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say you won't let go - james arthur

levantei-me, lavei me e pentei me, desci as escadas, provavelmente já estavam a comer, então preparei o meu pequeno almoço e sentei me á mesa.

— ui a menina já come! - o meu pai disse.

joão sorriu discretamente para mim, e eu olhei para ele a sorrir também.

quando acabamos de comer, fomos para o sofá os dois mas estavamos separadissimos, os pais não iam sair de casa de manhã, olhavamos um para o outro, sem nos podermos abraçar, desisti e fui para o meu quarto, deitei me a olhar para o teto quando o meu telemóvel toca.
era uma mensagem de joão.

joão_neves87
dormiste bem?

tinha dormido mais que bem, sorri para o ecrã digitando "bastante bem, por a caso, e tu?"

"também, queres ir ao colombo hoje?"

"claro, mas os pais estão ai em baixo, só se quiseres ir á tarde"

"consegues estar pronta às 15h?"

"vou tentar! - não sabia se ponha um coração se não, a verdade é que fui eu a disser que queria ir devagar, então foi só "vou tentar!"
pôs o telemóvel ao meu lado, e respirei fundo, no que isto ia dar senhor..

levantei me para escolher a roupa, catarina vamos ao colombo não a um met gala.
respirei e tirei uma camisola de manga comprida, umas calças de boca de cino pretas e no final uns brincos pendentes, fiz uma trança e fui lavar os dentes, fiquei mais ao menos 1 hora na casa de banho.

quando saí tinha o joão na porta a olhar me com os seus olhos a brilhar, parece que nunca tinha visto uma mulher na vida, sorri timida, ele ia disser qualquer mas não lhe saia nada isso fez me rir, ele respirou fundo e eu sorri abraçando-o, agora ...

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quando saí tinha o joão na porta a olhar me com os seus olhos a brilhar, parece que nunca tinha visto uma mulher na vida, sorri timida, ele ia disser qualquer mas não lhe saia nada isso fez me rir, ele respirou fundo e eu sorri abraçando-o, agora era o máximo que podiamos fazer.
sentia me tão bem em seus braços, era um porto seguro.
joão estava com uma camisola branca de manga comprida e umas calças de ganga azuis não muito largas mas também não muito apertadas.
ele agarrou me na mão e descemos os dois, os pais já não estavam lá, como é óbvio, o mesmo abriu me a porta, eu sai e entramos os dois no carro, não moravamos muito longe do colombo, eram dez minutos de carro.
estava mais ou menos cheio, almoçamos, com umas 300 fãs a pedirem autógrafos por todo o lado, isso irritava me não pelos ciúmes mas joão não estava em trabalho estava a viver a sua vida, e elas não o deixavam.
quando acabamos de almoçar, levantamos nos e fomos direitos á zara.

— pronto para passar 6h a fazer compras comigo? - ele riu-se.

— por ti ficaria um dia inteiro em pé. - eu ri-me.

tirei uma camisola para experimentar e umas calças, eu entrei no provador e joão ficou lá fora.
quando disse que ele podia abrir, ele abriu e cada vez que vestia uma roupa ele abria a boca, eu sorria.

— até te beijava agora. - ele disse a olhar para mim.

— és mesmo parvo. - fechei o provador e vesti as calças.

abri o provador, e ele pôs a mão á cara eu ri-me.

— joão pela mor de deus. - gargalhei.

— estás linda. - meu deus eu amava aquele homem.

corei e voltei a vestir me, é claro que foi uma luta para pagar, joão conseguiu vencer a luta.

— se pagas mais alguma coisa, eu espanco te, a sério. - disse séria.

— prometo. - ele sorriu e eu também.

uma menina para ai de 14 anos chegou perto de joão e perguntou se podia tirar uma foto com ele, achei a fofa, o meu sonho era ter uma filha, desde sempre, sempre achei querido.

joão sorriu para ela e então tiraram a foto, a menina dirigiu-se a mim e  disse:

— és a namorada dele? - ela parecia curiosa.

sorri para neves.

— na verdade sou irmã dele. - sorri para a criancinha e ela sorriu de volta.

— diz me outra, vocês ficavam bem. - ela disse e simplesmente foi embora, ambos rimo-nos.

estava uma multidão no colombo, está sempre, e multidão podia dizer rumores, mas joão "cagou" nisso, simplesmente entrelaçou as nossas mãos, olhei para ele e ele sorriu para mim, fomos até á saida, admirava o facto de joão ter umas 500 fãs ou até mais a pedirem lhe uma foto mas ele nunca me largava a mão, nunca.

saimos e entramos no carro, tinha poucos sacos, não precisava de muitos mais pôs na mala do carro e entrei á frente, virando me para ele, ele também virou a cabeça á minha direção.
sorrimos.

— disseste que querias ir devagar. - ele percebeu o que eu queria fazer.

respirei fundo e dirigi-me aos seus lábios, o mesmo agarrou no meu pescoço para aprefundar o beijo, a língua dele pediu aceso para entrar dentro da minha, aceitei, não era um beijo qualquer, era um beijo apaixonado, um beijo que nós os dois estávamos a espera á algum tempo, quando o paramos as nossas testas estavam "coladas", respiramos.

— qualquer passo que for rápido demais, ou que achar que estamos a ir rápido demais, por favor avisa.

— precisava tanto disto. - referi-me ao beijo.

— também eu, catarina, também eu. - ele susurrou beijando me a testa.

sorrimos os dois, ele ligou o carro, estava a tocar a minha música preferida do james arthur, "say you won't let go", joão percebeu que estava a cantar para mim virada para o vidro, então ele aumentou ligeiramente o rádio, eu sorri para ele e fomos a cantarolar, porque pelos vistos ele também a conhecia.

o meu meio-irmão • joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora