LA PASIÓN DEL NIÑO - Rio & Viena

BILHÕES DE EUROS | 10

Cinco dias antes do assalto na Casa da Moeda
Jade | Viena

Mais tarde, neste mesmo dia.

— Oi, minha vida. — Eu digo entrando no quarto de Nairóbi.

— Oi gata, como tá? — Nairóbi

— Eu to indo. Nossa, de verdade, quando nós já tivermos esses bilhões de Euros, eu quero bem colocar silicone, ficar peituda. — Eu falo enquanto seguro meus seios com a mão.

— Esses bilhões na contam vão cair como luva. Nunca mais iremos precisar trabalhar. — Nairóbi dizia contente.

— Nai, você sabia que você é uma das minhas únicas amigas? Todas lá fora me trocavam. — Eu dizia dando um riso, meio que aqueles só para descontrair o clima ruim.

Ela me abraça.

— Você é foda garota. —

—Bom, e também depois que estivermos com nossos bilhões na conta, poderemos fazer megas festinhas particulares. — Eu digo animada e me levanto, até ficar no pé da cama. — Imagina só, eu, dona de um helicóptero, e o piloto sendo um tremendo gostoso. — Eu digo e começo a meio que "dançar" por conta da empolgação.

— Nossa si- Rio? O que tá fazendo aí? — Naí pergunta quando vê ele na porta com uma cara fechada.

— Não é nada, ué, só estava passando. — Ele diz respondendo ela.

Nairóbi e eu ficamos mais um longo tempo conversando, e hoje o professor iria fazer a nossa última festinha.

Eu coloquei um coúrset e uma saia prata, mas acabou que eu fiquei com frio e peguei um casaco cinza curtinho.

Estávamos todos reunidos em volta da mesa, nós sempre conversávamos como se fôssemos uma família.

Coisa que não somos. Não confio muito em nenhum deles, porquê a qualquer momento, eles podem pisar em mim para subir.

E eu sou assim. Não tenho isso de rivalidade feminina, eu tenho é rivalidade com todos e todas. Todos que tentarem contra mim são meus inimigos, se entrar no meu caminho, vai sair nem que seja na base do tiro.

Mas caso não se meta comigo, eu não tenho nada contra, afinal, minha mãe me deu educação.

Mas até que no fundo, eu gosto deles. Só um pouco.

— Garota,  vem cá. Você não sabe— Nairóbi me puxa.

— O que aconteceu? — Eu pergunto curiosa.

— O Helsinki não é o que nós pensamos que ele é. — Nairóbi tinha um certo interesse no Helsinki.

— O que? O que? Ele é casado?— Eu pergunto mostrando a mão da aliança para ela.

— Não, não, pior que isso. — Ela fala e eu não entendo.

— O que pode ser pior que isso? Calma aí, então mesmo se ele fosse casado você iria dar algumas investidas nele? — Eu pergunto olhando para ela, e ela fez uma carinha de sonsa.

— Isso não vem ao caso. Viena, o Helsinki é gay. — Quando ela fala isso eu começo a rir. — Para de rir Viena!

— Ele é gay! Da fruta que você gosta, ele chupa até o talo. — Eu falo e começo a rir mais.

Ela sai de perto de mim e vai até a mesa se sentar, e eu volto ainda rindo.

— Do que você está rindo, louca? — Denver pergunta.

— Não é da sua conta. — Eu falo e ele faz cara de ofendido. — Brincadeira, meu anjo, mas é merda, Nairóbi so fala merda.

— Mas eu não to entendendo, vocês querem que caso a polícia invada, eu que finjo que vou me entregar só para vocês ganharem tempo? — Rio pergunta.

— Se você não está entendendo, das duas uma, ou é burro, ou é sonso. — Meu pai responde.

— Não, sonso eu não sou. — Rio responde.

—Então é burro. — Meu pai completa.

— Não, Rio, presta atenção. Caso eles invadam, e você fique sozinho, você vai fingir que vai se entregar, até que alguém da equipe vai chegar por trás atirando. — Meu tio explica pela décima quinta vez.

Rio parece entender.

— Ai Viena, meu pai falou que acha que você é um pessimo exemplo, só fica me metendo em confusão. — Denver brinca comigo, e Moscou balança a cabeça negando e rindo.

—Eu que te meto em confusão, Denver?— Eu pergunto rindo. — Você é que vive brigando com todo mundo.

— Eu acho que é o Denver que briga com todo mundo. — Tóquio fala brincando

— Eu só brigo por sua causa, né Viena, porquê se não você briga comigo. — Ele fala.

— Como é que é? Agora eu virei barraqueira? — Eu pergunto rindo.

— Ele falou isso mesmo, ele te chamo de barraqueira. — Nairóbi fala rindo.

— Amizade é isso! — Ele fala e nós batemos as mãos.

E o resto da noite foi isso, nós brincando, bebendo e comendo.