A corrida

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Rapunzel

Ele enfia de uma vez dentro de mim antes que eu consiga processar e minhas paredes parecem ser rasgadas com esse unico movimento que me abre de repente e sinto o fogo se apoderar de mim.

-- aah-- gemo de dor e prazer misturados, a dor mais deliciosa que ja senti.

Ele continua socando com força sem parar me fazendo gritar e agarrar seu cabelo na nuca, puxando com força com uma mão e a outra cavando minhas unhas em seu ombro por cima de sua camisa.

-- Você pediu, agora aceite as consequências.

Eu sei, sei bem o que pedi e não me arrependo, nem um só pouco.

Ele mergulha seus dedos em meu cabelo, puxando minha cabeça para um beijo apaixonante e vicioso.

Não é um simples beijo, ele fode a minha boca com sua lingua, prende meus labios entre os dentes enquanto morde, eplorando cada centímetro da minha boca me devorando enquanto espanca minha boceta ao mesmo tempo dentro daquele maravilhoso lago, se escutando apenas o barulho da agua agitada chapinhando e meus gemidos altos, e eu só desejo que não termine, porque se terminar eu não vou querer parar.

Nossos olhos se encontram como dois ímans opostos, vejo o fogo ardendo naquele castanho cheio de vontade de me devorar.

Meu orgasmo chega mais cedo do que eu imaginei me deixando eufórica e ele pára de repente.

-- Porque parou? -- eu reclamo aborrecida.

Um sorriso maligno estampado em sua cara se forma, como se estivesse contente com minha reação.

-- Ah Rapunzel...-- ele aperta meu cabelo puxando minha bochecha em direção de sua boca, sentindo seu halito caloroso. -- Está uma bela noite para correr núa.

-- Como assim?

-- Escute, meu bem. -- ele me cala com seu dedo indicador em meus labios.

Tem gente vindo!

Eu começo correndo o mais rapido que consigo naquela água que parece segurar minhas pernas de tão difícil que é movimentar ali dentro.

Eugene está se divertindo, eu vejo sua felicidade estampada em sua cara, se divertindo com minha reação e com a emoção de podermos ser apanhados.

-- Corra ratinha! -- sua voz irónica, lembranças me fazem sorrir das memórias dessa frase.-- Se alguém te vir núa será castigada. -- Sua voz saiu tão áspera que vi que ele estava falando sério.

Consegui sair de dentro do lago, finalmente, parecia que a cada passo que eu dava era puxada para trás, correr dentro de água é como aqueles sonhos que queremos correr mas ficamos paralisados.

Eugene normalmente corre mais rápido do que eu, mas ele não está querendo correr o máximo que ele pode, ele se mantém correndo detrás de mim, não quer me perder de vista, talvez para me proteger.

Escuto risadas vindas atrás de nós,  olho para trás e vejo um grupo de viajantes me olhando rindo...

Olho para Eugene e entendo sua expressão séria.

Ja sei... vou receber castigo.

Mas... honestamente... Eu desejo que o castigo seja bem pesado.

Chegando à caverna minha respiração está desregulada, a corrida cansou-me.

Estou sentindo o frio entrar por minha pele agora que meu corpo não está mais se movimentando.

Procuro por meu vestido na mochila, o outro é para esquecer... ficou no lago e não tenho intenção de voltar para ir buscar.

Vestido ja colocado e o frio ainda está me incomodando, olho para fora da caverna e vejo que Eugene ja preparou a fogueira novamente.

O calor faz meu corpo se arrepiar me dando sensação de aconchego.

Eugene me olha sombriamente.

-- Eu te aqueço.

Ele me puxa por minha cintura contra seu corpo duro que nem pedra, me dando um beijo molhado.

-- Eu acabei de vestir. -- eu interrompo.

-- Então se dispa! -- ele ordena encarando meus olhos como dois ímans opostos, ele não ficou de bom humor depois que aqueles homens me viram sem roupa...

-- mas eu tenho frio.-- implico.

-- ou se despe ou eu arranco esse vestido de uma vez!-- sua voz autoritária me faz tirar o vestido gentilmente para nao estragar, eu sei que se ele tirar vou ter que entrar no reino com um vestido feito de natureza.

Ele me solta e fica me encarando enquanto eu tiro a parte superior do vestido, eu vejo o quanto ele está satisfeito por sua expressão, então eu o faço ainda mais lentamente, o seduzindo.

Deslizo a alça de meu ombro de costas para Eugene, olhando para ele de baixo para cima, com um suave sorriso, ele apenas me encara, paralisado, me olhando com os olhos fixos em mim como se estivesse em transe.

O vestido começa caindo por meus seios, barriga, chegando a anca eu seguro com as duas mãos para a diversão não acabar tão rápido.

Num instante ele segura meus braços, me fazendo soltar o tecido que parece que perdeu a vida caindo no chão.

-- Não brinque comigo ratinha.

Seus olhos sempre fixados nos meus, como se falassem que quem manda é ele e eu devo obdecer.

-- Pensei que estivesse gostando.-- eu o provoco.

-- Sim, mas temos um assunto pendente.-- ele encosta sua boca em meu ouvido, segurando minha nuca e deixando sua voz rouca me arrepiar e minhas pernas perderem a força.

Ele percebe o efeito que teve em meu corpo e sinto seus dentes encostados em minha orelha, ele está sorrindo, ele gosta de como meu corpo reage a suas ações.

-- pensou que ia se safar de seu castigo? -- ele murmura sorrindo preversamente.

Ele se senta no chão.

-- quero você deitada em minhas pernas de bunda para cima, agora! -- seu tom de voz autoritário, ordenando.

Rapunzel (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora