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Este capítulo contém cena explicita para determinado público (+18)


Henrique bocejou e então abriu os olhos vendo a fraca luz de sua led acesa, apenas isso iluminava o quarto.  Olhou para o lado vendo que o paulista estava dormindo com os lábios levemente abertos, aproximando um pouco mais seu corpo do outro.

Colocou sua perna em cima das coxas grossas do mais velho, abraçando o tronco dele enquanto inalava o perfume forte que balançava seu coração.  Conseguiu ouvir o pequeno resmungo que soou dele, notando que não dormia de maneira tão pesada quanto parecia.

Miguel abriu os olhos e segurou os dedos do menor que fazia um carinho circular em sua barriga,  virando o corpo para o mais novo e o abraçando antes de tentar voltar a dormir.

— Gatinho... — Murmurou rouco e se afastou ao sentir os lábios quentes do menor em contato com a pele sensível de seu pescoço o causando arrepios. — Fica quieto, vamos dormir.

O baiano suspirou e o abraçou de volta, beijando sutilmente o queixo do mais velho. Miguel novamente abriu os olhos enquanto encarava o rostinho amassado do outro, analisando as bochechas rubas certamente pelo álcool ingerido.

— Como você quer dormir sem me dar um beijinho de boa noite? — Henrique falou baixo, dedilhando o peitoral coberto do mais velho.

— Você dormiu primeiro, então não consegui dar. — O paulista se defendeu, rindo fraco.  — Vem cá.

Miguel aproximou suas bocas dando um rápido selinho no menor, tinha o intuito de se afastar, mas Henrique o segurou pela nuca esfregando levemente a língua em seus lábios pedindo por passagem para aprofundar o beijo.

O moreno retribuiu o beijo intenso,  sentindo seus músculos se esfregarem levemente e o atrito do piercing do menor o causa arrepios, suspirando baixinho durante o ósculo.

Um tanto que relutante o paulista rompeu o beijo e afastou suas bocas, olhando o rosto do mais novo que sorria minimamente para si. Ele iria fechar os olhos novamente,  mas sentiu a mão pequena suspender levemente sua camisa enquanto arrastava a ponta dos dedos por sua pele, respirando um tanto que pesadamente. 

— Miguel.  — O chamou baixo, aproximando mais seus corpos.

Sequer teve a chance de responder,  quando percebeu o menor já estava em cima de seu corpo o olhando nos olhos, guiando suas mãos até sua cintura fina como se suplicasse em silêncio por algum toque.

As mãos do paulista seguraram com um pouco de força a cintura quando os lábios do menor se fecharam na pele de seu pescoço,  mordendo levemente cada centímetro visível do lugar. Miguel moveu inconscientemente seus dígitos pelo tronco fino,  suspendendo com o movimento a regata colada que o outro usava.

Henrique moveu o quadril enquanto fechava os olhos e respirava pesadamente,  sentindo seu corpo queimar em cada região que os dígitos do paulista o tocava. Gemeu baixo ao ter os dedos finos do mais velho repuxando com força sua pele bronzeada, movendo novamente seu corpo, sentindo a ereção alheia se formar embaixo de si.

— Por que está fazendo isso? — Miguel questionou baixo, arfando.

— Eu quero sentir seus toques assim... — O menor respondeu,  arrastando a boca pela bochecha do outro e parando em seu ouvido. — É gostoso a sensação da minha pele queimando em cada lugar que você toca.

O paulista sentiu seu corpo parar de obedecer seus comandos quando o menor se moveu novamente,  sentindo a textura de suas roupas o incomodar bastante.  Levou as mãos até as laterais das coxas de Henrique, apertando a carne do lugar antes de deslizar os dígitos para as nádegas salientes.

Henrique engoliu um arfar alto ao sentir o maior apertar com força suas nádegas, dando diversos selinhos nos lábios molhados antes de junta-los em um novo beijo tão intenso quanto o anterior.

Acabou rompendo o beijo ao sentir os dedos do mais velho abaixarem levemente suas roupas, tocando o quadril fino com cuidado. Henrique riu e o olhou, afastando seus corpos e saindo de cima do paulista que o olhava um tanto que atordoado.

— Você... — Miguel começou a falar, deixando a voz morrer e apertando os olhos com um pouco de força ao perceber que o intuito alheio era apenas o provocar.

