12.

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— estamos bebados - disse lhe, virando me para ele.

— mais um motivo, amanhã não nos lembramos. - susurrou continuando a balançar as nossas cinturas.

olhamos olhos nos olhos.
suspirei, e agarrei na mão dele até a uma casa de banho mais perto.
fechei a porta encostando me nela, joão tinha uma mão na porta e uma na minha cintura, beijando me, ferozmente.
ele apertava a minha cintura com uma das minhas mãos em seu peito e uma em seu pescoço, continuando o beijo.
pegou me ao colo colocando me numa das casas de banho e fechou a porta a porta, trancando a.
o beijo continuo longo e quente.
empurrou me devagar para a parede, com a sua mão direita na minha perna, subindo ligeiramente.
ate chegar ao país das maravilhas, inclinei o pescoço, e tentei nao gritar, porque tinha demasiadas pessoas na discoteca e dentro da casa de banho.
os dedos dele faziam movimentos rápidos e fundos que me faziam estremecer.
para provocar ainda mais a língua dele percorria o meu pescoço inteiro, fazendo chupões.
grunhi. tinha de ser baixo, devido ás tais pessoas.
ele continuava os movimentos, senti a que ia explodir, literalmente, as minhas pernas tremelicavam, o "país das maravilhas" ardia, não ia aguentar mais.
deti-me, e joão sorriu para mim satisfeito.
desabotou o meu vestido e eu ajudei o a tirar a sua roupa, com delicadeza.
quando ficamos sem roupa os dois, ele começou me a tocar, por todo o corpo.
beijando cada parte de cima do meu corpo.
deu me um beijo agarrou me no colo, estava encostada á parede, com as pernas entrelaçadas na cintura de joão,
entrou dentro de mim, repetidamente e repetidamente, com força, demasiada força.
tapou a minha boca quando percebeu que ia grunhir.
sexo na casa de banho de uma discoteca check.
vesti mos nos e fomos para casa, ninguém lá estava, aterramos na cama, estavamos bastante cansados, que nem banho tomamos.

-

acordei nua, mas que porra?!
tapei me até a cima, não me acredito nisto!
joão ja estava a acordar não dava para me vestir, tive de me manter tapada.

— nós..- disse.
— bem, parece que sim. - reparou ele que estava sem roupa.

meti a cabeça na almofada, bufei.

isto é super constrangedor, não queiram experimentar.
tentei me vestir por baixo dos lençóis e dei privacidade a joão.
meti as mãos á cabeça.

— isto. não. aconteceu. - disse para mim mesma.

voltei a despir-me e entrei na banheira.
tomei um banho para acordar para a vida, cheirava a puro álcool.

sequei o cabelo, vesti um moletom e umas calças confortáveis e fiquei por casa, estava um frio tremendo na rua.

joão também desceu, pelos vistos também já tinha tomado banho, estava com umas calças para ficar por casa e sem camisola.

— tens o meu moletom. - ele abriu a boca.

— não sabia que era teu mas fica me melhor. - eu sorri e ele concordou, voltou a subir e foi buscar outro.

sem conversas sem nada o resto do dia inteiro, típico de joão quando tinhamos relações.
estou no meu quarto, a ver televisão quando oiço um monte de vozes lá em baixo, então decido descer, eram amigos (bonitos) do joão.

— quem é essa? - um gajo perguntou.

— é a minha meia irmã. - joão disse.

— filha do teu padrasto? - outro gajo sentou se no sofá.

— sim, é.  - joão parecia que não queria tocar muito no assunto.

— pode ficar aqui comnosco? - outro gajo perguntou, este era giro, era pequeno, cabelo meio castanho.

— se ela quiser. - joao disse e todos olharam para mim, meu deus do céu.

— hm, sim posso ficar aqui. - disse quando percebi que iam jogar fifa.
não sabia jogar, de facto.

— carregas aqui para passares, depois para chutares, aqui, e para rematares aqui. - o moreno explicou e eu acenei com a cabeça.

marquei o meu primeiro golo, estou extremamente orgulhosa.

— a sofrer golo de mulher? acordem mazé. - um gajo disse.

— ih bué machista. - o moreno disse, ok o moreno era lindo e acabara de me "defender".

— oh hugo, cala te e joga. - ok o moreno chamava se hugo, o meu deus.

marquei o segundo.

hugo colocou as mãos na cabeça, surpreendido.

vi joão a ir para o piso de cima.

— eu já venho. - subi as escadas para ir ter com joão que não pareceu gostar da ideia.

— o que se passa? - cruzei os braços.

— não gosto dessas tuas cenas com o félix. - ele olhou para mim cruzando os braços também.

— que félix? - disse.

— o hugo, o hugo catarina. - ele disse

— só estavamos a jogar, pela mor de deus joão. - ia voltar para lá mas ele impediu me.

— achas que me vou deixar que me faças de palhaço? - njnca tinha visto joão assim, chateado, muito chateado.

— que conversa é essa? joão eu só estava a jogar com ele porra. - disse um pouco mais alto.

— sinceramente.  - ele disse e pirou se.
passou-se.
crise de ciúmes, mas graves.

— o joão? - o tal hugo perguntou.

— está no quarto dele, se não se importam podem ir andando? - eles concordaram, hugo foi o último a sair, deu me um beijo em cada bochecha, mesmo no momento em que joão estava nas escadas a observar.

eles sairam e eu fechei a porta.
virei me para joão, estava a olhar para mim.
e depois subiu, não o vou incomodar.
subi, mas para o meu quarto.

o meu meio-irmão • joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora