Nineteen

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Nesse capítulo contêm cenas de hot. Caso queira pular, é só não ler a partir da pequena sereia entre chaves "{🧜🏾‍♀️}"

 Caso queira pular, é só não ler a partir da pequena sereia entre chaves "{🧜🏾‍♀️}"

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Os dias no Egito foram incríveis. Eu amei tudo que fizemos lá. A comida típica, passeio de camelo, passeio de veleiro no Rio Nilo. Aproveitar as coisas do hotel. Foi muito bom

Porém, eu tenho sentido Shivani um pouco longe. A gente não se beijou nesses dias, foram apenas abraços amigáveis. Amigáveis… será que tudo isso foi culpa minha? Por ter deixado ela ver que eu li a merda do poema.

Suspirei. Já haviam algumas horas desde que nos despedimos de Cairo. Cerca de cinco. Estávamos em rumo a Itália. Amanhã aproveitarei para ver Roma, talvez eu passe em Venezia. E usarei o fato que estarmos na Itália para comermos pizza no jantar.

— Já é meio dia. Não quer comer nada?

— Não Shiv.

— Tem certeza?

— Sim.

Ela assentiu e voltou a se concentrar no bloco de notas que tinha em mãos. Ela batia a caneta freneticamente quando não sabia qual rima colocar. Ou quando não sabia uma palavra.

— Bailey, me ajuda aqui

— O que houve?

— Acho que estou com... alergia. — ela coçava o braço sem parar

— Pare com isso. Vai acabar rasgando a própria pele. — eu andei até uma gaveta — Vem cá. Deixa eu passar essa pomada — ela virou o braço onde coçava, fui passando o gel pegajoso pelo vermelhidão

— O que deve ser isso?

— Picadas de mosquito. Passe o repelente. Nessa área tem muito. — revirei os olhos

--- Ta... --- eu a vi passando protetor pelo espelho. Ela ganhou a mania de vestir minhas roupas para dormir, que ficam 2 vezes maior que o corpo dela.

Suspirei, ainda faltavam umas 5 horas navegando. Claro, eu já estava acostumado com a dor crônica que isso causa no meu calcanhar. Mas e ela? Penso no quanto deve ser entediante ficar vendo um homem de costas movendo os braços para lá e para cá em uma roda. Ou correndo para o fim do barco porque a direção do vento mudou. Nós chegaremos na Itália perto das 17h.

— Eu espero que eu possa ver Joalin para botar o assunto em dia.

— Sabe onde ela mora?

— Claro. Em Roma. Uma rua sem saída, em um grande apartamento. No centro da cidade.

— Te acompanho até lá

— Está bem então. Vou estrear meu vestido de cetim. 

— Boa escolha para começar essa semana.

— Ai — resmungou — Eu não sou boa em nada. Odeio esenho, não sou boa em poemas, nem sou engraçada. Que ódio! — mordeu a caneta com força

— Eu vou até me poupar de dizer no que você é boa — sorri de canto

Tempestade Marítima • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora