Thirty Nine

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Já fazia cinco horas desde que tudo começou e eu estava aflito

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Já fazia cinco horas desde que tudo começou e eu estava aflito. Mais que aflito, eu já estava louco. O mar tinha voltado ao normal,a gente já havia voltado para a praia e agora estamos esperando. Mas eu sentia os minutos passando por mim e eu não podia fazer nada. Nada fazia o tempo passar mais rápido e era como se eu não conseguisse respirar de tanto nervoso 

— Bailey… você tem que se acalmar. — A Rainha Sofya estava tentando quebrar a tensão que eu sentia, mas nada funcionava.

— Ela vai voltar.

— Ela tem que voltar. — falei

— Sim. Ela disse que te amava. 

— Eu sei… eu também amo ela Hina. — Comecei a chorar — Não consigo pensar em perder ela.

— Bailey meu amigo, já te disse que foram muitas poucas vezes que te vi chorar e todas elas foram de desespero. Ela vai ficar bem mas seu pranto não vai fazer tudo desaparecer

— Deixa ele desabafar. Já faz um tempo que ela foi com a Pérola.

— Se a Pérola fazer algo mais contra ela, eu mesmo vou matá-la.

— Shivani é muito forte, a essa hora com certeza deve estar acabando. — Lamar estava ao meu lado, eu sequer tinha intimidade com ele, mas o abracei.

— Bailey… eu devo pedir desculpas por tudo que fiz. — Disse uma mulher que vestia laranja. Eu não estava pensando muito, não sabia exatamente quem era

— O que você fez?

— Dei um conselho tão tosco para minha amiga e quase a fiz perder o amor da vida dela. Eu sinto muitíssimo. Nem de amiga eu deveria ser chamada. Amigos servem para se apoiar e não para… isso.

— Joalin, não é?

— Sim. Mil perdões.

— Está bem. Não importa mais agora. Só quero minha esposa que vale mais que todos os camelos comigo de volta.

— Fada Savannah… sabemos que pode prever o futuro… como tudo isso se acaba? — Bela perguntou

— Vocês logo saberão… 

— Não pode falar?

— Aguardem.

— Eu já aguardei demais Fada Savannah.

— Um minuto… — ela pediu. Respirou fundo e contou até 3

— O que ela está fazendo? — pude ouvir um sussurro

— Ao horizonte. — ela apontou para o mar.

Então vi uma figura branca, tão branca que parecia uma alma. Brilhava uma luz forte que eu nunca tinha visto. Então a luz parou e só sobrou uma silhueta de uma pessoa. Parecia cansada, mas vinha para a praia determinada. Era ela, meu coração acelerou. Eu me levantei e comecei a correr pela areia quente. Corria tão rápido que sentia os pés queimarem.

Tempestade Marítima • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora