22.

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— jo- - beijou me.

— tu beijaste me! - empurrei-o.
— vá lá. ambos queremos sair daqui, vamos facilitar. - pôs uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
engoli saliva.
a mão dele desapertou o meu vestido.
a boca dele invadiu a minha, com toda a ferocidade.
tirou o meu vestido para baixo, ficando eu e ele apenas de roupa interior.
tocou no meu corpo.

— despacha-te. - tirei o meu sutiã e ele os boxers, ele sentou se na cama e eu em cima dele, beijei o, a minha língua passou na dele rapidamente.

— vais dizer que não tinhas saudades disto. - agarrou na minha nuca, aprefundando o beijo.
apertou me a coxa, soltei um gemido, no meio no beijo.

— talvez. - continuei o beijo.

- PUTA QUE PARIU. - ouviu se lá de fora.

rimo-nos.

tiramos o resto da roupa interior e fui deitada na cama.
foi beijando o meu corpo, quando chegou lá em baixo, tirou a parte de baixo, que estava colocada ao meu corpo.
beijou me as pernas fazendo me arquear as costas.

— joão. - digo.

— não penses nisso. - pensou exatamente o mesmo, o meu trauma.
lambeu me a perna.
grunhi.
voltou para cima mas oos seus dedos faziam movimentos, dentro de mim.
abri a boca para soltar uma respiração rápida.
os dedos aprefundaram, fechei os olhos, com força.
os movimentos tornaram-se mais rápidos.
fazendo me quase gritar de tão ofegante que estava.
grunhi de novo.
quando não aguentei mais, quando as minhas paredes já estavam a doer, quando senti que ia explodir, então veio-me, fazendo me suspirar.

— porra catarina. - ele sorriu satisfeito.

prendi o cabelo com uma mola.

— despacha-me isso.  - digo.

— e se eu não quiser? - deu me um beijo lento, provocando.

abri a gaveta e tirei o preservativo, abri o e coloquei-o nele, ele sorriu.

— porquê tão depressa? até parece que não estás a gostar. - susurrou, provocando.

dei lhe um mini murro no peito.
beijou-me, cruzei os meus braços no seu pescoço, e fiz com que a minha língua entra-se na sua boca, agarrou me no maxilar, aprefundando e aprefundando, o clima foi esquentando e esquentando, o beijo acelerou, e ele demorou menos de segundos a unir os nossos corpos.
não penses no trauma, não agora.
ele compreendia, portanto começou devagar.
eu agarrava em seu cabelo, na nuca, a cada penetração, ia mechendo em seu cabelo, fazendo movimentos circulares.
quando pedi para ele acelerar, ele fê-lo.
porra.
gemi, muito baixo, apenas para ele o escutar.
ele arfava, a cada penetração e devido ao gemido que eu lhe dei no ouvido, deixava-o maluco.
os nossos corpos uniam-se e separavam-se, muito rapidamente, a cama tremia, e fazia também imenso barulho, ambos estavamos ofegantes, mas nenhum de nós queria parar.

— catarina, ah, porra. - ele continuou a penetrar.
coloquei a cabeça encostada á almofada.

— joão. - disse ofegante.

— aguenta, aguenta. - susurrou, e logo a seguir eu gemi.

— não dá mais, joão. - disse numa voz baixa.

deu umas últimas penetradas, até eu gozar e nos separamos.
ambos respiramos como se fossemos morrer amanhã.
estavamos virados de cabeça para cima.
ofegantes como nunca.

— já podemos sair daqui, certo? - foi a única coisa que me passou prla cabeça.

— é isso que tens a dizer? - ele riu-se.

— o que mais havia de dizer? - perguntei.

— ai joão és tão bom na cama! - ele imitiu uma voz fina ao dizer aquilo.

dei-lhe um murro no peito e ri-me.
vestimo-nos e saimos, estava toda a gente basicamente á porta, eu fui a primeira a sair.

riu-me da cara deles, todos chocados.

— não têm mais que fazer? - perguntei.

eles desceram todos.
eu fui tomar um banho e depois foi joão.

o jogo continuava, eram 22h02 da noite.

— não pertendo ir para a cama com mais ninguém. - sentei-me na roda.

— és fiel né? - rafa gozou.

— opa que estúpido. - disse.

joão rodou a garrafa.
calhou numa loira, era bastante bonita.
antónio virou a carta e leu.

— "faça a/o gozar em 3 minutos ou beba 5 vezes." - ele pousou a carta.

— quem é que me leva a casa? - ele agarra na garrafa e bebe as 5 vezes.

— anda, vamos, tás quase a tombar.- disse levando me.
ajudei o a levantar.

— vão acabar o que não terminaram, né? - david neres interferiu.
eu abanei a cabeça, rindo-me.

eu estava menos bêbada então conduzi eu.

— ai de ti que adormeças! - gritei para joão.

— ai ta bem, vou tentar. - ele disse a aconchegar-se no carro.

pôs a música alto.
tocava uma música aleatória da rádio, mas por acaso, eu conhecia.
cantei juntamente com a música para ter a certeza que joão não adormecia.

— baixas essa merda? - ele disse com a mão estendida, apontando para a rádio .

aumentei um pouco mais.
dei um sorriso irónico.

— não. - o sorriso desapareceu em cinco segundos.

fomos o caminho todo com a música a estourar, quando estavamos a chegar a casa, baixei a música e ambos entramos.
eu dava apoio a joao que nao se conseguia pôr de pé.
deitei o e ele adormeceu logo.
fui para o meu quarto, tirei aquele vestido e vesti o pijama, já tinha tomado banho então fui logo dormir, porque estava de rastos.
não sei como é que acabamos de fazer aquilo, mas amanhã é outro dia.

o meu meio-irmão • joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora