28 Horas desde o começo do assalto.
Jade | VienaEu estava passando com Denver, para irmos até a sala de comunicação, precisávamos falar com o professor, só que nisso, eu fiquei com vontade de ir no banheiro, Denver fechou a porta e eu entrei em uma cabine.
Quando eu saí da cabine ele estava com o macacão aberto, e estava arrumando o cabelo.
— Vamos? — Eu pergunto.
— Sim, vamos. — Quando Denver vai tentar abrir a porta, ela não abre.
Nós começamos a gritar para que alguém nos escutasse.
— Berlim! O Denver e a Viena ficaram presos no banheiro.— Tóquio grita.
— O QUE?— Rio grita e sai correndo até a porta.
— Passa pra la. — Meu pai diz para Rio. —Que palhaçada é essa, Viena? — Meu pai grita.
— Caiu a maçaneta, foi um acidente! — Eu grito.
— Calma, Berlim. — Moscou diz.
— Acidente, conta outra! — Rio diz puto.
— Eu juro! — Eu falo.
—O que tá acontecendo? — Nairóbi pergunta.
— Denver, abre essa porta agora! — Meu pai segue gritando.
— O que aconteceu? — Oslo pergunta para Helsinki.
— Denver e Viena estão presos no banheiro. — Diz Tóquio.
— É o que eu estou tentando fazer! — Respondo meu pai, esse velho vai é morrer do coração.
— Sai daqui todo mundo. — Meu pai grita expulsando eles que estavam em volta.
— Oh Denver. — Moscou grita. — Tá tudo bem contigo aí dentro, meu filho? — Ele pergunta.
— Claro que vai tá tudo bem! Ou você acha que ele vai entrar triste? — Meu pai responde por Denver.
— Se é meu namorado, eu meto a mão dentro dos corno dele! — Tóquio responde.
— Isso aí é amor, hein!— Nairóbi fala.
— Calma, meu filho. — Começa Moscou. — Tá tudo bem, tá? Fica tranquilo, eu vou la na sala de comunicação, e vou pegar as ferramentas para concertar a porta. — Rio resmunga.
— Ai que coisa chata, tudo esse garoto resmunga. — Tóquio fala se referindo a Rio.
— Berlim, Rio, calma! Eu tenho certeza que tá tudo bem la dentro. Né, Viena? — Nairóbi diz.
— Que silêncio é esse?— Rio se exalta. — Aonde que tá enfiada a boca dessa mulher que ela não fala?— Ele começa a gritar e bater na porta.
— Denver, vamos brincar com a cara deles! — Eu falo no ouvido dele. — Oooh gente, fiquem tranquilos. Que tá tudo ótimo aqui dentro.
— Berlim, não pira. — Denver fala.
— Isso, Denver continua falando! — Rio diz.
— Do que que adianta falar, a gente não sabe aonde tá a mão dele. — Tóquio diz.
— Denver! Bate palma. — Rio manda.
Denver enrola um pouco, e começa a bater palma.
— Isso! Continua falando e bate palma! Pra mim saber aonde você enfiou essa mão — Rio grita.
Denver segue batendo palma. — Oh Rio, isso está ridículo. —
— Bate palma, Denver! Porra! — Rio grita.
— E agora começa a cantar um pouquinho, vai! — Tóquio fala.
— Isso! Agora canta! — Berlim manda.
— Le le le le. — Denver "canta" batendo palmas.
— Gente, calma. Vamos esperar o Moscou voltar com as ferramentas.— Nairobi fala tentando tranquiliza-los.
— Você tá maluca que eu vou deixar a Viena, aí, junto com o Denver, sozinhos no banheiro?! — Rio fala ja puto.
— Cadê o Moscou, porra! — Berlim grita.
— Eu concordo.. Mas agora.. Ele parou de bater palma! — Tóquio fala pondo mais lenha na fogueira.
— Mas eu posso tentar arrombar, afinal de tudo, é meu amigo que está aí dentro, né. — Helsinki fala.
— Se fosse seu amigo mesmo você deixaria ele ai dentro. — Tóquio diz rindo.
Rio começa a fazer uma confusão porquê vai arrombar a porta.
Quando ele arromba a porta, eu estava sentada na pia, e Denver estava atrás da porta, e a porta caiu em cima da cabeça dele. Pronto, o garoto já não era muito inteligente, agora ele ficou um completo idiota.
Nós ficamos uns trinta segundos, um olhando para a cara do outro, até que Denver e eu começamos a rir, e Rio só sai da sala.
Bom, nós vamos até a sala de comunicação, o professor informa, que os policiais sabem a identidade de Rio e Tóquio.
— E você quer que nós colocamos eles para fora? — Meu pai pergunta com sarcasmo. — Para mim não seria nada mal entregar eles para a polícia, até ganharíamos mais tempo.
Antes mesmo do professor responder, eu me intrometo e respondo.
— Claro que não! Está louco? Eles irão continuar conosco até o fim. Só teremos que tomar mais cuidados para que mais nenhum de nós tenha a identidade revelada. — Eu falo e Tóquio sorrio para mim, como forma de dizer um "obrigada".
— Exatamente, Viena. — Professor diz.
Quando eu estava saindo da sala, Rio me parou.
— Obrigada. — Ele diz.
— Não foi por você. Foi porquê por mais que não pareça, as vezes, eu tenho simpatia no meu coração. Não iria deixar duas pessoas da equipe saírem só porquê deu merda. — Eu falo e ele muda a expressão para totalmente sério.
— E você e o Denver? — Ele pergunta.
— Infelizmente não aconteceu nada.— Eu digo fazendo uma cara de triste.
— Você é abusada, né? — Ele fala me encarando.
— E você é um idiota. — Eu falo e saio andando até o salão principal.
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LA PASIÓN DEL NIÑO - Rio & Viena
Fanfic❝ Cause we were just kids when we fell in love. Not knowing what it was. I will not give you up this time. ❞ Quem diria que um assalto poderia juntar um casal, que se amam desde à infância. Aníbal, mais conhecido como Rio, e Jade, mais conhecida com...