LOUCA | 16

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Jade|Viena
Denver me chama, e eu vou até o cofre. Eu consigo tirar a bala da coxa de Mônica, e ela me agradece.

65 Horas desde o começo do assalto
Já faziam mais de oito horas sem termos um contato direto com o professor. Nesses casos era para considerar que ele poderia ter sido preso.

Se em duas horas o professor não ligasse novamente, teríamos de começar o plano Chernobyl.

— Falem logo qual é a porra do plano Chernobyl Berlim e Viena! — Tóquio gritava e o som de seus gritos ecoavam pela sala.

— Caralho, Tóquio, ja falei que não! Espera porra. Ainda não é o momento certo. — Eu falava calmamente e via Tóquio me olhando com ódio.

—Todos nós aqui concordamos que o plano seria muito melhor sem o Berlim, né? — Tóquio falava com Nairóbi, Rio e Denver.

—Eu não! Eu amo o me- — Eu iria falar "eu amo meu pai", mas a última coisa que pode acontecer no mundo, é eles descobrirem que somos pai e filha. — berlim! Eu amo o Berlim. Ele é um querido. — Eu falo tentando disfarçar, e Berlim da risada.

Rio me olha como se eu tivesse falado a maior atrocidade do mundo.

Tóquio queria que já iniciássemos, mas meu pai e eu confiávamos no Professor. E então fizemos uma votação, eu estava do lado do meu pai. O lado de Tóquio perdeu, e então ela ficou revoltada.

Depois disso, eu fiquei um tempo conversando com meu pai, e depois voltei lá para baixo, e me encontrei com Rio no banheiro, ele estava mau.

— Ei, o que aconteceu? — Eu pergunto me apoiando na pia.

Ele fica um pouco relutante para falar, até que ele fala.

— Meus pais. Meus pais gravaram um vídeo para mim. — Eu sei o quanto Aníbal liga para o que os pais dele pensam, e então, eu logo dou um abraço nele.

— Eu sei que você sempre se importou com o que seus pais pensavam. Sinto muito. — Eu falo e vejo ele com os olhos cheios de lágrimas.

—Você me xinga, é abusada, mas eu não consigo parar de gostar de você. Me dá porrada, mas me dá carinho, que me leva nas loucuras quando fica de joguinho..— Ele fala rindo.

No calor do momento, nós estávamos abraçados, e eu olho para cima, e nós ficamos cara a cara, eu sentia a respiração dele, e então, não me contive, e puxei ele para um beijo, logo, esse beijo acabou se transformando em outras coisas.

Nós entramos em uma das cabinas, e nós transamos. Foi incrível, nossos corpos tinham uma conexão de outro mundo.

— Rio.— Eu chamo ele no ouvido.

— Oi.—

— Tem muito problema as suas costas estarem toda arranhada? — Eu brinco com ele.

— Tem..Minha mulher vai descobrir. — Ele brinca.

Eu começo a pegar as minhas roupas e me vestir.

— Isso tudo foi um erro. — Eu falo.

— Não, não foi não. — Ele me puxa para seu colo, e acaricia as minhas costas.

— Nós não podemos ter nada. — Ele olha no fundo dos meus olhos quando eu digo isso.

— Por que não? Eu sei que eu errei, mas, eu era um moleque, me de uma segunda chance...Para te provar que nós podemos ser felizes. — Ele fala e eu afirmo com a cabeça.

Antes de sair, eu dou em selinho nele.

Quando eu estava saindo do banheiro, eu escuto uma gritaria, e vejo Naírobi na porta de um outro banheiro.

— NAIRÓBI, O QUE ESTÁ ACONTECENDO?— Eu grito para ela.

— A porra da Tóquio está fazendo roleta russa com o Berlim. — Quando ela disse isso, eu senti meu sangue ferver, até que moscou aparece e arromba a porta.

Eu pego a minha arma e aponto bem na fuça dela.

— Você está louca porra?! — Denver aponta a arma dele para Nairóbi, e Nairóbi aponta a dela para ele também.

Eu corro até o meu pai, e desamarro os braços dele e o abraço.

Eu corro até Tóquio, e dou um tapa na cara dela.

— Sua vadia! — Eu grito enquanto começo a bater nela. — Você poderia ter matado ele, porra! Só por culpa da merda do seu ego, das coisas não saírem como você queria. — Eu grito enquanto Rio, que apareceu do nada, começa a me puxar para sair de cima dela.

Por mim, eu mataria Tóquio aqui, e agora. Mas teria que lidar com todos falando no meu ouvido. Essa filha da puta fez roleta russa com o meu pai.

— Para com isso, Viena. — Rio fala enquanto continua me segurando.

— Porra, Rio! Ela quase matou o Berlim. — Eu falo com lágrima nos olhos, e me solto dele.

Eu puxo Berlim pelo braço, e o levo até o escritório dele.

— Parece que tem algo entre Viena e Berlim, viu Rio. — Tóquio fala enquanto Rio olha para baixo.

— Pai. — Eu falo enquanto caio no choro abraçando ele. — Por que você não me chamou? Sei la. Eu te amo tanto. — Eu falo enquanto abraço ele.

— Eu te amo muito, filha. — Ele me abraça forte. — Vamos nos vingar da Tóquio. — Ele fala enquanto se levanta, e eu enxugo as minhas lágrimas.

Oslo pega Tóquio por trás, e coloca ela em cima de uma espécie de mesa, com rodinhas. E eu amarro seus braços e pernas. Meu pai tampa a sua boca.

— Agora você aprende a nunca mais encostar um dedo no Berlim, meu amor. — Eu falo enquanto Tóquio me olha. — Oslo, pode abrir a porta.

Ele abre a porta, e meu pai empurra Tóquio para fora da Casa da Moeda.

— Berlim, Viena, estão loucos porra? Olhem o que vocês fizeram. — Nairóbi grita enquanto vem em nossa direção.

— A Tóquio estava totalmente descontrolada. Ela poderia estragar o plano. — Eu digo e Nairóbi parece entender.

LA PASIÓN DEL NIÑO - Rio & VienaOnde histórias criam vida. Descubra agora