20. A raiva crescente

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"quando a vida parecer um peso, lembre de mim e dos nossos breves momentos juntos"

Jisung tinha uma feição estranha de formando no rosto. Tava tão exausto que mal conseguia sair da cadeira de rodas, mas mesmo assim o fez. Todas as marcas que tinha no seu corpo doíam em uni solo, foi forçado a fazer milhares de exames dês de cedo e não pode dormir bem, enfermeiros usavam remédios estranhos em si e o destratavam por sua reputação.

Ele tinha ódio, um ódio que crescia todos os dias, uma tristeza que fazia seus dias monótonos e estranhos, aquela sensação de vazio é uma vontade imensurável de acabar com tudo.

Quando se está num hospital cercado de remédios, exames, dores constantes e pessoas que faltava o matar de ódio, o pensamento mais normal seria a vontade insaciável de tacar fogo no hospital e ver as pessoas gritando de dor com si próprio.

Se ele era taxado de coisas tão ruins, e já estava farto de ser o filho da puta que esfaqueio o pai, mesmo não tendo lembranças vividas desse momento, era melhor fazer pior que ser só um assassino maluco é doente. Então queimar todos vivos não era algo impossível.

Jisung agarrava os ombros magros e frágeis do enfermeiro a sua frente.

- Não brinca comigo, seu merda- sua força aumentava de uma forma que o loiro começou a tentar se soltar o mais rápido possível pela dor em seus braços.- ele tá bem? Não está? FALA!

Felix tava desnorteado, a pessoa a sua frente era um completo estranho, não era o jisung. Ele solta bruscamente Felix tentando ir para fora do quarto, mas foi impedido.

- me solta. Eu não quero te machucar.

-oque você vai fazer? Me matar igual fez com seu pai? - foi da boca pra fora, mas o garoto não se arrependeu, han agia de uma forma anormal a sua frente e se aquilo fosse o acorda pra vida ele falaria quantas vezes fossem possíveis.

Um tapa foi desferido em seu rosto.

Sentiu o sangue em sua boca se alastrando e assim vendo o garoto a sua frente piorar seus atos, não se importa de o sedar.

Vendo sua face mudar para uma de preocupação e depois desmaiar em seus braços.

Ele tava louco pelo Minho.

(...)

Era de madrugada, novamente, Jisung está deitado na cama, com os olhos fixos no teto, a expressão intensa e perturbada, havia acordado e estava tentando processar oque tava acontecendo, e ligando as suas emoções a flor da pele. O monitor cardíaco ao lado de sua cama emite um bip ritmado, mas sua mente está uma confusão de pensamentos ansiosos e raivosos. Ele morde o lábio, sentindo uma mistura de desespero e determinação. Ele vira a cabeça bruscamente para a porta entreaberta vendo de relance o buquê de flores no chão, como ele tinha derrubado hoje mais cedo, onde uma fresta de luz do corredor penetra na escuridão do quarto.

sussurrando, com uma voz rouca e fervorosa-Minho... preciso te ver.

Ele se senta na cama com um movimento abrupto, ignorando a dor dos ferimentos recentes. Desliga o monitor cardíaco com um puxão forte, fazendo o bip cessar imediatamente. Arranca os cabos de monitoramento de seu corpo com um movimento brusco, seus olhos brilhando de determinação insana. Ele desliza para fora da cama, cambaleando um pouco, mas firme em seu propósito.

Jisung abre a porta do quarto com um movimento rápido e silencioso, ainda com dificuldade, olhando ao redor com desconfiança. O corredor está quase vazio, exceto por um enfermeiro distante, ocupado com papéis. Jisung caminha com passos rápidos e decididos, sua expressão alternando entre raiva e ansiedade. Ele murmura para si mesmo, com os olhos fixos na direção do quarto de Minho.

- Ninguém vai me impedir.

Ele procura por todos os quartos possíveis que ele poderia estar, até que o encontra.

A porta do quarto de Minho está fechada, mas não trancada. Jisung a empurra com força, entrando no quarto com um movimento abrupto. Minho está deitado na cama, o rosto pálido e sereno, respirando com dificuldade através de um tubo de oxigênio. Jisung se aproxima rapidamente, seus passos ecoando pelo quarto silencioso. Ele pega a mão de Minho com força, seus olhos fixos no rosto do garoto.

Ele se sente mal, como se aquilo fosse sua culpa.

- Minho... estou aqui. Você me ouve?

Minho não se move, mas a presença de Jisung parece trazer um estranho conforto. Jisung começa a respirar de forma irregular, a emoção transbordando. Ele aperta a mão de Minho com mais força, como se sua própria força pudesse trazer o amigo de volta.

desesperado, quase gritando.
- Minho, por favor, acorde! Eu preciso de você!

Ele ouve passos se aproximando no corredor e sua expressão muda instantaneamente de desespero para fúria. Ele solta a mão de Minho abruptamente e se vira para a porta, seus olhos selvagens brilhando com uma mistura de raiva e medo.

- Ei, você não deveria estar aqui!

Jisung murmura baixo, e corre em direção à porta, empurrando o enfermeiro para o lado com um movimento brusco. Ele corre pelo corredor, os olhos insanos buscando uma saída, a respiração rápida e irregular. O enfermeiro grita por ajuda, e outros funcionários começam a correr atrás dele.

Ele vai pro terraço

Sua respiração estava ofegante, estava ansioso.

Se lembrava perfeitamente de todos os momentos quê tiveram.

Porque ele tava assim? Ele sentia que a vida do garoto tinha escorregado por entre seus dedos.

Se posicionou como todas as noites sentado naquele lugar.

A beirada do muro, sentindo todas as dores que o consumiam.

Só esperavam que Minho chegasse ali e o impedisse como da primeira vez que os viram, que ficasse com sigo todos os dias e que o ensinasse mais coisas desse mundo desconhecido pra si.

Veio tão rápido e foi em bora igualmente.

Mesmo que tenta-se combater a dor com dor naquele momento não sentiria nada, ou se rouba-se remédios para ficar dopado ele não sentiria felicidade alguma.

Uma hora o achariam de novo, o puniriam, e voltaria a estaca zero.

~
(Não revisado)

Boa noite...

Take me out of here | Me Tire Daqui- MinSungOnde histórias criam vida. Descubra agora