72 HORAS | 18

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Jade de Follosa | Viena72 Horas desde o início do roubo

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Jade de Follosa | Viena
72 Horas desde o início do roubo.

— Os refens estão fugindo! — Denver chega correndo anunciando.

— O que?!— Eu pego a minha arma, e corro com Rio até a parte de trás.

Começamos uma troca de tiros contra a polícia. Antes de eu ir dar a cara a tapa, Rio me beija. Eu saio correndo e começo a atirar. Quando eu corro para pegar outra arma, Rio fica cercado pelos policiais.

— Abaixa! — Denver grita. E começa a atirar nos policiais que tinham cercado Rio.

Depois disso nós começamos a correr para tentarmos fechar o portão novamente, eu acertei uns cinco policiais, eu sei que não poderíamos ter uma gota de sangue, mas, a vida de quem eu amava estava em risco.

Quando estávamos quase conseguindo fechar o portão novamente, eu sinto uma bomba de calor sobre o meu corpo, e automaticamente eu fui lançada no chão.

Nesse momento, ninguém conseguiu me ver ali, jogada no chão. Eu senti meu corpo ferver, e eu não consegui ficar com os olhos abertos.

— Viena? Viena? — Rio grita quando me vê jogada no chão. Ele se joga ao meu lado, enquanto chora com a mão no coração.

— Viena?— Denver grita, e Berlim presta atenção, quando meu pai me vê jogada no chão, ele corre até aonde eu estava.

Ao me ver daquele jeito, meu pai se desespera, e começa a chorar. Eu nunca tinha visto meu pai daquele jeito.

— Viena, não me deixa. — Ele falava enquanto tentava me reanimar.

Parecia que eu não estava dentro de mim, eu não tinha controle sobre o meu próprio corpo.

Eu escutava vozes de choro, como principalmente, a de Rio, Denver, Nairóbi e meu pai.

Sinto um braço me puxando, e me levando até a sala de controle

Meu pai, me põe deitada em cima do sofá, todos se reúnem a minha volta, como se eu tivesse morrido.

Nairóbi se senta ao meu lado, me acaricia o meu rosto.

— Você era uma garota foda, Viena! Eu te amo. — Ela dizia isso enquanto chorava.

— Porra, Viena! Por quê você me deixou? Eu não posso perder a minha melhor amiga, futura madrinha dos meus filhos. — Denver falava enquanto chorava.

Rio por sua vez, não conseguiu ficar la na sala, e ele foi até o banheiro, e chorou, igual criança quando não vai ver mais os amigos porquê está de castigo.

Eu fui atingida na perna por um tiro, e o fogo da bomba que os policiais jogaram, me atingiram.

No momento que eu fui atingida, eu só conseguia pensar no Rio, era como se uma carga elétrica percorresse por todo o meu corpo, mas a minha mente só estava focada em pensar nos meus momentos com ele.

Eu realmente acho que ainda sou apaixonada por ele. Mas o que fode tudo, é a incerteza, e se Rio não sentir o mesmo e só está brincando comigo?

Eu quero Rio, como eu quero. É algo tão impossível, eu tento ser a fodona, mas, eu so quero poder chamar ele de meu, sem me preocupar se isso é certo ou não.

— Professor.. Viena foi atingida pelos policiais. — Meu pai fala enxugando as lágrimas.

Eu consigo escutar o do professor caindo no chão, e ele falando.

—O que?— Ele pergunta com a voz falhando, e a ligação cai.

Quando todos saem da sala, para agitar o assalto, menos meu pai, o Rio chega.

— Berlim, deixa eu ficar um tempo a sós com ela? — Ele pergunta.

Meu pai demora um pouco, mas no final acaba saindo em silêncio, meu pai me conhece, ele sabe que eu gosto do Rio.

Quando ele vê o machucado na minha perna, ele faz o mesmo que eu fiz quando ele levou um tiro de raspão.

Ele me deu as mãos, a sua respiração ficava ofegante, enquanto ele dizia para eu não deixa-lo.

Eu sempre fui o tipo que se importa com aparência. Quando eu era criança, eu falava que preferia morrer a ficar feia.

LA PASIÓN DEL NIÑO - Rio & VienaOnde histórias criam vida. Descubra agora