Rapunzel (+18)

mamãe

Rapunzel

Nunca pensei que Eugene ou flynn seja lá o que for seu nome seria capaz de matar alguém... eu pensei... que ele...

Começo a chorar como uma idiota, não esperava isto, foi muita informação para suportar.

Quando sinto que me acalmei um pouco faço o Max parar e desço de cima dele, ele faz uma cara de preocupado comigo, eu faço uma festinha em suas orelhas e sorrio para ele, ele sorri de volta mas ainda tem o olhar de preocupado comigo.

-- Está tudo bem, Max. -- eu o tranquilizo.

Está escurecendo, temos que fazer uma fogueira.
Tem um riacho aqui, pelo menos sede nao vamos ter.

Me ajoelho para beber um pouco de agua e escuto.

-- Olá Rapunzel!

Me assusto e me levanto de repente virando me para trás.

-- mamãe! -- eu grito de felicidade e começo chorando, começo correndo em sua direção.

Seus cabelos estão ficando brancos, mamãe precisa que eu cante para ela.

-- meu bebé! Onde você esteve? Voce está uma desgraça. -- ela diz mexendo em  meu cabelo.

-- Mamãe quero ir para casa por favor! -- estou chorando abraçando ela, afundando minha cabeça em seu peito.

-- sim vamos para casa. -- ela me tranquiliza e beija minha cabeça.

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Estamos de volta a torre, nunca deveria ter saído daqui

-- porque você está tão triste minha querida?

-- nada não mamãe, so cansada... -- bocejo para disfarçar.

-- Venha deitar com mamãe na cama. -- ela está deitada na cama dando algumas palmadinhas no colchão me chamando.
Deito de costas para ela e ela me abraça fazendo conchinha, ela faz algumas carícias em meu cabelo.

-- Não me quer contar o que fez enquanto esteve fora de casa?

-- Você nao está chateada mamãe?

-- eu nunca me chatearia com você meu amor. -- ela afirma cantarolando.-- você esteve tanto tempo fora, eu tive tantas saudades, achei que ia morrer sem você, nao volte a fazer isso com mamãe!

-- me desculpe mamãe... nunca mais saio de perto de você...

-- linda menina.

-- É que... eu conheci um homem...-- olho para baixo e mamãe consegue ver meu descontentamento.

-- ele partiu seu coração?

-- como você sabe?

-- eles sempre fazem.

-- ele mentiu para mim.. e nao era quem eu pensava ser...

-- minha pobrezinha. -- ela encaracola uma mecha de cabelo minha.

-- ele tambem disse que você nao é minha mãe.

Um silêncio se instala no quarto e ela para repentinamente de tocar em meu cabelo.

-- Mamãe ?-- Ela continua em silêncio. -- mamae porque voce nao me responde?

-- eu nao queria chegar a esse ponto! -- sua voz muda drasticamente de meiga para assustadora e meu coração começa a bater forte com medo.

Ela levanta da cama repentinamente.

-- me diga Rapunzel, porque você nao se lembra de nada de sua infância?

-- Eu... não sei mamãe.

-- Deixa eu te mostrar. -- ela pega em um frasco de um armário na cozinha. -- Esse frasco é o antídoto para a sua amnésia, você o quer?-- sua cara está muito preversa, nem parece minha mamãe carinhosa.

-- porque você não me entregou antes?

-- eu quero que você saiba a verdade, você quer saber, Rapunzel? -- ela faz um sorriso irónico sem responder a minha pergunta.

-- eu... eu quero... mas qual é essa verdade mamãe? Você está me assustando...

Ela abre o frasco  inspirando gentilmente e com um sopro forte um pó de dentro do frasco vem em direção a minha face, eu inalo um pouco desse pó me fazendo tossir sem parar.
No momento que o efeito na minha respiração pára memorias começam aparecendo e eu olho para ela com indignação e ela sorri tão malvada como se tivesse feito uma grande vitória.