Capítulo 11 - Diga Meu Nome

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🏍️

...Sinto o peso do seu corpo sobre mim. Suas mãos estão por toda parte, me explorando, mapeando cada pedacinho meu até alcançar meus joelhos, afastá-los, e se colocar entre eles, encaixando-se perfeitamente entre as minhas pernas. Sua mão traça um caminho perigoso por baixo da minha camiseta, pairando sobre o meu abdômen, delineando os músculos da minha barriga até a pelve. Seu toque deixa um rastro quente e sensual, causando arrepios em minha pele. Seus lábios tocam a pele exposta do meu pescoço, e logo após faz o caminho inverso, indo em direção a minha orelha, onde deixa uma deliciosa mordida no lóbulo. Arqueio o corpo em busca de mais contato, e deixo um gemido sôfrego escapar.

"Eu quero ouvir você gemendo o meu nome..." - sussurra sugando a pele do meu pescoço.

Entreabro a boca em busca de ar.

Me sinto incapaz de formular uma única palavra coerente.

Seu cheiro, seus toques, a pressão do seu corpo sobre o meu, tudo isso é suficiente para deixar meus pensamentos nublados.

"Diga meu nome, Leng..."

Concentro-me apenas em tocar sua pele amorenada, e trazer seu corpo para mais perto de mim.

Eu preciso tanto, tanto...

"Qual o meu nome?" - murmura se impulsionando contra mim.

Jogo a cabeça para trás, e suspiro desejoso.

"Diga, Leng... Qual o meu nome? Diz e eu prometo dar o que você tanto quer."

Abro os olhos completamente ébrio de desejo.

"Seu nome é..."

_ ...Ohm. - acordo sobressaltado.

Uma profusão de imagens desconexas transcorrem em um fluxo continuo de pensamentos, me deixando confuso por alguns segundos.

Estou ofegante, e estranhamente quente.

Mudo de posição na cama, e a fricção entre minhas pernas me atentam para algo que eu ainda não havia notado.

Estou duro.

Muito duro.

Merda.

Sério? Acordando no meio da madrugada depois de um sonho erótico e com uma ereção igual um adolescente.

Franzo a testa tentando lembrar do sonho que tive. Quem sabe isso possa ajudar a me aliviar?

Mas não consigo lembrar.

Levo a mão em direção a parte que pulsava deliciosamente entre minhas pernas. Apalpo o volume proeminente existente entre elas, ainda por cima da calça de moletom que resolvi vestir naquela noite.

Fecho os olhos tentando me concentrar em algo que me ajudasse a lidar com aquilo, mas simplesmente não consigo.

Começo a me sentir inquieto e frustrado.

Fico curioso sobre o sonho que me deixou naquele estado.

Mordo o lábio inferior, e continuo massageando meu pênis ereto.

Coloco a mão entre o tecido da calça, e me toco diretamente, pele com pele.

Arrepios passam pela minha coluna, e começo a ficar ofegante novamente. Aumento a velocidade da masturbação, e arqueio as costas sentindo uma onda de prazer tomar conta do meu corpo.

De repente a imagem de um corpo forte, e de pele bronzeada pairando sobre o meu, deixa os meus sentidos em alerta.

Ofego.

Running - Ohmleng Onde histórias criam vida. Descubra agora