— Você sempre se deixa levar. — O menor comentou, mordendo os lábios com força enquanto encarava a ereção marcada do outro. — Porra...

Xingou baixo, desistindo de apenas o provocar e jogando as cartas na mesa.  Moveu as mãos até o cós da calça alheia, desabotoando e a abaixando junto com a cueca escura que o mais velho usava, ouvindo ele arfar ao se sentir livre das próprias roupas.

Tocou com a ponta dos dedos a glande molhada do moreno, deslizando os dígitos por todo o falo enquanto o estimulava lentamente.  Miguel mordeu os lábios com força e o olhou nos olhos, sem conseguir mover um músculo sequer.

Henrique começou a aumentar o estímulo,  ouvindo os murmúrios baixos do outro que respirava pesado, exalando expectativa enquanto o pau ficava cada vez mais duro. O baiano esfregou levemente seu dígito na glande sensível,  enxergando um pouco mais de pré gozo ser expelido pela uretra do outro.

— Não se segure. — Mandou, olhando nos olhos brilhantes do mais velho.

Aproximou a boca do pau em sua frente,  fechando os lábios ao redor da glande enquanto abaixava um pouco mais a cabeça,  deslizando pelo falo e subindo novamente.  Miguel gemeu ao sentir a boca quente o chupar devagar, sem conseguir tirar os olhos do rosto concentrado do menor que se esforçava em engolir o máximo que conseguia.

Além dos gemidos baixos que soavam do mais velho, dava para ouvir os barulhos de sucções sempre que Henrique chupava com um pouco mais de força, afastando sua boca somente para o estimular e o chupar de novo.

Miguel segurou o próprio pau enquanto se masturbava devagar, esfregando a glande nos lábios molhados do menor que o encarava, entreabrindo levemente a boca. Suspirou e então enfiou levemente a cabecinha de seu pau, retirando logo depois e o ouvindo reclamar um pouco impaciente.

O paulista repetiu o ato, começando a mover o quadril contra o rosto do moreno que abriu um pouco mais os olhos, sentindo-o forçar levemente sua cabeça para baixo. Henrique gemeu abafado tentando acompanhar o ritmo que o maior fodia sua boca, evitando o máximo se engasgar.

Apertou um pouco forte a coxa do paulista quando o sentiu forçar todo o seu pau dentro de sua boca, sentindo seus pulmões contraírem pela falta de ar momentânea.  Miguel largou seus cabelos afastando sua mão, assistindo o menor deslizar a boca por seu falo até que retirasse por completo o pau de sua boca.

— Caramba gatinho... — Resmungou, mordendo os lábios enquanto sentia os dedos curtos alisarem seus testículos enquanto a ponta da língua se forçava contra sua uretra.  — Você está incrivelmente bonito assim.

— Eu vou ficar incrivelmente bonito quando você gozar em minha cara, caralho. 

Miguel forçou um riso por causa da impaciência do menor, sentindo os lábios chuparem levemente seus testículos enquanto a mão pequena o masturbava um pouco rápido. O baiano sentiu as veias do mais velho sobressaltarem, esfregando a língua na glande enquanto sentia o piercing roçar na pele sensível, provocando arrepios no paulista.

Um gemido um pouco mais alto escapou da garganta do moreno, sentindo seu ventre contrair enquanto o sêmen expelia pelo pequeno canal, sujando a boca e as bochechas de Henrique. O paulista sentiu seu corpo relaxar totalmente após o orgasmo, suspirando satisfeito enquanto puxava levemente o cabelo do menor, obrigando-o a suspender o rosto e o olhar.

Após fotografar mentalmente aquela cena ele o largou com cuidado, vendo o menor se afastar e levantar enquanto passava os dedos nas próprias bochechas. Henrique o olhou e então sorriu satisfeito,  deixando o quarto em silêncio no intuito de se lavar e se aliviar longe o bastante do paulista. Não iria o provocar mais, pelo menos não aquela madrugada.

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Olá! A atualização demorou e saiu em um horário incomum porque passei o dia fora fazendo uma prova. Enfim, nada a declarar sobre esse capítulo KKKKKK

Pelourinho [MINSUNG]Onde histórias criam vida. Descubra agora