Eleven

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Nesse capítulo tem hot, caso não queria ler, sinta-se a vontade para pula-lo.

Nesse capítulo tem hot, caso não queria ler, sinta-se a vontade para pula-lo

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— Você está bem? — O perguntei

— Sim.

— Você não me parece bem

– Ah… — ele suspirou — Que merda. O enredo é ótimo. Mas não dá pra assistir mais.

— Por qual motivo?

— Por que eu… — Olhou para baixo

— Está excitado? É isso? — ele não levantou a cabeça — Ora, eu também estou. Que mal tem isso?

— Não tem mal… é que você está aqui. Eu não queria estar assim.

— Cê tá com medo de acontecer algo? — ele me olhou meio cabisbaixo.

— To com medo de querer algo.

— Você quer, idiota. Se não, não estaria assim.

Os gemidos mais altos vieram da TV e eu comecei a ficar com vergonha. Ah, que ideia. Ele é um homem de carne e osso. E eu estou como mulher ao lado dele, com um short curtíssimo. Obviamente isso aconteceria.

— Isso foi erro meu, foi mal. — suspirei

— Eu acho que preciso sair daqui, antes que eu… perca o controle

— Você não perderia o controle.

— Ah, eu vou perder se eu ficar mais um minuto ouvindo a série. — Ele tirou o braço do meu ombro e se preparou para sair. Eu peguei o controle e desliguei.

— Pronto. Um dia eu termino de ver sozinha. — Decorei aquele nome.

Ele suspirou e deixou as costas se chocarem contra o sofá macio. Sua cabeça tombou para o lado, me encarando, com um sorriso invertido.

– Que que a gente faz agora? — perguntou após um silêncio estranho

— Não sei. — cheguei mais perto dele — Eu… — Bocejei — Tenho sono. Mas não muito. Normalmente só preciso de um cochilo.

— Vai pro meu quarto. Eu vou preparar o almoço de hoje. Que possivelmente é minha janta.

— Está bem.

Me levantei e fui até o quarto dele. Decorado com um tom de madeira, tinha uma cama de casal, armário e uma pequena mesa cheia de papéis. Não que eu seja curiosa, mas eu dei uma mexida ali. Eu encontrei um jornal de época, ele já tinha comentado da matéria que cita Thomás, mas eu não sabia que seria tão sensacionalista. Meu Deus, ele devia meu corpo a Rainha. Imagina quando souberam que ele morreu em alto mar.

Eu deixei o jornal de lado e me deitei em sua cama macia. Me remexi de um lado para o outro, era mais fácil eu pegar no sono estando deitada na areia do que aqui. O perfume desse homem estava impregnado em todo canto desse quarto. Eu me lembrei das cenas anteriores e meu coração voltou a bombear sangue incessantemente.

Tempestade Marítima • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora