15. minha companhia

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- Felix, por favorzinho eu te imploro, Nunca te pedi nada!- diz ao que gruda as mãos em cima da cabeça, como forma de implorar.

- Meu deus, aquele garoto tá te deixando maluco, eu nunca te vi assim.- responde com uma das mãos na cintura.

- Maluco? Claro que não, eu faria isso pra qualquer um.

- Não você não faria, e todos nós sabemos.- um garoto baixinho e bombado aparece na porta.

- Ahh, assim você não ajuda.- respira fundo e volta seu olhar novamente ao Felix.- por favor, faça isso por mim também!

- Minho...- um olhar de diversão se transforma em um de preocupação, e no mesmo momento o sarndento pega o mesmo e coloca na cama.

- Oque foi?

- Seu nariz.- se abaixa para pegar um lenço.- tá sangrando de novo.

- Tá tudo bem, eu me acostumei.- a visão se tornou turva por um momento, e se não estivesse sentado na cama, conserteza se veria no chão agora, felix vai para cima do garoto, como forma de segura-lo.- Eu estou bem.

Aquilo acontecia com tanta frenquencia agora, que não era mais uma surpresa pra si. Nas primeiras vezes seu peito doia em ansiedade, por ter uma possibilidade de viver tudo aquilo de novo, agora ele so queria passar o tempo, o seu restante de tempo.

- Oque você precisa pra fazer oque tiver e fazer com o garoto?- Vira o pescoço para olha o outro homen presente na sala que continha a mesma feição de preocupação.

- Porque mudou de opinião?- Ele sabia que seu amigo faria de tudo por ele, principalmente presenciando essa situação.- um projetor, e um cheascake.

- Tenho meus motivos.- Engole em seco.- Mas não pode ser tão tarde, e eu quero que leve um acionador, caso se sentir mal ou algo acontecer, me chame. Changbin vai montar lá em cima tudo, não se preocupe, apenas descanse.

- Obrigado.- já deitado e enfim fechando os olhos de vêz, Minho dorme de cançanso no mesmo instante.

Era sempre assim, mas por sorte ele não se sentiu queimar o corpo por dentro dessa vez.

- Você acha que é bom fazer isso, lix?

- Eu acho que e a única coisa que agente pode fazer pra deixar ele feliz, ele não percebe mas, ele mudo muito depois que conheceu jisung.

- Ele não e perigoso? E aquilo tudo de..- sua fala e cortada.

- Minho sabe oque está fazendo, ele não confiaria em qualquer um. Ele sente na pele oque ele tá sentindo agora, e eu cuido do garoto também, não me parece querer fazer algum mal.

- Se é oque vc acha, tudo bem pra mim.

O loiro acente meio preocupado, se importa demais com o amigo, e isso tudo o deixa frustado, ele passar por tudo o que ele já passou, da pior maneira e ninguém poder ajudá-lo, A única coisa que está no seu alcance e deixá-lo feliz, e se ele fica feliz com jisung, pode ter certeza que Felix vai fazer de tudo pra o ajudar.

(...)

Já era umas sete da noite, estava tudo parcialmente escuro, Minho estava a despertar, sentindo a ardencia das luzes brancas e fortes em seu olho, e o cheiro impregnado de hospital e remedios, o de seu costume.

- Não vai levantar? Han já deve está indo para o terraço, ele ficará triste se você não aparecer lá.

- Mas eu não fiz nada, nem o chamei ainda.- Suspira, e volta o olhar ao amigo, que continha um sorriso em meio aos labios.

- Confia em mim, apenas seja feliz.

-Eu não entendo...- Encara o loiro com uma feição confusa.- Por que realmente sedeu isso por mim?

-Por ele. Ele e a luz que você não tinha a muito tempo, dês da ida de Hae-won. - Aquele nome o fez tremer o corpo, e uma vontade imensa de chorar surgiu em seus olhos.

- Por que?- A voz estava fraca e rouca.

-Você vai descobrir sozinho, agora vai lá antes que ele te mate literalmente.- Suspira pesadamente.- Vou te esperar voltar pra poder ir pra casa.- lhe intrega oque era obvio ser aqueles botões que os pacientes chaman ajuda, assim o garoto anda ate a saída indo em direção ao terraço.

Um frio na barriga o consumia, escutar esse nome sair da boca de outra pessoa o pesava, as memorias voltavam duras como quando vivencio tudo. Fazia de tudo para que as lagrimas não rolassem.

Jisung.

Ele tava lá. Da mesma forma que se viram pela primeira vez, sentando a beirada do muro, no ultimo andar daquele fadidico hospital. Como ela, como Hae-won. Antes de se matar na sua frente, antes de morrer por um pequeno discuido seu. Seu erro foi não conseguir amar de volta, e seu karma foi perder tudo. Aquilo se repetiu tantas vezes.

Seu irmao, Hae-won, sua mãe , agora... jisung?

As mãos tremian, e enfim uma lagrima rolou em sua bochecha ate fazer a ultima curva e acabar em seu pescoço. Viu o garoto descer e se virar para si. Ficando de pé a sua frente.

- Achei que não viria mais.

Segurou as proprias palavras, ou se desmontaria ali mesmo.

- Eu te prometi ji, me espere caso eu demore um pouco, a dor me deixou lento com o tempo.- Seus olhos briravam em alivio, de o ver ali, a sua frente- eu vou chegar, apena fique. Espere por mim.

- Eu vou tentar- Seus labios se curvam em um sorriso, o melhor sorriso que ele poderia ver, os olhinhos fechados, os dentes amarelados aparecendo, os labios meio machucados e grandinhos. Em meio a tantos erros, aquilo parcia tão certo. Ele queria encostar os seus labios em han, queria sentir todas as suas dores e roubalas para si, queria cura-lo com seus toques.- Eu não posso te prometer isso, sou meio impaciente ja tava indo embora, seu amigo me pedu pra vir eu achei estranho mas... Minho?- o garoto e viu agrrando o tronco do pequen em um pequeno abraço. - Você me pega desprevenido, e sempre assim. eu não gosto.

- Me desculpe, não farei mais- Ainda no aconchego do garoto, dita baixinho para que apenas ele ouvisse- So mais um pouquinho, será a ultima vez.

E eles ficaram assim sentindo o calor dos corpos em meio ao frio da noite por um bom tempo.

(...)

Havia um paninho com estrelas no chão, alguns doces em uma cesta e o projetor virado para uma parede, desligado.

- Nossa eu não tinha visto isso antes.

- Vem, senta aqui comigo!- E assim jisung fez, se sentiu levemente quente com essa aproximação estranha. Se sentia próximo, realmente como se tivessem um vínculo.

- Que filme vamos assistir?

- Ia te perguntar a mesma coisa.- Se encararam como se a resposta tivesse em seus olhos, mas na verdade só estavam se distraindo.-Meu primeiro amor!

- hm, seu oque?

- O filme, meu primeiro amor, oque acha? Tem também up altas aventuras ou pode ser...- sua fala foi cortada.

-Meu primeiro amor, parece interessante.

-Tudo bem- Tira seus olhos dos de han, se vira para colocar o filme enquanto o mais novo apreciava cada detalhe de seu rosto, suas mãos, braços, boca, a forma como ele dava leves piscadas e a respiração desregulada.

" Você me deixa tão surtado com pequenas coisas, será que faz ideia disso?"

O filme começa sem que troquem uma sequer palavra, o garoto entendeu oque Minho estava fazendo, ele tava cumprindo o acordo.

Tava seguindo sua lista.

Aquilo tava tão bom, aconchegante e quentinho, era um sentimento de afeto que nunca teve. Mas ele queria mais, queria algum outro tipo de toque como teve mais cedo, queria o calor de um corpo.

Ji.

Ele não conseguia tirar esse pequeno apelido que lhe foi dado, da cabeça.

~
Capitulo não revisado

Espero que tenham gostado!!
Bjss

Take me out of here | Me Tire Daqui- MinSungOnde histórias criam vida. Descubra agora