24.

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— gostei mesmo de o ver jogar. - provoquei a ultima vez.

ele puxou me pela cintura, para tão perto dele que dava para o sentir.
fechei os meus olhos.

— não me voltes a dizer uma mentira dessas, por favor. - a mão dele entrou na minha camisola, eu retirei-a.
mas continuei encurralada.

— acredita, não vais ficar assim por muito tempo. - lambeu me a parte de cima da orelha, fazendo me pele de galinha.
mechi-me para tentar me soltar.
joão obviamente era mais forte que eu.

— agradecia que me soltasses. - remechi me.

então o mesmo soltou me, subi as escadas e fecheia porta, sentando me no chão ao pé da mesma, preciso de recuperar ar, aquele homem mete-me louca.
agora é a minha hora.
vesti uns calções que tinha pretos, super justos, e um moletom, e desci as escadas para ir buscar um iogurte.
abri a porta do frigorífico, joão queria passar para ir buscar qualquer coisa.

— posso passar? - ele disse olhando para mim.

— ninguém te está a proibir. - disse ainda a escolher o sabor.

— eu não vou passar assim, vais me deixar desfigurado. - ele disse e eu ri-me.

— vou demorar um bocado sabes, estou indecisa. - tinha o de morango e o de baunilha na mão.

— fodasse. - ele bufou.

senti-o a passar, o seu membro por mim, para ir buscar uma colher, ouvi um arfar interior dele.
que depois foi a correr para a casa de banho.

sorri.

quando voltou já não estava 'desfigurado'.

— queres brincar? - ele encostou se á porta da cozinha.

tinha acabado de levar a colher á boca, engoli o iogurte e passei a língua nos meus lábios, depois deitei a caixa do iogurte fora e coloquei a colher para lavar.

— não me apetece. - passei por ele, agaarou me pela parte interior do braço, fechou a porta e colocou-me de barriga encostada á porta.
soltei um gemido rápido.

— vou te fazer a pergunta de novo, mas desta vez, quero uma boa resposta. - susurrou.
o membro dele em contacto com o meu corpo deixava me maluca.
— queres mesmo brincar ás provocações? - susurrou de novo.

— hmhm. - disse fechando os olhos.

— ótimo. - beijou me o pescoço, largou me os braços e foi para a sala.
saiu uma bomba de ar dos meus pulmões.

fui á casa de banho enxaguar a minha cara, tomei um banho, e saí de toalha, fui me vestir na sala, onde joão estava.

— fodasse meu. - ele virou se para a parede.
— isso não é brincadeira. - vejo o mecher no cabelo.

— disseste se queria brincar, estamos a brincar. - sorri.
vejo o desamparado até ao quarto.
a fechar a porta com força.

sorri satisfeita.

catarina 3, joão 2.

quanto estava vestida bati á porta de joão.

— estou vestida. - disse.

ele abriu a porta.

— aquilo não se faz. - disse ele sem camisola e com calções cizentos de fato de treino.
esforçei me ao máximo para não olhar para baixo.

— a sério? - mordi o lábio, a olhar para ele, fixamente.

— o que? - ele cruzou os braços.

— não me faças olhar. - mordi o lábio.

ele aproximou-se, fazendo me suspirar.

— nem te atrevas. - ele deu mais um passo.
os nossos lábios roçaram um no outro para depois a língua dele entrar na minha boca num movimento lento, a língua dele deslizava pela minha, tocava no céu da boca, o rosto dele virava se para descobrir mais zonas da minha boca, a mão dele foi até ao meu pescoço, a língua dele fazia movimento tão bons na minha boca era uma mistura de sentimentos.
quando nos desaproximamos devagar.
eu abri ligeiramente a boca.

— tu beijaste-me! - disse ainda de boca aberta.

— e não vais ter coragem de dizer que não gostaste. - piscou me o olho e fechou a porta.

catarina 3, joão 3.

bufei para mim mesma.
desci as escadas com toda a fúria.

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⏰ Última atualização: Feb 12 ⏰

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o meu meio-irmão • joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora