musica recomendada para ler este capítulo: — love in the dark - adele.
despimos nos e entramos na banheira, os seus dedos passavam pelo meu corpo, fazendo me arquear as costas, a água batia em nossos corpos, as suas mãos faziam de tudo e mais alguma coisa.
até ouvirmos a porta lá debaixo, barulho de chaves, merda.
— shiu, ouviste? - eu disse.
— ouvi. - mordeu me o pescoço, saiu da banheira, os pais ja tinham entrado.
— joão! catarina! - eles gritaram.
— merda! - susurrei.
— sim, estou quase a descer. - ainda não se tinha vestido.
— eu já vou. - tirei uma toalha enrolei-me, sequei me rapidamente e vesti o pijama, joão fez o mesmo.
— desce tu primeiro. - ouvi mos alguém a subir as escadas.
— merda merda merda merd- - ele tapou a minha boca.
antes da mãe de joão subir ele pôs se em seu quarto e fechou a porta.
saí primeiro e depois saiu joão de seu quarto, esta foi por pouquíssimo.
regra n1: nunca fazer sexo na casa dos pais.descemos e ajudamos a arrumar as compras, desde aí, ficamos sem falar.
tudo ficava estranho quando nos envolviamos, podia ser só á frente dos pais, mas não, nem cá fora me falava.dobrei a roupa no meu quarto que acabará de ser passada e estava a guarda la em gavetas, quando oiço a porta a ser aberta e encostada.
— desculpa, não se volta a repetir. - era a voz de joão, ambos sabiamos que era arriscado fazer coisas que não deviamos fazer, ainda por mais, eramos agora meio-irmaos mesmo que não significa-se nada.
— acho que deviamos parar com isto. somos meio-irmaos, não podemos continuar o que não deviamos ter começado. - "lançei o foguete" virando me para ele.
— catarina..estás a dizer que tudo o que fizemos, não significou nada para ti..? - ele disse.
joão tirou a minha virgindade, naquele dia, não ia com toda a gente, eu senti algo, algo que nem eu sei explicar.
— não. - recarreguei o ar que me faltava nos pulmões.
ele abanou a cabeça e saiu do meu quarto, sentei me na minha cama, não podia chorar, por nada, mas apetecia me chorar, apetecia me gritar, pôr tudo para fora, mas não podia, a mãe de joão e o meu pai estavam lá em baixo, e podiam chamar me a qualquer momento, vesti me rapidamente, agarrei na minha mala e ia sair.
— onde vais querida? - a mãe de joão disse, era mesmo muito querida, só estava a fazer o papel que a minha mãe não conseguiu fazer, porque faleceu quando eu tinha 10 anos.
— estou a precisar de ar fresco. - sorri, um sorriso forçado.
— mas está tudo bem? - ela disse.
— sim, sim. - disse e ela a acenou a cabeça, abri a porta com a chave, oiço alguém a descer as escadas muito rápido.
— catarina espera! - fechei a porta e dirigi me ao uber que havia chamado, ainda não tinha carta de condução.
— eu já disse o que tinha a dizer, não compliques isto, por favor. - deitei uma lágrima, limpando a.
os pais já não estavam a ver, estavamos muito lá ao fundo.
— sim disseste, mas não é isso que eu sinto que tu sentes, eu sei disso. - ele aumentou a voz.
— desde quando é que tu sentes alguma merda? - eu ri-me, mas só me apetecia chorar.
entrei no carro, e o uber dirigiu me até ao meu jardim preferido, o jardim que ia com a minha mãe todas as manhãs, meu deus ela adorava este jardim.respirei o ar que tinha que respirar, lanchei num café perto do jardim, nem sei se estou preparada para entrar pela'quela porta.
bati á porta, não tinha trazido chaves.
não me digas que vou ficar cá fora até alguém chegar.
oiço chaves a destrancar a porta então pôs as mãos nos bolsos.
era joão, ele percebe, percebe a minha decisão, ele deu um sorriso forçado e eu também entrando, tirei as luvas, pôs o casaco pendurado, descalçei me com ele a olhar para mim, cada vez que não olhava para ele.
subi as escadas, uma lágrima caiu, sentei me na cama, e começaram a vir lágrimas e lágrimas, sentia um vazio dentro de mim, um vazio que só ele podia preencher, peguei num dodot para tirar a maquilhagem se não manchava o lençol da cama.
chorava e chorava, iria ser uma noite bastante difícil.
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o meu meio-irmão • joão neves
Fanficcatarina vai conhecer a sua nova "família" que odeia, por que agora tem um meio irmão famoso, ela não gosta dele porque acha que ele têm a mania que é bom só por sua fama, mas o mais inesperado está por vir. a história contém - sexo, palavrões!