プレロマンス

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     O novo caso em sua mesa estava realmente o fazendo querer arrancar seus cabelos. Como criaturas sobrenaturais continuavam sumindo sem deixar qualquer rastro?

     Denúncias e mais denúncias chegavam ao ouvido do líder da Ordo sobre parentes e amigos desaparecidos, todos exigindo respostas e soluções.

     Começou a piorar quando pessoas na ilha começaram a desaparecer também.

     Se sua vida pessoal não começasse a se misturar com o trabalho, talvez ele conseguisse resolver esse mistério. Mas parecia que, a cada vez que investigava mais a fundo, sua história se misturava com a dos depoimentos.

     — Gatinho. – braços rodearam seu pescoço. Cellbit resmungou, fechando os olhos quando seu marido começou a beijar seu pescoço. :— Estamos em nossa lua de mel, tire os olhos desses papéis e vem aproveitar seu marido!

     — Roier... – chamou em súplica.

     Roier se afastou e girou a cadeira de Cellbit para ele olhar para ele.

     — Não, não. Você me deve depois de não ter aceitado que nossa lua de mel fosse no México. – ele puxou a mão de Cellbit. :— Vamos.

     Roier os levou até o quarto e empurrou Cellbit na cama, subindo em cima dele e o beijando.

     Eles se separaram por um momento para respirar. Cellbit colocou uma de suas mãos na bochechas de Roier. Cellbit sorriu, admirando o rosto de seu marido. Ele nunca ia parar de achar aquele homem o ser mais lindo que encontrou.

     — No que está pensando? – Cellbit olhou para os olhos castanhos.

     — Em como você é lindo. – ele de um selinho em seu marido.

     Roier deitou sua cabeça no peito do híbrido de gato e sorriu feliz. Ele fechou os olhos ao sentir mãos em seu cabelo.

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     Baghera sempre acharia engraçado como as pessoas viam seu relacionamento com Jaiden. Ela já recebeu diversas perguntas se as duas estavam namorando. Não, elas não estavam.

     Mas não deixava de ser cansativo ter que responder a mesma pergunta diversas vezes, as vezes para a mesma pessoa.

     Sua amizade com Jaiden foi natural, mas seu vínculo forte foi algo inusitados, nem elas conseguia explicar como sua amizade se tornou algo a mais.

     Elas sabiam que o que tinham, era algo mais forte do que apenas amizade, mas não queriam levar isso para um relacionamento romântico - nenhuma das duas tinham interesse nesse tipo de relacionamentos.

     Baghera estava contente em apenas passar um tempo com sua parceira queerplatônica. Idai se as vezes elas davam as mãos ou dormiam juntas? Isso era apenas elas se sentindo confortáveis uma com a outra.

     — Baghs, o filme vai começar! – a mulher loiro voltou seu foco ao microondas, que terminou de fazer a pipoca.

     Ela pegou o saco de pipoca e foi até a sala, se sentando ao lado da mulher de cabelos verde-água. Jaiden se escorou nela e Baghera passou seu braço em volta de seus ombros.

     Não importa a definição de seu relacionamento, Baghera nunca deixaria Jaiden.

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     Ele estava um pouco nervoso. Ok, isso era mentira; ele sentia que seu estômago ia escapar de sua boca de nervosismo - desculpa, talvez isso tenha soado muito nojento.

     Havia pessoas seletas que ele considerava importante em sua vida. Cellbit, Felps, Forever, e, principalmente, Richarlyson e Mike.

     Felps, Forever e Cellbit eram sua família, ele sabia que podia confiar nele para tudo. Richarlyson era seu filho e ele ia o proteger com tudo que tinha, ele era seu bebê. E Mike... Mike era seu irmão em tudo menos em sangue - seriamente, eles até assinaram os papéis. Eles estavam juntos há muito, muito tempo.

     Eles se conheceram em um laboratório, Mike sendo mantido como cobaia por sua madrasta, assim como vários outros. Ele era o único com a capacidade de fala e era considerado um "projeto falho" pela sua madrasta, então ela nunca se opôs Pac a se encontrar com Mike. Pac poderia dizer que teve um imprinting assim que viu a quimera.

     Pac sabia que o que sua madrasta fazia era errado - há algum tempo, foram lançado leis contra a experimentação interespécies, então a criação de quimeras era proibido desde 1800 - então bolou um plano junto de Mike a fugirem dali.

     Aos dez anos, era apenas ele e Mike contra o mundo e o pequeno império de sua madrasta foi destruído.

     Mas ele estava afastando do assunto.

     Uma batida na porta o fez levantar o olhar da mesa e ele se levantou. Um olhar de Mike o fez voltar a se sentar, um leve bico no rosto. Não era justo Mike ser todo "mãe galinha" com ele, ele era o mais velho! Por dois anos!

     Ele forçou seus ouvidos a escutar a conversa da porta. Ele só esperava que Mike não assustasse tanto Fit, ele realmente gostava dele. E Pac até havia recebido a benção de Ramón!

     Após o que pareceu uma eternidade para ele - não foi mais do que cinco minutos -, os dois vieram para a sala. Pac olhou direto para Mike, com uma pergunta silenciosa, recebendo como resposta um sorriso e um acenar de cabeça. Isso fez a tensão do jovem dragão se esvair e ele sorriu.

     Aprovado.

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     Tina nunca pensou que seria alguém digna de ter um filho. Nunca pensou que conseguiria cuidar de uma criança, ela mal conseguia cuidar dela mesma!

     Mas... Seu recém relacionamento a estava fazendo repensar essa ideia.

     Ela sabia para o que estava se inscrevendo ao se relacionar com alguém que tinha um filho. Mas achava que Richarlyson ia a ver apenas como uma tia legal que por acaso namorava sua mãe. Ela deveria ter levado em consideração o aviso de Forever quando confessou que gostava de Bagi.

     "Aquele garoto adora colecionar pais, cuidado ou você será sua nova mãe!"

     Tina... Bem, ela realmente não conseguia mais se importar com a maternidade. Não quando ela chegava em casa e as vezes ela veria Bagi e Richarlyson na cozinha, ele com materiais escolares e ela com a papelada do trabalho; então eles iam olhar para ela e dizer: "Bem-vinda de volta" com aqueles sorrisos lindos e estúpidos. Richarlyson ia mostrar para ela o que ele aprendeu e Bagi ia a oferecer um pouco de chá. Era tão doméstico e sempre a fazia ter um ataque no banheiro quando ia tomar banho.

     Ela queria tornar isso para sempre. Queria que essa domesticidade fosse seu novo normal.

     — Vou ter que preparar os papéis da adoção, não é mesmo? – sussurrou para si mesmo, quando se viu pesquisando roupas de crianças.

     Tina jogou a cabeça para trás.

     Claro, se ela quisesse adotar uma criança ia ter que conversar com Bagi antes. E talvez fizesse isso depois de se casarem.

     — Ah! O que eu estou pensando? – ela esfregou seu rosto com as mãos. Tina abriu uma pequena fresta entre seus dedos, olhando para seu telefone. :— Certo... Vou resolver a papelada de adoção antes de pensar em casamento. Ou deveria ser o contrário?

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Sendo sincero, esse capítulo deveria ter saído mais cedo, mas eu fiquei ocupado com um triste miau miau 。⁠◕⁠‿⁠◕⁠。

Lost Memories [Sendo Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora