CAPÍTULO 21

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《 Nicolas Albuquerque 》

Quando chegamos na revista observei uma certa movimentação na recepção,  não demorou muito e já percebi de quem se tratavam... eram os repórteres.

Quando eles percebem que chegamos, eles correram a onde estavamos, e já começou a fazer perguntas.

Algumas das perguntas feitas são:

• quem se trata o modelo da capa da revista?
• você tem algum parenteco com o modelo?
• Você está namorando com o modelo?
• Qual é o nome do modelo?
• Esse foi o primeiro trabalho desse modelo?

Não respondi nenhuma pergunta feita e puxei o Adrian para que entramos no elevador logo.

Chegando no elevador não demorou muito e cheguei na minha sala.

-- Nicolas o que foi aquilo?

-- O seu sucesso meu bem.

Ele começou a rir e entrei na minha sala, o telefone não parava de tocar para saber quem era o  impressionante modelo que estava na capa da revista desse mês.

O Adrian está fazendo um grande sucesso, algumas revistas ligaram para mim para perguntar quem eta para poder fazer alguns trabalhos.

Eu me sinto feliz pelo Adrian , mas não estou gostando , tenho medo dele me deixar. Eu não quero que aconteça a mesma coisa que aconteceu no meu relacionamento anterior.

Esqueço de pegar umas roupas na calvin Klein para fazer um ensaio fotográfico e não tinha ninguém para poder mandar buscar,  o jeito é pedir para o Adrian.

《 Adrian Matos 》

Estava ocupadissimo com os telefonemas, hoje a revista está uma loucura, o telefone não parava de tocar.

-- Adrian, venha na minha sala por favor. | O Nicolas abre a porta para falar e depois fecha, me deixando curioso para saber o que ele queria. Entro na sua sala e vejo ele sentado na sua cadeira mexendo no notebook completamente concentrado.

-- Adrian, quero que você vá na calvin Klein e traga umas roupas para mim.

-- Tá certo, já estou indo senhor. | Falo já saindo da sala e indo para a rua pegar um táxi.

Quando ia entrando no táxi escuto uma voz que tremi de medo.

-- Adrian, quanto tempo.... Não vai me dar um abraço. | olho para trás e vejo o homem que mais odeio na face da terra, o paulo, meu padrasto.

Tento correr mas ele me impede e coloca uma arma nas minhas costas , o que faz eu tremer de medo.

-- Nem tente fugir, se não você morre. | Paraliso e ele me empurra até o seu carro que estava à alguns metros dali.

Todo o caminho até o carro dele eu ficava olhando para a revista para ver se alguma pessoa aparecia na porta, mas ninguém apareceu. Tanta gente na rua, mas ninguém sequer olhou pra mim, já estava sem esperança.

Ele me joga dentro do carro e vai para o lado do motorista com a arma ainda apontada para mim.

-- Desculpa Adrian, mas você vai ter que dormir para não saber para onde nós vamos. | Não entendia o que ele queria falar, não estava com um pingo de sono. Foi nesse momento que ele meteu minha cabeça no carro, fazendo eu ficar tonto, vendo que não tinha desmaiado,  bateu novamente... dessa vez mais forte,  não conseguindo mais ficar acordado, acabo desmaiando.

                       

                      ☆         ☆        ☆

Acordo com uma luz na minha cara, tento abrir meus olhos e a luz acaba o machucando me fazendo fecha-lo novamente, com o tempo acabo me acostumando com a luz e pude ver perfeitamente aonde eu estava.

Estava em um quarto caindo aos pedaços,  não podia esperar mais, fui sequestrado por meu padrasto aquele infeliz. No quarto só tinha uma cama e uma cômoda pequena, tento me levantar mas sinto uma dor angustiante na cabeça,  sento na cama e ao tomar na minha cabeça sinto algo molhado, quando vejo o que era fiquei apavorado, era ....sangue.

Não pude pensar muito e a porta é aberta abruptamente,  me fazendo dar um pulo. Era o meu padrasto e nas mãos dele vejo que ele ainda está com a arma, suspiro e volto a olhar nos olhos dele.

-- Olá Adrian, dormiu bem? | Não respondi e ele ficou tremendo de raiva, pois veio para perto de mim e pegando no meu cabelo falou para responder quando perguntasse algo.

-- Não,  porque você está fazendo isso? | Ele riu da minha cara

-- Você não sabe ainda? A resposta é obvia... eu quero dinheiro.

-- Mas eu não tenho nada.

-- Eu vi você com aquele dono da revista, com certeza ele deve ter bastante dinheiro.

-- O que você está pensando?

-- Eu vou pedir 1 milhão de reais para libertar você.

Eu não acreditava nisso, como ele pode chegar a esse ponto, sequestrar alguem para pedir dinheiro. Não sei se o Nicolas vai aceitar isso, nei sei se ele tem esse dinheiro todo.

CONTINUA...

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