18| Des rencontres au clair de lune

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"O sol que está mais forte ou foi você que sorriu para mim?"

Forever sorriu com o bilhete preso na caixa de chocolate. Ele nem precisava adivinhar quem foi.

Nas últimas duas semanas Badboy realmente se empenhou em ser a pessoa mais romântica e doce que Forever já viu. O levando a encontros quase todas as noites e, quando não podia, o dava presentes ou bilhetes fofos, ou todos juntos.

Ele tinha um novo álbum. Nele, fez questão de colocar várias fotos de Richas, de Baghera, das Crianças, da Favela, e todas as coisas que Badboy o deu. Ele estava aceitando sua nova vida e estava feliz com ela.

Mas havia uma coisa que ele tinha que fazer antes de superar seu passado - mas não esquecê-lo, ele nunca deveria esquecer quem era e as pessoas que passou por sua vida. Mas Forever ainda não estava pronto.

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Forever estava sentado no chão, resolvendo papeladas. Ele sabia que tinha um escritório, mas aquele lugar parecia claustrofóbico demais.

Ele levantou o olhar quando a porta foi aberta, mostrando Bagi com um lindo buquê de camélias. Ela sorriu quando olhou para ele e começou a ler o bilhete que estava dentro das flores.

- "Do céu quero uma estrela, do jardim quero uma flor, de você quero um beijo, e do beijo quero seu amor.", tá namorando, Ever? E nem me contou! - Bagi faz um biquinho.

- O que? Não. - Forever se levanta.

- Tá recebendo flores, bilhetinhos... - ele pega o buquê das mãos dela. :- Tem certeza de que não está namorando?

- Bagi, se eu estivesse namorando eu com certeza saberia! - ele colocou o buquê no sofá e cruzou os braços. :- O que faz aqui, afinal?

- Nada, na verdade eu nem planejava vir aqui. Mas eu vi o entregador na sua porta e fiquei curiosa.

- Se é assim... Tchau, tchau, obrigada pela visita, bagi! - ele começou a empurrar ela em direção a porta.

- Espera, Forever! Eu preciso saber quem te deu as flores!

- Não te interessa! - ele fechou a porta na cara dela.

Escorado na porta, ele olha para o buquê com suas flores favoritas e sorri. Porra, Badboy!

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Seus olhos estavam vendados, mas ele não se importava de Badboy o guiar pelos locais, sabia que o demônio não o deixaria tropeçar ou levar para um lugar ruim.

- Para onde estamos indo? - perguntou, apesar de já saber a resposta.

- Se eu te contasse não seria mais surpresa, Eve! - Forever riu do tom de Badboy. :- Não se preocupe, já estamos chegando!

Eles andaram mais um pouco antes de Badboy tirar sua venda. Eles estavam em um campo florido e tinha uma visão linda para o por do sol.

Forever virou para trás, para Badboy, o vendo ao lado de uma mesa de jantar posta. Ele sorriu.

Badboy se moveu até a cadeira de Forever, a puxando, esperando Forever se sentar para voltar ao seu lugar. Ele puxou algumas folhas grampeadas, fazendo Forever ergueu as sobrancelhas em confusão.

- Isso... - ele ergueu as folhas. :- Foi ideia do seu filho.

- O que é isso? - Forever perguntou, puxando as folhas. :- As 36 perguntas que levam ao amor. É sério? - Badboy assentiu. :- Tudo bem... Primeira pergunta. - Forever se ajeitou na cadeira. :- Se você pudesse escolher qualquer pessoa do mundo, quem você iria iria querer como convidado para um jantar? Com certeza Avril Lavigne!

- Qualquer pessoa do Starset está bom. - Badboy disse acenando com a cabeça. Ele pegou os papéis. :- Você gostaria de ser famoso? De que forma?

- Já fui famoso uma vez, tecnicamente, quando fui o maior corrupto da cidade que eu "governava"! - fez aspas.

- Você governou uma cidade? - Forever se serviu do vinho na mesa.

- Não exatamente, eu era o braço direito do prefeito. Foram bons tempos. E você? Gostaria de ser famoso. - Badboy negou.

- Não, gosto do anonimato.

- Próxima pergunta... Antes de um telefonema, você costuma ensaiar o que vai dizer? Por que? - Forever parou. :- Não, normalmente não sou eu que ligo para pessoas, prefiro mensagens. Badboy?

- Sim, prefiro não dizer algo que eu não queira. Próximo... O que constitui um dia perfeito para você? - Badboy sorriu. :- Passar um tempo com as crianças realmente faz meu dia.

- Eu não deixo seu dia perfeito? - Forever deitou a cabeça em sua mão e fez biquinho.

- O que? Não! Quer dizer, sim você deixa. - Badboy diz embolado, fazendo Forever rir.

- Meu dia perfeito seria se eu conseguisse passar um tempo com minha família, com você, as crianças, e poder fazer as coisas que eu gosto. Quando foi a última vez que você cantou sozinho? E para outra pessoa?

- Eu não costumo cantar, apenas quando Pomme ou Dapper me pedem uma canção de ninar.

- Para alguém, com certeza naquele dia. Mas sozinho, normalmente quando faço tarefas domésticas.

- Você não costuma cantar. Por que? - Badboy começou a servir os dois.

- Normalmente só canto quando estou confortável.

Durante o jantar, eles fizeram as duas primeiras partes do questionário, ambos, de vez em quando pulando uma questão por não querer responder. A terceira parte eles acabaram respondendo no caminho para casa.

- Ok, a última parte do experimento. Temos que olhar nos olhos um do outro por quatro minuto. - Badboy disse, parando em frente a casa de Forever.

- Tudo bem... - disse nervoso e parou em frente a Badboy. :- Acho que a gente deveria se sentar. - ele puxou Badboy até o banco em sua varanda. :- Ok.

- Ok. - Badboy se posicionou de forma que eles ficassem encarando os olhos um do outro.

Os olhos de Forever eram como aquarelas. Eles nuncam eram uma cor fixas, sempre mudando de acordo com suas emoções. Badboy sempre iria amar o verde que coloria seus olhos todas as vezes que ele se sentia feliz.

Os olhos de Badboyhalo eram um abismo branco, no qual Forever estava hipnotizado. Ele sempre odiou o branco, desde que se conhecia por gente ele odiava a cor, mas o branco dos olhos de Badboy apenas transmitia amor e carinho, Forever não tinha forças para odiar algo tão bonito.

Os quatro minutos se passaram em instantes, mas eles não perceberam, presos na atmosfera que cada vez se tornava mais intensa e magnética, puxando os dois para perto.

Seus olhos se desconectaram pela primeira vez quando Badboy abaixou seu olhar para algo em baixo do nariz de Forever.

O barulho da porta sendo aberta assustou os dois, os afastando, e eles olharam para a porta, onde um Richarlyson sonolento chamava por seu pai.

Envergonhado, Forever foi até o filhote, o pegando no colo. Ele se virou para Badboy.

- Obrigado pelo encontro, Bad, eu adorei. - ele se virou para entrar, mas parou no meio do caminho. Com passos decididos ele foi até Badboy, beijando sua bochecha. :- Boa noite! - sussurrou antes de entrar.

Lost Memories [Sendo Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora