11 | A Primeira Tarefa

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Era finalmente o grande dia. Eu teria de acordar cedo para lutar contra um dragão, que maravilha! Todos em Hogwarts estavam ansiosos para a primeira tarefa do torneio, mas com toda a certeza, não mais que eu.

Fleur e Krum já estavam na barraca dos campeões, assim como eu. A organização foi feita em uma clareira especialmente preparada na Floresta Proibida.

Krum mantinha sua expressão fechada como sempre, enquanto Fleur andava de um lado para outro nervosa. Eu estava em um estado misto dos dois. Minha expressão permanecia séria, como a de Krum, mas minha mente estava agitada, assim como a de Fleur.

Em seguida, os diretores, Bartô Crouch (Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia) e Ludo Bagman (ex-batedor do Vespas de Wimbourne e da Seleção Inglesa de Quadribol), entraram na barraca, seguidos por mais algumas pessoas cujas identidades eu desconhecia. Entre elas, uma mulher de óculos e cabelos louros curtos e cacheados.

Ela começou a tirar fotos nossas que provavelmente ficaram horríveis visto que não estávamos em um bom momento, mas pelo menos capturaria a ansiedade dos campeões com essa idiotice de torneio.

Bartô Crouch, com sua postura rígida e semblante sério, se aproximou de nós, e o restante manteve sua atenção a ele. O silêncio pesado foi quebrado pelo som metálico de sua bengala contra o chão, anunciando sua presença.

— Senhoras e senhores, é chegado o momento da primeira tarefa do Torneio Tribruxo — disse Crouch com sua voz firme ecoando na barraca. — Essa tarefa é extraordinariamente difícil e perigosa, exigindo coragem e habilidade mágica excepcionais.

Os nossos olhares ansiosos fixaram-se nele enquanto ele continuava a explicação.

— Cada um de vocês deverá recuperar um ovo de ouro de um dragão. Sim, ouviu corretamente, um dragão! — Ele enfatizou a palavra "dragão", provocando uma reação de choque de zero competidores. Pelo visto, todo mundo já sabia que essa tarefa envolvia dragões.

Ludo Bagman, ao lado de Crouch, segurava uma bolsa roxa, cheia de miniaturas de dragões. Crouch indicou a bolsa.

— Bagman irá agora distribuir a bolsa com as miniaturas de dragão. Cada uma está marcada com um número, indicando a ordem em que vocês serão convocados para enfrentar a tarefa. Além do mais, esses serão os dragões que vocês irão encarar.

Nós reunimos-nos em torno de Ludo Bagman, cuja bolsa roxa continha as miniaturas de dragões marcadas com números. A ansiedade pairava no ar enquanto cada competidor aguardava a sua vez.

Crouch observava com sua expressão imperturbável, enquanto Bagman começava a chacoalhar a bolsa. O som metálico dos pequenos dragões de metal colidindo ecoava pela barraca. Um a um, os campeões retiravam suas miniaturas, revelando os números que determinariam a ordem da primeira tarefa.

Fleur Delacour, com um sorriso confiante, revelou a número um e Krum, com sua habitual expressão fechada, ficou com o número três.

Só me restava o número dois. Com um misto de nervosismo e determinação, eu me aproximei de Ludo Bagman quando chegou minha vez de escolher a miniatura de dragão.

Com gestos decididos, mergulhei minha mão na bolsa e, cuidadosamente, retirei uma miniatura marcada com, obviamente, o número dois. O pequeno Rabo-Córneo Húngaro, representado pela miniatura, brilhava em detalhes impressionantes.

Ah, claro, só tinha que ser o Rabo-Córneo Húngaro, o dragão mais amigável de todos, não é mesmo? Por que sortear algo fácil quando posso encarar o desafio de uma fera faminta por bruxos no café da manhã?

𝙊 𝙏𝙊𝙍𝙉𝙀𝙄𝙊 𝙎𝙀𝙈𝙄-𝘽𝙍𝙐𝙓𝙊 | 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑦 𝐽𝑎𝑐𝑘𝑠𝑜𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora