Capítulo Cinco

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Os irmãos chegam no hospital, ofegantes pela longa caminhada.

-----Mikoto Uchiha!! _fala assim que chega na recepção.

-----Quarto 307 _diz olhando o computador, o moreno sai sem dizer nada_ mal educado...

O moreno corre para o quarto e entra, vendo sua mãe deitada, tomando soro e alguns fios no peito e um no nariz para ir o oxigênio.

-----Oka-san?? _a chama e pega sua mão_ como está se sentindo?

-----Estou bem, meu amor _aperta a mão dele_ não se preocupe comigo...

-----Não fale besteiras!! Claro que me preocupo com a senhora! _diz e beija sua testa_ o que deu errado?...

-----O tratamento não deu certo.... Estou no estágio 3.... _os morenos derramam lágrimas_ não chorem meus bebês..

-----A doutora Mabui disse que podemos recorrer a uma cirurgia no cérebro... Mas não tem muitas chances de dar certo..... _o mais velho diz.

-----Então a gente só vai ficar olhando..... _diz apoiando a testa na maca_ isso não é justo!!

-----Meu filho, está tudo bem.... _acaricia sua cabeça_ cuidem da floresta!

Os dois concordam e logo saem.

-----Acha que devemos tentar? _questiona o mais velho.

-----Ela não vai querer Ni-san.... só podemos orar para que não avance para o último estágio...

Os dois saem em silêncio, cada um indo para sua casa.




Já em casa.

Sasuke entra e se encosta na porta, desolado, sua vida cada dia fica mais difícil e ele não sabe como e nem o que fazer para melhora-la.

-----Esta triste Sasuke-chan? _pergunta a criança preocupada.

-----Não é nada Naruto.... _vai para a cozinha e ver a mesa cheia_ você cozinhou?

-----Sim, consegui manipular as coisas e ficou muito bom!! _diz orgulho e vai até ele_ desabafa Sasu-cha!!

O moreno suspira e se senta, o pequeno pede colo e seu rabo fica balançando em expectativa.

-----Ta! _o pega revirando os olhos_ minha mãe está internada por causa do câncer que avançou e descobri que meu pai está planejando junto com o governo, destruir a floresta até o fim do ano...

O pequeno assimila tudo com atenção, mesmo sendo novo, já entende a maioria das doenças humanas e o Uchiha sempre falava sobre ela no templo.

-----Nós temos curandeiros na floresta, posso chamar a tia Tsu para tratá-la!! _diz animado_ só precisamos ir chamá-la!!

-----Podem fazer isso? _pergunta com um fio de esperança e outro de insegurança.

-----Claro que podemos!!! Somos seres sobrenaturais! _pula do seu colo_ come tudinho viu! Aí podemos ir _sorrir autoritário.

-----Abusadinho você né? _experimenta a sopa de lula_ devo dizer que está mesmo muito bom!

O kitsune sorrir orgulhoso e observa seu companheiro se alimentar, suas bochechas coram enquanto olha os lábios levemente rosado.

-----Só depois de 2 meses pirralho!.. _diz o olhando divertido de canto, a colher na ponta dos lábios.

-----Anh!? Q-q-que? Como assim Baka!!! _seu rosto esquenta e fica como uma pimenta por ter sido pego.

-----Não sou pedófilo _diz simples, pegando um pão recheado com batata e frango_ então não pense em coisas antes do tempo!

O pequeno bufa indignado, porém entendi as leis humanas e sabe que isso é crime.

-----Certo..... mais quero carinho!! _diz fazendo bico.

-----Você é bem irritante, né Dobe? _da um peteleco em sua testa que nem mais cedo_ come logo e vamos.

Naruto se senta na cadeira ao lado e começa comer ramen de porco, tinha gostado no almoço e fez de novo, pois na floresta não tem massas e sim carnes, frutas, legumes e outras coisas vinda da natureza.

Um tempinho depois.

Os dois já tinham acabado e o Sasuke estava lavando a louça, Naruto guardava o que sobrou na geladeira e separou um pouco para sua tia experimentar.

-----Vamos garoto? _diz ao pegar a carteira e chaves_ não podemos demorar muito..

-----Ok Sasu-chan! _ia até a porta mais é segurado_ Eii!!

-----Acho melhor você se transforma e entra nessa bolsa... chamará muita atenção desse jeito.

Emburrado, o loirinho obedece e entra na bolsa, ficando quietinho e um pouco assustado quando começa balançar.

-----Não vou te deixar cair, só não fica se movendo de mais tá? _fala e a raposinha acena.

Os dois deixam o apartamento e se encaminham para a saída, pegando um táxi até perto do templo, o motorista achando estranho um jovem querer ir lá a essas horas e por ter uma raposa na bolsa, logo deduzindo que talvez estivesse indo devolve-la a natureza.


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