Capítulo 09👩🏻‍🌾

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⚠️Atenção ⚠️
Esse capítulo contém cenas sensivels, se caso não se sentir a vontade não leia 🔞

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          Não compreendo o motivo pelo qual ele me chamou de algo tão ofensivo. Arthur me arrasta pelas escadas e luto para conter as lágrimas. Preciso entender o que fiz para despertar sua raiva tão repentinamente dele.

— Senhor... Ai, meu braço! — protesto, tentando afastar sua mão da minha. É em vão; ele aperta ainda mais forte. Conduz-me em direção ao seu quarto, e minha respiração quase se prende na garganta.

Ele pretende me castigar? Meu Deus, por que ele está me levando para lá?

Arthur me arremessa para dentro de seu quarto, fazendo-me cair de joelhos. Observo-o trancar a porta e, em seguida, dirigir-se à cama, jogando todas as cobertas no chão. Com o rosto avermelhado de raiva, ele se aproxima de mim.

— Sr. Arthur... Por favor, não me castigue. O que fiz? — imploro, com desespero na voz.

— Você gosta de provocar, não é mesmo? Eu fiquei longe para que ficasse à vontade, e o que recebo é ver você se engraçando com o primeiro homem que aparece? — ele se aproxima, levantando-me do chão de repente. — Por isso, não confio em nenhuma mulher. Todas vocês são umas vagabundas!

Arthur me puxou de modo rude me arrastando até a cama, jogando-me sobre ela com brusquidão.

— Por favor, não me chame assim. Eu não fiz nada. — Digo sentindo as lágrimas em meus olhos enquanto me sento na cama.

— Não foi isso que a empregada disse! — ele exclama, alterado.

— O que ela disse? Juro que não fiz nada! — Tento me defender, enxugando as lágrimas do rosto.

— Não finja ser inocente, garota. Você estava tendo um caso com Eduardo!! — ele ruge, e fico paralisada.

O quê? Que absurdo era esse?

— S-senho...

— Cale a boca, droga! — grita, e me encolho na cabeceira da cama, desejando desesperadamente que ele se acalme.

— Meu próprio amigo fez isso comigo... Outra vez sendo enganado em minha própria casa! — ele diz, colocando os joelhos sobre a cama. Prendo a respiração quando sinto sua mão agarrar com força meus cabelos, expondo meu rosto para ele. — Eu vou matá-lo! Mas antes, preciso ter o que é meu. Acho que é hora de consumar este casamento, não acha, esposinha? — ele murmura entre dentes no meu ouvido.

Arthur solta meu cabelo por um momento, deixando-me confusa. Eu não compreendia o que aquilo significava. Minha mãe nunca me explicou o que acontecia após o casamento entre um homem e uma mulher. Para mim, era apenas compartilhar o mesmo teto. Lembro dela mencionar algo sobre plantar uma semente para ter um bebê, mas tudo era confuso. Nos livros que eu lia, eram apenas sobre beijos e carinhos.

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