❝ Cause we were just kids when we fell in love.
Not knowing what it was.
I will not give you up this time. ❞
Quem diria que um assalto poderia juntar um casal, que se amam desde à infância.
Aníbal, mais conhecido como Rio, e Jade, mais conhecida com...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jade de Follosa | Viena 72 Horas desde o início do roubo.
— Os refens estão fugindo! — Denver chega correndo anunciando.
— O que?!— Eu pego a minha arma, e corro com Rio até a parte de trás.
Começamos uma troca de tiros contra a polícia. Antes de eu ir dar a cara a tapa, Rio me beija. Eu saio correndo e começo a atirar. Quando eu corro para pegar outra arma, Rio fica cercado pelos policiais.
— Abaixa! — Denver grita. E começa a atirar nos policiais que tinham cercado Rio.
Depois disso nós começamos a correr para tentarmos fechar o portão novamente, eu acertei uns cinco policiais, eu sei que não poderíamos ter uma gota de sangue, mas, a vida de quem eu amava estava em risco.
Quando estávamos quase conseguindo fechar o portão novamente, eu sinto uma bomba de calor sobre o meu corpo, e automaticamente eu fui lançada no chão.
Nesse momento, ninguém conseguiu me ver ali, jogada no chão. Eu senti meu corpo ferver, e eu não consegui ficar com os olhos abertos.
— Viena? Viena? — Rio grita quando me vê jogada no chão. Ele se joga ao meu lado, enquanto chora com a mão no coração.
— Viena?— Denver grita, e Berlim presta atenção, quando meu pai me vê jogada no chão, ele corre até aonde eu estava.
Ao me ver daquele jeito, meu pai se desespera, e começa a chorar. Eu nunca tinha visto meu pai daquele jeito.
— Viena, não me deixa. — Ele falava enquanto tentava me reanimar.
Parecia que eu não estava dentro de mim, eu não tinha controle sobre o meu próprio corpo.
Eu escutava vozes de choro, como principalmente, a de Rio, Denver, Nairóbi e meu pai.
Sinto um braço me puxando, e me levando até a sala de controle
Meu pai, me põe deitada em cima do sofá, todos se reúnem a minha volta, como se eu tivesse morrido.
Nairóbi se senta ao meu lado, me acaricia o meu rosto.
— Você era uma garota foda, Viena! Eu te amo. — Ela dizia isso enquanto chorava.
— Porra, Viena! Por quê você me deixou? Eu não posso perder a minha melhor amiga, futura madrinha dos meus filhos. — Denver falava enquanto chorava.
Rio por sua vez, não conseguiu ficar la na sala, e ele foi até o banheiro, e chorou, igual criança quando não vai ver mais os amigos porquê está de castigo.
Eu fui atingida na perna por um tiro, e o fogo da bomba que os policiais jogaram, me atingiram.
No momento que eu fui atingida, eu só conseguia pensar no Rio, era como se uma carga elétrica percorresse por todo o meu corpo, mas a minha mente só estava focada em pensar nos meus momentos com ele.
Eu realmente acho que ainda sou apaixonada por ele. Mas o que fode tudo, é a incerteza, e se Rio não sentir o mesmo e só está brincando comigo?
Eu quero Rio, como eu quero. É algo tão impossível, eu tento ser a fodona, mas, eu so quero poder chamar ele de meu, sem me preocupar se isso é certo ou não.
— Professor.. Viena foi atingida pelos policiais. — Meu pai fala enxugando as lágrimas.
Eu consigo escutar o do professor caindo no chão, e ele falando.
—O que?— Ele pergunta com a voz falhando, e a ligação cai.
Quando todos saem da sala, para agitar o assalto, menos meu pai, o Rio chega.
— Berlim, deixa eu ficar um tempo a sós com ela? — Ele pergunta.
Meu pai demora um pouco, mas no final acaba saindo em silêncio, meu pai me conhece, ele sabe que eu gosto do Rio.
Quando ele vê o machucado na minha perna, ele faz o mesmo que eu fiz quando ele levou um tiro de raspão.
Ele me deu as mãos, a sua respiração ficava ofegante, enquanto ele dizia para eu não deixa-lo.
Eu sempre fui o tipo que se importa com aparência. Quando eu era criança, eu falava que preferia morrer a ficar feia.