𝗺𝗮𝘀𝘁𝗲𝗿𝗰𝗵𝗲𝗳 𝗲 𝗯𝗶𝘀𝗰𝗼𝗶𝘁𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀𝗲𝗻𝗮.

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QUANDO ACORDO NO dia seguinte, mando mensagem pro Bob pra avisar que minha mãe quer vê-los. Ela ia só ficar uns 5 minutos pra rever todo mundo, e depois ela iria voltar.

Ele responde que tudo bem. Meus amigos já tinham visto a minha mãe então não era grande coisa.

Nós duas tomamos café, nos arrumamos e saímos. Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é ficar com a minha mãe.

- Cê vai amar eles, mãe. De verdade. É um mais maluco que o outro. - falo animada, enquanto ela dirige.

- Eu lembro de alguns. Aqueles quatro que você andava. O Kauan, João Lucas, João Pedro e Breno. Eu gostava daqueles. Eram doidos, mas tinham um bom coração.

Sorrio.

- Eles vão estar lá.

- Mas filha, se isso voltar a se tornar algo sério na sua vida, tipo um trabalho, uma hora você vai ter que conversar com o seu pai.

Suspiro. Eu sabia que era verdade. Não dava pra ficar escondendo pra sempre, com a minha mãe me acobertando eternamente.

- Ok, vamos esperar as primeiras batalhas, certo? Pra ver se tudo vai rolar mesmo. Aí eu converso com ele. - digo e ela assente.

Depois de uns 15 minutos, chegamos na Mansão da Aldeia. Toco a campainha, e o Bob aparece na porta novamente. Fico me perguntando se o coitado é o porteiro da casa.

- Bom dia! Sejam muito bem-vindas. - ele diz abrindo a porta e fazendo sinal pra nós entrarmos. - Eu sou o Bob.

Minha mãe sorri.

- Muito prazer, eu sou a Dri.

- Bom dia, Bob. - respondo, e me deparo com quase um batalhão de pessoas, todas espremida no sofá, e olhando pra mim e pra minha mãe, como se fossem crianças.

Além de Guri, Brennuz, Alva, Mikezin, Jota, Barreto e Maria, revejo mais dois rostos: Levinski e Apollo.

A garota de cabelos azuis imediatamente de levanta e me dá um abraço.

- Meu Deus, Atena. Que saudade. - ela diz, e depois olha pra minha mãe.

- Bom dia, Dona Dri. Eu sou a Lelê. - ela diz e abraça a minha mãe, que retribui o sorriso.

- Podem me chamar de tia. - ela fala. - é mais fácil.

De repente, estão todos de pé dando boas vindas e se abraçando. Apollo vem me abraçar também.

- Lembrou que a gente existe, né Atena.

Dou um sorriso envergonhado.

- Também senti saudades, Apollo.

- Nossa tia, eu acho que tava com mais saudade de você do que da própria Atena. - Barreto começa.

- Logo cê é bem mais legal que ela, tia Dri. - Guri termina a abraçando, fazendo a minha mãe rir.

Mostro a língua pros dois.

- Certo, certo. Acho que já deu né? A mãe é minha ainda.

- Acho que você pode dividir, filha. - ela diz, ainda abraçando o Guri, que ria e fazia caretas pra me provocar.

Ouço um "AEEEE" de geral com a afirmação dela, e minha boca vai até o chão.

Minha própria mãe tinha me traído com aquelas crianças grandes.

Depois que a mulher que me pariu dá abraços e cumprimenta todo mundo, ela se despede de mim e dos meus amigos.

- Até agora, foi todo mundo aprovado. - ela sussurra pra mim, me fazendo sorrir, e vai embora.

𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗮𝗺𝗼𝗿 - 𝗴𝘂𝗿𝗶 𝗺𝗰Onde histórias criam vida. Descubra agora