabou não se opondo quando percebeu que o garoto Salvatore era inofensivo.

Ele andou em silêncio do meu lado enquanto eu o conduzia até um quarto na mansão de Lansing que seria seu por algum tempo.

— Você disse que quer aprender, então, a questão é que você está no meu território agora. Aqui você é um de nós, portanto, você deve respeitar as regras e seguir as orientações que eu e meus homens estabelecermos. — Expliquei, olhando-o diretamente nos olhos para transmitir a seriedade da situação. —  Lá você é o filho do capo, aqui você é um soldado. Você sabe atirar?

Ele assentiu, segurando a mochila em seu ombro.

Diego não era muito de protestar contra ordens, ele parecia do tipo que escutava, assimilava e aprendia.

Ele trincou o maxilar, olhando para mim.

— Você acha que vai demorar muito pro meu pai abrir os olhos e enxergar que não tem mais espaço para a Colombo? — perguntou.

Soltei um suspiro, observando o brilho em seus olhos.

— Eu não sei. Seu pai poderia ser um pouco mais estratégico ou menos cabeça dura. Quando seu avô era vivo, não deixava ele ter nenhum pingo de controle, não o ensinou a ser capo, então agora ele não tem mais o controle do território e dos homens dele. Ele precisa saber quando tirar seu time de campo.

— Acho que vai acontecer uma rebelião. — Confessou — Os homens da Colombo não querem aceitar você.

Arquei uma sobrancelha, surpresa com sua revelação.

Matteo sempre me pedia em casamento, mas se por acaso eu acabasse aceitando, essa mão seria uma opção viável se eu não fosse aceita.

Não que eu estivesse preocupada com isso.

Eu jamais entraria para a Colombo.

— Eu também não aceito a Colombo.

— E nem eu. — Ele murmurou. — Principalmente depois de saber que eles mataram minha mãe.

— Mas existem homens que não têm culpa sobre isso, Diego. Tem os que são leais ao seu pai, e são esses que queremos ao nosso lado. Precisamos que Matteo faça um pronunciamento sobre o fim da Colombo antes que se rebelem. Parece que ter uma ameaça nas suas costas não foi o suficiente.

Diego assentiu lentamente.

— Eu vou ligar pra ele mais tarde, talvez se a gente convencer ele em conjunto, possa ser mais fácil.

— Claro! — paramos em uma das portas do corredor — Este é seu quarto. Se instale, e mais tarde eu vou te mostrar meu escritório.

— Sem me prender na sala do Pânico dessa vez? — Ele brincou, um sorriso fraco surgindo em seus lábios.

Proibido Desejo - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora