23 - The plan was good

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Não aguentava mais, mas o plano já estava em execução. Eu precisava permanecer consciente, mesmo que perca minha vida após tudo.

Solto minha respiração após ver Bakugou cair no chão, ao longe, apagando com o impacto.
Ele, estando inconsciente e fora de cena, estará mais seguro. Precisava dar-lhe forças para, pelo menos, fugir daqui. Não quero perder mais ninguém.

_ momento lindo _ ouço uma voz grossa e lembro que não estava sozinha.

Meu corpo arde quando tento me mover.

_ ele não está aqui, não o coloque no meio disso tudo _ murmuro, fraquejando _ podemos nos resolver aqui, agora, sem ninguém no meio.

_ agora ficou interessante. Óbvio que, quando quase matasse seu namorado, ficaria louca para fazer de tudo por ele. Acho uma bela ação, mas falsa. Você não sabe se ele te ama de volta, mas se dedica a cuidar e protege-lo. Por que?

O homem me rodeia, curioso. Seus braços se entrelaçam, se cruzam enquanto para bem a minha frente. Seu olhar analisava cada arrepio, cada respiração, curioso.
Cuspo um pouco de sangue que acumulava em minha boca e sorrio, atordoada.

_ por que? Por que eu deveria te responder? Não há como explicar um sentimento a alguém que nunca sentiu nada além de puro ódio, o que, a propósito... _ solto uma risada leve. Minha cabeça pende para o lado. Sussurro _ é nojento...

Sinto uma dor, algo arder, em meu rosto.
Mas esse toque é o suficiente para que eu consiga roubar um pouco de sua energia.

_ só isso que tem? Seu merda... _ sussurro e recebo outro golpe, acumulando mais energia _ além de um vilão de mínima categoria, foi um pai de merda! Ainda bem que me entregou a outro alguém, não queria conviver com você! _ rio alto, provocando outro ataque, mas nada acontece.
Na realidade, ele me pega pela correntes que me prendiam, me erguendo a altura se seu rosto, me balançando com raiva, e suspira alto.

_ você aceitou, não aceitou? Apenas cale a boca e me passe seus poderes antes que eu vá atrás de seu amigo e termine meu serviço _ ele me larga no chão _ quer que eu o mate?!

Encosto na canela de All for One e começo a transferir.

Normalmente o vilão consegue, só de tocar em alguém, copiar seu poder, roubar ou, talvez, transferir. Mas comigo, ele recebe rejeito, não consegue fazer absolutamente nada, precisa que eu o passe meu poder, já que não consegue rouba-lo.

Uso minha força para fazer All For One se sentir com energia, causando uma falsa sensação de que ocorreu como o planejado.
Inconscientemente, ele fica cada vez mais fraco, menor, mais cansado, mas se sentia melhor, forte.

Me sinto trêmula, mas com toda a energia do vilão em meu corpo.
Apoio minhas mãos no chão e novamente a transfiro.
A vitalidade, força, agilidade. Tudo foi retirado em um pedaço significativo. Eu só preciso terminar meu trabalho e torcer para que dê certo.

Caio no chão, mole. Não consigo mexer meu corpo, apenas os olhos. Como se tivesse paralizada, imóvel.
Com dificuldade, respirava.
Meu pulmão parece diminuir, a garganta quase se fecha por completo.

Com a visão turva, termino a transferência, criando uma ligação entre All Might, que transferia seu poder constantemente, sem imaginar.

_ hm, você realmente fez. Não achei que seria tão fácil _ All for One se afasta, contente. Meu plano deu certo _ quando eu matar a todos da Ua, posso te deixar viva, querida. Até por que, sei que vai morrer de um jeito ou de outro.

Pisco, tentando permanecer consciente, lutando contra um sono incansável, insistente e irritante.

Ouço uma explosão, que causa agonia em meus ouvidos sensíveis. Minha cabeça parece inchada, meus tímpanos ardem.

Dream With Me - Katsuki Bakugou BNHA {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora