16.

524 36 5
                                    

som recomendado : dusk till dawn - zayn (feat. sia).

no meio da noite, tive um sonho, ou melhor um pesadelo, mas joão estava lá, acalmou me, disse que estava tudo bem, e que ele estava lá.
tomamos o pequeno almoço, tinha de ir ao treino.

— eu não quero ir ao treino. - eu disse.

— vais se quiseres, eu digo tudo ao mister, aliás já deve tar nas redes. - meti a cara na almofada.

— fica na cama, é melhor para ti. - eu levantei me.

— o mister não desconta ordenado a ti, desconta-me a mim - agrrei numa roupa.

— desde quando é que precisas desse ordenado? - pois.

— gosto de ter o meu próprio dinheiro, e não depender de uma família de ricos. - fechei a porta com força.

vesti me e joão e eu fomos até ao benfica campus.
sentei me no banco, ignorei hugo totalmente.
quando oiço um grito, vindo de um dos jogadores.
dirigo me até lá.

— é fita. - disse joão chateado.

— dói me, porra. - disse hugo a mexer no seu próprio joelho.

levaram o até á maca, do meu consultório.

— assim dói? - disse seca, esticando a sua perna.

— um pouco. - ele disse.

— assim? - eu perguntei esticando ainda mais.

— porra! - ele gritou.

joão neves pov'

— mister eu preciso de fazer uma pausa. - queria verificar se catarina estava bem.

— uma pausa?! - o mister arqueou as sobrancelhas.

— sim, é rápido, 5 minutos. - ele acenou a cabeça e foi direito à porta do consultório, a ouvir tudo.

catarina pov'

fiz um exame.

— é possível ser um intorce. - fui buscar o exame que já estava pronto.

— não há nada visível, portanto.. - eu disse.

— foi sem querer. - olhei para ele quando disse aquilo.

— eu não quero falar sobre isso. - agrafei o exame á folha que estava em cima do armário.

— eu estava bêbado ok? se me deres outra oportunidade eu - dei lhe uma valente chapada.
uma lágrima escorreu.

joão neves pov'

catarina acabará de lhe dar uma chapada, que orgulho.
entrei.

— não fui claro? desaparece. - gritei.
e vejo hugo e correr até de volta ao treino.

catarina pôs a mão em seu rosto.
abraçei a.

— eu estou aqui. sempre. - beijei a cabeça dela, ainda a abraça-la.

ela abraçou me também.
depois voltei ao treino, e catarina voltou para o banco.
o telemóvel de roger toca.

catarina pov'

era a notificação da situação da festa.
o karma demora, mas chega sempre.

— que merda é esta? - mister virou o telemóvel para hugo, vejo joão a sorrir para mim.

sorri também.

— eu estava bêbado, não tinha controle. - ele engoliu saliva.

— vais ficar o resto da temporada no banco. tás a perceber? - que karma lindo.
hugo abriu a boca.

o meu meio-irmão • joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora