Casa no lago

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Rapunzel

Quatro meses se passaram desde que eu saí correndo do Palácio.

Nesse dia, Eugene me trouxe para a sua maravilhosa casa no lago.

Pascal e Maximus nos estavam esperando, eu tinha tantas saudades deles, me fez tão bem reencontrar eles que a tristeza quase que foi esquecida

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Pascal e Maximus nos estavam esperando, eu tinha tantas saudades deles, me fez tão bem reencontrar eles que a tristeza quase que foi esquecida.

Ainda dói, mas o tempo vai ajudando a colocar uma pedra por cima.

Eugene e eu temos trabalhado juntos para conseguir sobreviver, eu planto e rego nossa horta, alimentar os animais e ele faz o trabalho pesado, pegar os pesos e nesse momento ele está cortando lenha.

Têm sido uns meses super pacíficos, aparte de quando Eugene vira um animal na cama.

Ele foi tão bom comigo naquele dia, me abraçou tão forte me fazendo sentir segura, não falou muito e não perguntou o que aconteceu, talvez porque ele sabe ou então está a espera que eu comece falando para não machucar meus sentimentos.

Quem sabe...

Melhor assim, não quero conversar sobre isso, para mim aquele dia está enterrado.

Falar sobre o que aconteceu não vai mudar nada.

O que está feito, está feito.

Agora é seguir em frente com as pessoas ( e animais) que estão do meu lado e me amam.

Eugene, Pascal e Maximus.

Os três mais importantes para mim, Pascal esteve sempre comigo durante muitos anos no período da minha vida mais negro, quando eu estava feita prisioneira manipulada por Gothel, é o único além de mim que sabe tudo o que eu passei.

Eugene parece ter sido o meu salvador, desde que apareceu em minha vida, tudo mudou, tudo deu uma grande reviravolta e aqui estamos hoje.

Maximus foi quem eu passei menos tempo, mas não é o menos importante começamos com o pé errado mas agora é um amigo super leal.

Não troco nenhum deles por ninguém, e não quero perder nenhum deles nunca.

Hoje está um belo dia de sol, nem muito calor nem muito frio, simplesmente o equilíbrio perfeito para deitar as mãos à obra.

Gosto de observar Eugene cortar a lenha, seus músculos se contraem de maneiras diferentes a cada movimento, ele levanta o machado para cima, permitindo a visão de seus braços musculados acima de sua cabeça e com uma rapidez firme ele desce o machado contra aquele pobre pedaço de madeira que se parte em dois pedaços, a lâmina sempre fica presa no tronco, então ele tem que usar toda a sua força com a ajuda de sua perna para retirar.

Ele sabe que eu gosto de observar, ele me observa ao mesmo tempo com um sorriso de lado, satisfeito que eu o ache atraente.

O suor começa deslizando por sua cara e sua camisa começa ficando um pouco molhada.

Eu ja sei o que vai acontecer...

Camisa fora.

Mostrando todo seu corpo superior com o suor escorrendo, deixando sua pele brilhante.

Eu engulo em seco.

Ele sorri novamente com minha reação.

E então de repente ele pára, ele pousa o machado e limpa sua testa com as costas de sua mão, deslizando.

-- O que está olhando? -- ele me fita com seu olhar provocador.

-- Você sabe bem. -- eu sorrio fingindo que não é nada comigo.

Escuto seus passos pesados na terra vindo em minha direção.

Eu grito de entusiasmo e finjo que vou fugir.

Ele me segura por minha cintura e minhas costas ficam coladas a seu peito.

Sua cabeça pousa em meu ombro.

-- Se Pascal e Maximus não estivessem nos observando nesse momento, eu te fodia aqui mesmo. -- ele sussura em meu ouvido.

Meu corpo se arrepia todo e tenho que apertar minhas coxas para a pulsação forte abrandar um pouco.

Não podemos, não aqui.

-- No celeiro, te espero lá. -- ele dá um tapa em minha bunda e começa indo na frente.

Eu acabo de regar os repolhos e começo me aprontando para ir.

O celeiro fica do outro lado do lago, por isso mesmo se eu gritar, pascal e max não vão escutar nadinha.

No momento que começo a caminhar escuto uma voz distante.

-- É ela.

Não reconheço a voz e me viro tentando ver quem falou.

São os guardas do reino de corona, um deles era o da entrada, deve ter sido esse que falou, eles são três, os outros dois não reconheço.

-- Está bem longe, foi difícil te encontrar. -- o guarda da entrada provoca.

-- o que vocês querem?

-- O rei e a rainha de corona demandam sua presença.

-- Eu não quero saber, não vou a lugar nenhum.

-- Não é um pedido. -- ele acena para seus colegas. -- levem ela.

Eles pegam meus braços, um de cada lado e começam me levando a força, eu tento lutar, mas eles são muito mais fortes mas mesmo assim não desisto.

-- Me soltem! -- eu tento tento me desfazer de seus apertos. -- EUGENE! -- Eu grito por ele -- por favor me ajude.

Chamo várias vezes por seu nome.

Mas nada de sua resposta, ele não deve me escutar, o celeiro fica um pouco longe.

Não quero ir, não me deixe ir.

Me salve.

Rapunzel (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora