love me like you do - ellie goulding
tenho os olhos inchados de tanto chorar.
lavo a cara com água gelada, pentei me e desci as escadas.
joão está no sofá a maxer no telemóvel, ligo a torradeira e faço uma torrada.
os pais estão em casa mas nenhuma deles abre a boca.
fiz as minhas torradas coloquei as num tabuleiro e subi as escadas até ao meu quarto.
alguém bateu á porta.
era o meu pai.
estava tão chateada com ele, que nem lhe podia olhar para a cara.— catarina, abre a porta, já. - abri.
— eu contei á mãe do joão porque já estava mais do que óbvio. contei á mãe do joão porque isto não pode acontecer. - ele disse.
— porque não? - uma lágrima escorreu me pela face.
— são meios irmãos, catarina. - eu levantei me.
— se não tivesses com a mãe dele, não eramos nada. - deitei outra lágrima.
— mas eu estou, e nós vamos casar daqui a dois dias. - ele disse numa voz alta.
— porque é que o tinhas de fazer, eu amo-o pai, eu - não sabia o que dizer, mas era real, eu amava joão com todo todo todo todo o meu coração.
— isso não é amor e tu sabes bem disso. - ele disse me.
— desculpa? desde que entramos nesta casa, tu não te ris, tu não olhas verdadeiramente para a mãe do joão, tu não és feliz, tu não a abraças, tu não a beijas, tu não a amas, pai. - mais umas lágrimas escorreram.
— e o que é que tu sabes sobre amor, ainda és muito jovem. - ele disse.
— e tu sabes? - chorei.
o silêncio invadiu aquela divisão.
— era o que me parecia. - agarrei nas chaves e sai de "casa".
vejo joão a sair.— vais falar comigo? - ele agarrou me pelo braço, quando ms virou viu que estava a chorar.
abraçou me.
choramingava em seu abraço.
estava mesmo a precisar dele.
quando o abraço separou-se, ele olhou me nos olhos.— eu amo-te. muito. e não vai ser por uma merda destas e me vais deixar. - sorri surpreendida.
— tu.. - ele sorriu fechando os olhos.
— amo-te. - sorri ao ouvi lo dizer.
— eu também, muito. - ele sorriu.
começou a chover uma carga de água, nós estavamos lá fora, á frante da casa onde nos conhecemos, onde nos apaixonamos.
— vais ficar doente, anda. - ele disse, mas eu fiquei cá fora.
— não, eu não quero voltar aí. - ele arqueou as sobrancelhas.
— então eu também não vou. - ele voltou a ficar á minha frente.
sorri levemente.
a boca dele foi directamente á minha, a chuva caia e bem, um verdadeiro beijo que só acontecia nos filmes de Hollywood.
não queria que este momento terminasse, queria beija-lo até o dia de amanhã, queria tê-lo para o resto da minha vida.pai de catarina pov'
eu e mãe de joão estavamos a ver aquele cenário, ver a minha filha finalmente apaixonada era tudo para mim, nunca quis o mal para ela, apenas eram meios irmãos mas se não tivesse conhecido a mãe de joão, ela tinha razão, eles não eram nada.
mãe de joão ia lá para fora impedi-los, mas puxei a pelo braço.— deixa os, estam verdadeiramente apaixonados, dá para ver, não estragues o momento, um momento só deles. - mãe de joão acenou com a cabeça.
e ficamos ali a ver.
joão pov'
catarina beijava me, com esta chuva toda em cima, a verdade é que ninguém queria parar o beijo, era o nosso momento.
quando o beijo terminou, sorrimos um para o outro, caramba, era apaixonado naquele sorriso.
sorri também.olhamos para a janela da casa, tinhamos a minha mãe e o pai de catarina a sorrirem para nós.
suspirei.— queres voltar para lá? - encostei a minha testa á dela.
— sinceramente, não sei. - ela disse.
agarrei em suas mãos, para lhe transmitir conforto.
ela suspirou.— temos de falar com eles. - disse também ela.
— então vamos. - eu acenei com a cabeça.
a porta estava aberta, então entramos.
— nós- - ia disser, mas a minha mãe interrompeu.
— vão mazé tomar um banho. nada de badalhoquices. - ela sorriu para nós e nós fizemos o mesmo.
a minha mãe tinha nos acabado de aceitar, não sei como, mas ela tinha o feito.subimos.
beijamo-nos mais uma vez.— nada de badalhoquices. - repeti.
ele riu-se.
— nada de badalhoquices. - ela disse.
tomamos um banho, sem badalhoquices.
secamos o cabelo um do outro, vestimos-nos.
ela suspirou.— ei, então? - virei me para ela.
— não sei como é aue a tua mãe aceitou isto. - ela sorriu.
eu ri-me.
— para ser sincero também não sei. - disse.
catarina pov'
descemos.
o meu pai sorrira para mim.
percebi no exato momento, que tinha sido ele que tinha feito com que a mãe de joão tivesse concordado com isto tudo.
sorri de volta.
larguei a mão de joão e fui direita aos braços de meu pai.— minha pequenina. - ele abraçou me.
— como? - disse no abraço.
— tenho os meus talentos. - ambos rimo-nos.
— desculpa por ter traído a tua confiança filha, eu mudei de ideias ao ver vos á frente daquela janela, algo dentro de mim despertou, pdoibi a mãe do joão de vos ir tirar o momento, porque pensei no que me tinhas dito, se não estivesse com ela, vocês não eram nada, então porque não deixar isto acontecer? joão, peço te uma coisa, faz a minha filha a menina mais feliz do mundo. - o meu pai acabou o discurso comigo a chorar.— prometo que vou fazer a sua filha, a mais feliz do mundo. - sorri para joão quando disse aquilo.
— obrigada. - abraçei a mãe de joão, por mais que parece se estranho.
não tens de quê querida, sejam felizes. - ela sorriu para mim.estavamos conversados, estavamos livres, parecia que nos tinham tirado tijolos dos ombros.
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o meu meio-irmão • joão neves
Fanfictioncatarina vai conhecer a sua nova "família" que odeia, por que agora tem um meio irmão famoso, ela não gosta dele porque acha que ele têm a mania que é bom só por sua fama, mas o mais inesperado está por vir. a história contém - sexo, palavrões!