Thirty Two

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— Como assim que sou eu? — Perguntei

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— Como assim que sou eu? — Perguntei. Quando ela se virou franzindo o cenho, eu sabia que algo estava errado

— Eu não te conheço.

— Shivani, o que você tá falando?

— Não sei quem você é.

— Shiv, pelo amor de Deus, você está me assustando. — segurei seus ombros, olhando dentro daqueles olhos de jabuticaba.

— Quem é você?

— Shivani Paliwal… — eu pressionei minhas pálpebras nas bochechas.

— Como sabe meu nome? — ela arregalou os olhos

— Porra… está com amnésia? — eu sentia meus olhos arderem. 

— Não… claro que não. — Eu suspirei — Ai Bailey. Eu estou brincando. — ela riu

— Bandida! Safada! Malandra! Olha eu… aí que ódio. — passei a mão no rosto — Caralho que susto. — Eu disse enquanto ela ria da minha cara — Piranha! Tubaroa!

— Não me chame assim! — ela fingiu estar brava. 

— Ah, fique quieta. — eu a abracei — Eu estava preocupado. Por onde andou? 

— É uma longa história… 

— Você sabe que eu tenho todo o tempo do mundo pra você.

— Então vamos indo. Acho que eu tenho muito o que falar. — segurou minha mão e começou a andar, eu apenas a segui. — Eu fui para a Floresta de Ébano a alguns dias, como havia tido.

— Sim, o que foi fazer lá?

— Fui ver uma fada. Uma fada especial. Ela se chama Savannah. Eu pedi a ela um feitiço.

— Hm… e o que tem isso? Qual feitiço você pediu? — Talvez agora esteja explicado o aperto no peito que senti há alguns dias.

— Promete que não vai ficar bravo?

— Por que eu ficaria?

— Um dia você me perguntou se sereias podem virar humanas para sempre, nesse lago. 

— Sim, e daí? — Eu olhei para aquela cara travessa, então eu supus que ela tinha virado humana. Mas meu Deus, não. Eu realmente espero que não seja isso.

— Eu virei humana. — sorriu

— Puta merda!

— Não gostou? — ela largou minha mão.

— Shiv… não era para você fazer isso. Não… eu… ah! — Eu me recusava a querer gostar da hipótese. — Você deixou de ser um ser místico por minha causa? 

— Bailey… meu amor… — ela tocou meu rosto. Suas mãos estavam quentinhas, da temperatura humana. Eu suspirei — Eu não tenho muito tempo de vida. Prefiro passar meus anos com você. 

Tempestade Marítima • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora