trinta e seis

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Atrasei mais alguns dias a minha volta para Newport

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Atrasei mais alguns dias a minha volta para Newport. Queria apenas mais um tempo com Marcella e também me certificar que as coisas estavam sob controle. Não que elas estivessem de fato, mas o único ataque dos Rebeldes foi incendiar coisas em torno do hospital da Genovese. Aquilo ainda não fazia sentido para mim. Por que escolheriam o hospital como alvo? Seria uma distração para algo maior ou uma tentativa de minar a confiança de Theo? Eu precisava de respostas, mas elas pareciam estar sempre um passo à frente de mim.

No entanto, não houve mais nenhuma movimentação dos antigos que faziam parte da minha família nos últimos dias. Foi o suficiente para me deixar mais preocupado do que aliviado. Talvez estivessem apenas esperando o momento certo para retaliar de forma mais agressiva. Eu não podia baixar a guarda, não quando minha família e o futuro do nosso império estavam em jogo.

Massimo estava insistindo que eu deveria ficar atento ao hospital e que eles estavam fazendo isso como algum tipo de psicologia reversa para que eu achasse que eles estavam me distraindo para poderem atacar em outro lugar e Marcella

estava do outro lado do espectro, argumentando que atacar o hospital não faria sentido estratégico para os Rebeldes. Ela defendia que era mais provável que fosse uma manobra para testar nossa reação ou simplesmente causar uma perturbação sem um propósito claro. Eu estava inclinado a concordar com Marcella, embora eu tivesse passado as últimas duas horas com Massimo traçando possíveis estratégias de defesa caso ele estivesse certo.

No entanto, eu teria que entregar isso ao Theo, já que o hospital era da conta dele.

Agora que eu havia me livrado dos afazeres do trabalho, eu só queria ficar com a minha mulher.

Eu subi as escadas da minha casa até meu quarto e ao me aproximar da porta, pude ouvir vozes abafadas vindo de dentro. Marcella devia estar falando ao telefone.

Mantive a porta entreaberta dando total atenção a conversa dela, enquanto segurava a maçaneta ainda ao lado de fora.

— Eu já disse que não podemos nos arriscar mais. — A voz de Marcella estava baixa e urgente, quase em um sussurro. — Eu sei, Theo, mas.... eu não posso ficar mais em Chicago, eu quero acabar logo com isso e ir embora pra Newport. Você é meu irmão, poderia lidar com toda essa merda por mim... Eu não tenho direito de ser egoísta pelo menos uma vez na vida? — Ela fez uma longa pausa — Mas eu fiz algo e ele sequer pode desconfiar. Eu não vou te contar, Theo.... Porque um segredo só é segredo quando

uma única pessoa o guarda. Se eu contar, deixará de ser um segredo e se torna um risco.

Ela fez outra longa pausa. eu estômago revirou. Eu estava curioso pra caramba. Queria ir até lá e arrancar esse segredo dela, mas achava que seria mais fácil de ela contar para o irmão do que parara mim.

A sua voz soou firme:

— Eu não sou o Luca ou o Dante que comem na sua mão. Eu sou advogada, Theo, não caio e manipulações. — Sua voz estava carregada de tensão, e eu podia ouvir a exasperação em seu tom. Ela continuou falando com Theo, e sua voz se aproximou mais de onde eu estava.

Proibido Desejo - 4Onde histórias criam vida. Descubra agora