A Flor Da Morte ( Em Revisão)

Que fofinhooooo!!!!

Hades

Outra visão me veio logo após eu sair da sala dos tronos. Eu não deveria ter falado de maneira tão ríspida com Perséfone. Mas oque vi fez minha cabeça ficar lutando contra mim.

As visões estavam voltando eu supunha. Tive uma quando Hermes foi ao submundo. E outra visão que veio na saída do salão.

Eu via um palácio. Era colorido e cheio de vida. Eu não sabia aonde era apesar do lugar me parecer extremamente familiar. Vários Titãs estavam dançando alegremente em círculos viciosos pelo salão. Aquilo só poderia ser uma grandícima festa.

Quando olhei em volta percebi que dois jovens se cortejavam em dois tronos. O homem tinha um cabelo negro bagunçado e olhos tão negros quanto. E uma pele pálida. Ele sorria de maneira Alegre para a moça que estava ao seu lado. Eu nem precisei pensar duas vezes quando a vi. Ela era a mistura de toda a beleza no mundo imortal.

A jovem era totalmente indefinida. Como se pudesse ter dado a origem de todas as cores de pele, cabelo e olhos ao universo. Viasse nela a pele de todas as culturas. Os traços dela seriam impossíveis de captar em qualquer arte.

Os olhos eram multicoloridos. Como se todas as cores do mundo estivessem neles. Os cabelos eram tão cacheados que pareciam ter Cido feitos pela mão de um pintor. Sua pele tinha diversas cores em manchas claras e escuras. Os olhos eram puchados da mesma maneira que se via no continente asiático. Ela parecia a origem de todas as formas mortais juntas. Todas as belezas juntas em uma única personificação.

Os cabelos mudavam de cor com o humor e no momento ele se encontrava vermelho como fogo em brasa. A paixão dela poderia fazer Afrodite ficar impressionada.

Reia e Cronos davam as mãos um para o outro. O rei dos Titãs parecia nem ligar para a festa. Apenas para a jovem ao lado dele. Ela o admirava com um sorriso satisfeito nos lábios chamativos. Tocava em seu rosto de maneira leve como se a cada momento pudesse ver outra faceta no amado que ainda não tinha visto.

Reia. A titã da maternidade. Eu tinha me esquecido como era bonita. E como todos os traços dela me lembravam algo de alguma cultura diferente. Ela era a junção de tudo isso. Um ser que possuía beleza por ser diversa em tudo. Ela era um ser que nasceu para ser a mãe de tudo que é belo. Eu via nela um amor que não existia preconceitos. Nela se via que todos eram iguais. Ela era a origem de toda diferença.

O olhar apaixonado dirigido a Cronos talvez tenha me feito corar. Talvez não. Mas ela conversava com ele não como uma amante ou uma pretendente mas como uma verdadeira amiga.

— Cronos... Você acabou de ser coroado e nem ao menos está se esforçando para ligar para isso!

— Imagino que isso se dê a você ter aceitado meu pedido de casamento minha querida. Estou com medo de estar sonhando... Não quero tirar você de vista meu bem...

— É tão galanteador que até esqueço que nem consegue permanecer sério com uma armadura! As vezes o confundo com uma criança, amado!

Cronos riu com prazer e apertou a mão da esposa.

— Acabamos de nos casar e espera conversar sobre minha disposição a parecer sério com armadura?

— Você é uma criança! Que bom que agora vai ter a mim para lembrá-lo de colocar uma túnica respeitável antes de alguma batalha.

Cronos corou e pareceu sem graça.

— Eu não imaginava que estavam me esperando para um banquete. Eu apenas não estava muito bem arrumado só isso querida!

— Estava com suas roupas para dormir!  E pelo geito mal sabia do banquete pelo geito que corou quando todos viram sua camisola.

— Minhas vestes são extremamente respeitáveis até quando durmo!